sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Livros

Cícero argumenta que ‘uma casa sem livros é como um corpo sem alma’, algo vazio, Jaques-Henri de Saint-Pierre diz que ‘um bom livro é um bom amigo’ e, por fim, Julien Green diz-nos que ‘um livro é uma janela pela qual nos evadimos’.
Resumindo, um bom livro é algo que nos completa, que não nos deixa sentir só e que nos proporciona um refúgio.

Ana Laura; 11ºC
Para mim, um livro é uma alma. A alma de quem o escreveu reside no livro, nas palavras ditas com rancor ou amor, com significados ou banalidades. Mas não é só uma alma. Um livro é um porto de abrigo, um refúgio, num mundo à parte, no qual penetramos através da imaginação de quem escreve.
Quando leio esqueço tudo à minha volta, é como se nada existisse para além de mim e das personagens que acabei de conhecer. Muitas vezes, me identifico com uma das personagens, seja ela a protagonista ou apenas alguém com funções secundárias em toda a história.
Por vezes, chego a pensar que apenas os livros me compreendem e me conhecem verdadeiramente. São eles os meus melhores amigos e entendemo-nos bastante bem.

Patrícia Chainho; 11ºD
Na minha casa, não faltam livros, pois, uma casa sem eles, os livros, é como um corpo sem alma onde não existe cultura, saber, experiência, sabedoria, imaginação.
O Um livro é como um amigo que nos conta histórias de vários tipos e até desabafos.
Ao ler um livro com uma boa história, a nossa imaginação voa e metemo-nos na pele de quem o escreve, como se as coisas fossem vividas também nós, e não só pelo escritor.
Por tudo isto, um simples livro é tão importante que é como numa janela pela qual nos evadimos.

Catarina Sabino; 11ºD
O Livro é um amigo, pois é ele que nos acalma e nos compreende quando nos afligimos. Recebe as nossas lágrimas quando nele sentimos, uma vez mais, uma experiência passada. Além de amigo, é um companheiro que podemos levar connosco se, ao caminharmos sozinhos, for demasiado penoso. Uma casa repleta de livros pode ser acolhedora. Uma estante gigante a transbordar que nos convida a descobrir os segredos e mistérios que os seus livros escondem é fascinante.
É realmente emocionante podermos perceber aquelas palavras, viajarmos para mundos desconhecidos sem mesmo sairmos da nossa cama quente. Ao lermos um livro, podemos fingir que somos o protagonista, o herói ou o vilão sedutor. Nestas ocasiões, fingir é capaz de ser bastante divertido, não concorda?
Sara Batista; 11º C
Todos nós sabemos a importância da leitura para o desenvolvimento racional do humano.
É importante ler, procurar saber mais, ter uma vontade de desenvolver o nosso cérebro e não nos privarmos de conhecimento.
Cícero disse que uma casa sem livros é como um corpo sem alma. O que queria ele dizer com isto? Se eu não tiver livros em casa não tenho alma? Sou um corpo morto? Não! O facto de não ter livros em casa proíbe-me de vaguear por mares de conhecimento, conhecer terras, personagens até mesmo os escritores; através de um livro, consigo abrir a mente e viajar por terras que nunca teria oportunidade de visitar. O livro preenche a nossa vida, aumenta o nosso conhecimento e faz de nós alguém mais vivo, mais sabedor, mais humano.
Ter livros em casa facilita-nos esse trabalho, serve como prova de que lemos, logo existimos.
Quem melhor para nos acompanhar numa viagem longa e aborrecida? Numa tarde de praia, quando estamos sozinhos ou mesmo quando não temos nada para fazer?
Quem melhor para guardar todos os nossos segredos? Um livro, o livro é aquele amigo que não nos deixa pensar em assuntos mais tristes, que nos ajuda a passar mais um dia da nossa vida.
É através dele que voamos, que nadamos em oceanos por entre peixes, sem necessidade de pensarmos nos perigos do mar, é ele que nos mostra amor perfeito ou a morte trágica, a realidade ou a ficção ele, como disse Julien Green, não nos impões barreiras, pessoalmente acho que é mesmo assim, ele não nos impões barreiras, pelo contrário, ajuda-nos a ultrapassá-las, por vezes, de formas que nos dão o maior prazer no mundo.
Agora deixo a minha frase para quem a quiser comentar:
- Enquanto leio sou gente, respiro, suspiro, sou feliz.
João Pedro Rocha; 11º D
“Uma casa sem livros é como um corpo sem alma” porque uma casa precisa de um pouco de cultura e de beleza. Um livro não serve só para a decoração de um móvel, mas sim para ser manuseado por amigos e familiares. É uma questão de partilha que todos deviam de fazer e, principalmente, de sentir. Quando estamos sós, sem nada para fazer, por que não ler um livro? É uma óptima companhia para a solidão e ainda nos enriquece com a cultura que nos traz. Quando lemos, a imaginação começa a voar e quando damos por isso já estamos dentro da história a viver uma aventura ou a ser confidente da personagem principal, dependendo do tipo de livro. Os livros mostram-nos sítios que nunca vimos ou que nem iremos ver, mas pela descrição quase que conseguimos sentir o cheiro ou o barulho de um determinado lugar.
Ler é ser saudável, é conseguir imaginar e principalmente é saber partilhar.

Manuel Mascarenhas; 11ºD
O ser humano é constituído por uma parte física e uma parte intelectual. Da mesma forma que alimentamos a nossa parte física, temos também de saciar a nossa parte intelectual. Uma das maneiras de saciar essa nossa parte intelectual é através da leitura; enquanto lemos um livro, usamos várias partes da nossa mente, pois adquirimos novo vocabulário, novos conhecimentos e damos liberdade a nós próprios para imaginarmos as coisas que são descritas e narradas. A leitura enriquece a nossa mente. Ao dizer que “Um bom livro é um bom amigo”, podemos estar a referir-nos às lições e moralidades que estes contêm. Por vezes, mostram-nos através de uma história o que é ou não correcto.
Pessoalmente, acho a leitura importante, não só de livros mas de tudo o que nos possa vir a enriquecer mentalmente e como pessoas. Um livro pode ser uma companhia e um conselheiro, algo com que nos podemos identificar. Basta-nos ter vontade de saber mais e escolhermos aquele que tem mais a ver connosco ou que nos poderá transmitir um certo tipo de conhecimento.
Ana Sobral, 11ºC

Sem comentários: