Numa manhã, acabada de acordar, andava a passear, olhando as cores do rio e do ar.
Reparei. Na beira do rio, um vulto de mulher. Curvada. Batendo a roupa na pedra. Aproximei-me. Olhei-a. Olhou-me.
- Precisa de ajuda?
- Não. Ao longo da minha vida nunca ninguém me ajudou.
Afastei-me e fiquei ali. Observei-a, pormenorizadamente; era uma mulher sofrida, que trabalhara a vida inteira, carregando uma enorme cesta de roupa, e esperei demoradamente por um sorriso que nunca aconteceu…
Mariana Carvalho; 11º C
Reparei. Na beira do rio, um vulto de mulher. Curvada. Batendo a roupa na pedra. Aproximei-me. Olhei-a. Olhou-me.
- Precisa de ajuda?
- Não. Ao longo da minha vida nunca ninguém me ajudou.
Afastei-me e fiquei ali. Observei-a, pormenorizadamente; era uma mulher sofrida, que trabalhara a vida inteira, carregando uma enorme cesta de roupa, e esperei demoradamente por um sorriso que nunca aconteceu…
1 comentário:
mto bom!
observações cotidianas.
Seu blog é espetacular! magnífico!
é vida e morte!
Parabéns!
Neuro
acs_n@hotmail.com
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