terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boas Festas!


Neste Natal, o Salta-Letrinhas deseja verdadeiros momentos de descanso e de reflexão a todos os seus jovens colaboradores e aos seus leitores.
Que a época vos traga paz e serenidade, e vos inspire com a força e a determinação necessárias para enfrentarem as trabalheiras que hão-de vir...

Um grande abraço a todos, da vossa Guarda-Letras
(Maria dos Anjos Polícia)
Deixo aqui este comentário, mas ele é extensivo aos restantes textos sobre o Natal.
Antes do mais, gostei muito da temática abordada e da forma como nos oferecem verdadeiras reflexões sobre vários aspectos do Natal.
Depois, estou plenamente de acordo com o vosso sentir: realmente, o Natal é consumismo, é hipócrisia, é MÁSCARA!... Sim, é tudo isso e se,calhar, mais ainda!
Também me sinto sozinha no Natal; a família tem vindo a extinguir-se e os jantares de Natal limitam-se a nós, cá de casa, três pessoas e um cão! Sinto-me infinitamente só! Até triste! Mas há muitos outros motivos para este desânimo. Contudo, não deixo de ver a alegria das luzes, o encanto dos brinquedos, os sabores requintados dos pratos deliciosos desta festiva época! Vejo também uma pausa, que tão bem me sabe! Vejo, porque há em mim vestígios de um certo cristianismo, o Jesus, menino a olhar pelo mundo, por nós, pela minha pequena famíla, pelos meus amigos e pelos meus alunos! Esse menino é uma luz de esperança, de crença que nos faz caminhar e continuar e continuar... O Natal ainda me enche o coração e arrasa os olhos de água...

F Beja

domingo, 21 de dezembro de 2008

Natal - Festa do Egoísmo

O Natal é aquela famosa altura festiva em que todo o mundo enfeita as ruas a propósito de nada.
Em tempos, Natal foi sinónimo de família e felicidade. Hoje em dia penso que já se perdeu tudo isso.
Então, a questão é esta: O que é o Natal afinal? O Natal é tudo ou nada? Rosto ou máscara? Na minha opinião, o Natal não é nada, é apenas uma máscara.
Religiosamente falando. trata-se de uma data importante - nasceu Jesus Cristo, contudo, hoje em dia já ninguém fala do Natal como sendo uma data religiosa. Agora, a tão esperada data, 25 de Dezembro, é apenas uma festa.
No Natal as pessoas vão às compras, gastam rios de dinheiro em prendas para pessoas com quem nem simpatizam muito. A isto eu chamo "festa do puro egoísmo". Se as pessoas são as mesmas durante todo o ano, qual é o motivo para fingir que as adoramos só porque é Natal? Esta é a máscara preferida usada nesta altura do ano, a da falsa simpatia.
A maioria das pessoas só oferece prendas porque espera receber algo em troca.
E onde está a família neste dia? Todos têm muito que fazer, cada um fica na sua casa porque dá demasiado trabalho a deslocação, e a vida está cara.
E hoje em dia qual é a criança que gosta do Natal apenas porque sim, porque é bonito, porque pode ver a família toda junta?!
As crianças agora gostam do Natal porque é a altura em que recebem muitas prendas, a PS3 que tanto queriam, o jogo de computador que tanto pediram. Esta sociedade ensina aos seu filhos as melhores maneiras de ser fútil.
E já imaginaram como será para as crianças pobres, os idosos sem família, passar esta altura do ano?... Deve ser triste, muito triste.

No entanto ainda há algumas pessoas que gostam do Natal como uma festa de amor e família.
É nesta altura que se fazem angariações de fundos para quem precisa, visto que ainda há quem se preocupe com o verdadeiro significado do Natal.

Eu sou uma mera espectadora deste teatro, prefiro manter-me do lado de fora deste misto de hipocrisia e egoísmo, em que prendas caras valem mais que amor e afecto.

Já são poucos ou nenhuns os benefícios que o Natal tem para esta sociedade. Agora basta apenas fingir que a pobreza e a miséria não existem e encenar que a felicidade chega a todos neste dia.

Soraia Pereira (11ºA)

Desvarios de Natal

Chegou o mês de Dezembro, mês de listas e listas de presentes de Natal para os amigos, os primos e até mesmo os que nada nos dizem mas a quem temos de dar presente porque fica bem.

É pois frequente, neste mês, ver as casas enfeitadas, ver as pessoas a comprar presentes e ver mesas recheadas de comida. Convidamos a família e por vezes pessoas que estão sozinhas para passar connosco esta data que há dois mil anos existe e foi uma dádiva para todos nós. Nosso Senhor Jesus Cristo nasceu para nos iluminar e encaminhar em direcção ao bem, ao justo, ao santo.
Mas se até há alguns anos as pessoas celebravam o Natal pelo nascimento de Cristo, hoje em dia isso já não acontece. Celebra-se a chamada ceia de Natal de 24 para 25 de Dezembro porque se sabe que nesse dia, pelo mundo fora, onde há algum dinheiro as pessoas fazem o jantar de família e trocam presentes. E Cristo? Lembram-se dele? As pessoas ricas e com algum dinheiro não, os pobres talvez, uma vez que Lhe oram todos os dias por uma migalha de pão.

Em pleno mês de Dezembro, a alma das pessoas deveria abrir-se e festejar o Natal, como uma festa especial, onde reina a paz e o amor entre todos. O Natal deveria ser um rosto iluminado e feliz, porque Cristo nasceu e não porque alguém comprou a Playstation mais gira e que está na moda.
Porque será que as pessoas estão cada vez mais frias? Porquê tantas máscaras por estes rostos que nos rodeiam? Porquê tanto desvario na cabeça de todos? É tempo de Natal, e porque é tempo de pensar, deixo estas questões em aberto para vocês.
Adeus, vou à Missa do Galo.

Cátia Félix (11ºA)

Magia Perdida

O Natal, o melhor dia festivo do ano para alguns, é o pior e mais falso para outros.
Eu não posso dizer que detesto o Natal, no entanto, já não o sinto da mesma maneira que em criança.
Em criança, os meus pais escondiam os presentes e a chegada deles era por isso ansiada durante dias. A partir do dia 1 de Dezembro começava a contagem decrescente para o grande dia e fazia-o com a ajuda do calendário de chocolate.
Quando finalmente abria a maior janela, era véspera de Natal. No jantar, reunida a família mais chegada, comia o mais rapidamente que pudesse para poder receber as prendas vindas do adorado Pai Natal.
Quando chegava a hora de abrir as prendas, já lá estavam elas postas debaixo da árvore de Natal.
Ao longo dos anos, o Natal deixou de ter a mesma magia e encanto. Deixei de acreditar no Pai Natal, deixei de ansiar pelas prendas, deixei de ser a inocente, e o mundo bom que existia em criança parece simplesmente nunca ter existido.
O que sinto agora é que as pessoas são materialistas, e que se associa o Natal a prendas, quando o mais importante é o amor e o carinho.
É verdade que as pessoas, nesta altura, tornam-se mais solidárias, mas acho que não devíamos ajudar apenas uma vez por ano (apesar de isso já não ser mau!).
Em suma, como o Natal deixou de ter a mesma magia que em criança, eu cresci e agora noto que as pessoas são mais materialistas e ligam menos ao amor e ao carinho.
O Natal deixou de ser tudo e passou a ser pouco ou nada.
Não estarei a dar uma visão um pouco pessimista desta quadra?
Talvez, mas é o que sinto neste momento.
Quem sabe se, quando crescer e tiver os meus filhos, eu não voltarei de novo a ser “criança” e recupere para eles a Magia do Natal?!

Sofia Santos (11ºA)

Literatura e Matraquilhos

Literatura era uma senhora artística e eloquente, já vivida por alguns dos mais famosos nomes embora ainda tivesse uma longa carreira de letras pela frente.
Por outro lado, Matraquilhos não passava de uma simulação manipulada de um jogo que afervorava (descontroladamente) alguns, mais ou menos banais.
Literatura tinha bem arrumada a grafia de Matraquilhos, conhecia o seu significado, e sabia perfeitamente quais as personificações que lhe haviam sido construídas. Porém, a única coisa que Matraquilhos associava a Literatura eram alguns versos de declarações amorosas ou estrofes de algumas canções, rabiscadas a corrector na sua madeira.
Nem todas as histórias têm, infalivelmente, um final romântico ou feliz, da mesma maneira que nem todos os caminhos precisam de se cruzar. Assim, Literatura nunca se ligou a Matraquilhos, nem vice-versa, a não ser no título desta efémera história sem história, por uma conjunção copulativa.


Mariana Gabriel (11ºA)

Natal: Tudo ou Nada?

Noite estrelada, flocos de neve a cair, meias vermelhas penduradas na lareira, árvore enfeitada com bolas cintilantes, e uma estrela de enfeite no topo da árvore. É por esta época que muitas pessoas aguardam ao longo de todo o ano – e com razão, pois quem pode denegrir a felicidade representada pelo Natal?

É no Natal que as pessoas se juntam em família para demonstrar o quanto gostam uns dos outros. Isto pode soar como lamechice, mas a verdade é esta: o Natal simboliza o amor humano.

Por outro lado, também já ouvi pessoas dizerem que não gostam do Natal, o que não me espanta muito. Porém, penso que estas pessoas não compreendem o significado do Natal. Não o facto de simbolizar o nascimento de Jesus, porque esse já deixou de ter desde a Idade Média, mas sim o mencionado anteriormente: o de o Natal representar a manifestação da felicidade humana, expressa através de actos afectivos.

Dito isto, gostaria de finalizar relembrando que, sem grande esforço, chegamos à conclusão de que o feriado mais festejado é o Natal – as cidades enfeitam-se com a chegada desta época. Talvez seja por querermos mostrar aos outros o quão bela a nossa cidade é, mas, eu acho que, no fundo, é por sabermos todos que o Natal é a comemoração da nossa própria alegria de viver.

Bruno Balthazar (11ºA)

Quantas Vezes?

Quantas vezes choraste sem saber o motivo?
Quantas vezes quiseste fugir sem saber um destino?
O mundo é um ciclo confuso, não sabes o sabor do vento...
As tempestades continuam, para te mostrar que, quando o sol se esconde, tu tens de continuar a lutar.
Percebes que não consegues mudar o mundo, apenas moldá-lo.

Ana Rita Sousa (11ºB)

Dádiva ou Troca?

A época natalícia é uma ocasião festiva que muitos admiram e que muitos ignoram. A meu ver, a tradição já não é o que era… Aliás, tenho dúvidas de que ainda exista uma tradição.
Antigamente, o Natal tinha não só um grande simbolismo religioso, uma vez que foi essa a sua origem, como também significava a união da família e a dádiva daquilo que se julgava ser mais precioso. Ora, estas razões eram suficientes para que as famílias se juntassem e partilhassem afectos, tornando o Natal uma ocasião singular e eterna.

Porém, com o passar do tempo, a verdade deixou de ser esta… Com a diminuição da crença na religião, associou-se a ocasião a um velho de barba branca que, voando num trenó puxado por renas, distribuía presentes pelas crianças em troca das suas boas atitudes. Desta forma, a tradição foi-se perdendo pois a dádiva que costumava existir transformou-se na satisfação dos desejos materiais de cada um de nós. A ambição das crianças, nesta altura do ano, é um exemplo evidente do que acontece.

Bem sei que estes não são os únicos motivos pelos quais o Natal já não é o Natal. Certamente, estarão de acordo comigo quando digo que grande parte do espírito natalício que actualmente se vive teve a sua origem na influência exercida pelos vendedores de bens materiais, por exemplo, através da publicidade. No entanto, alguns poderão contrapor dizendo: “Hoje em dia, as pessoas defendem que o Pai Natal, os enfeites, as luzes, os presentes constroem a época natalícia, mas outra coisa não seria de esperar, uma vez que foi a isso que se habituaram”. Na minha opinião, o hábito de alguma coisa não torna a acção melhor em si, só pelo facto de se ter tornado rotina.

Em conclusão: a época natalícia adquiriu novos costumes visto que há menos crentes na religião e que surgiram diversas influências, tal como a publicidade a produtos, que alteraram as antigas tradições. Por conseguinte, gerou-se uma grande futilidade em torno do Natal, pelo que as pessoas quase associam esta ocasião a uma mera troca de presentes materiais.

Mariana Gabriel (11ºA)

Natal: Fachada Materialista

O Natal sempre foi retratado como algo lindo e perfeito.
Quando pensamos no Natal, a nossa mente encarrega-se de vaguear entre pensamentos de paz, amor, inocência e muita felicidade. Esquecemo-nos de todo o mal no mundo e fazemos os nossos papéis de simples mortais invadidos pelo espírito natalício. Mas nesta época também há muita falsidade, interesse e materialismo.

Várias pessoas usam a máscara da gentileza e oferecem prendas apenas para parecerem bondosas. Para elas o Natal não representa nada, apenas uma oportunidade para mostrarem o quão simpáticas são e substituírem os outros dias do ano em que se esquecem da sua família.

Nos dias de hoje, podemos observar uma preocupação excessiva dos pais em dar aos seus filhos tudo aquilo que pedem, em vez de lhes darem a atenção, o carinho e o amor de que precisam. As pessoas tornaram-se materialistas, esquecendo que o Natal é, no fundo, uma época para o amor sincero e para a paz.

Felizmente existem pessoas para quem apenas um “feliz natal” e uns carinhos são o suficiente. Apenas dão valor ao que vem da alma e não ao que vem do bolso. Mas podemos afirmar que este tipo de gente está “em vias de extinção”.

Posso concluir que o verdadeiro significado do Natal está a cair no esquecimento. As pessoas usam a dádiva para limparem a sua alma do desprezo pelos seus, acumulado ao longo do ano. O que no início era um símbolo de paz e de amor entre os homens não passa agora de uma fachada para um conjunto de gente falsa e materialista.

Alícia Ventura (11ºA)

Natal: rosto ou máscara?

Será o Natal uma comemoração que leva à união das famílias nesta época do ano ou será somente mais uma festa sem qualquer significado? Para uns o Natal tem significado e para outros não, tudo depende de cada um.

Para algumas famílias o Natal é uma tradição, em que todos se juntam para a comemorar. Para outras é uma época festiva e consumista, e não significa mais nada.

Alguns podem dizer que o Natal deve ter um significado para todos pois é uma tradição muito antiga; outros podem pensar: “Porque deveria ter o Natal um significado para alguém, actualmente, se é a comemoração de algo que aconteceu há muitos séculos atrás?”; é evidente que nem todas as pessoas pensam da mesma forma; para umas o Natal tem significado e para outras, não.

Em suma, como as pessoas pensam de formas diferentes e como têm opiniões diferentes, o Natal tem significado para algumas famílias enquanto que para outras nada significa.

Lénia Candeias (11ºA)

O Natal muda ao longo do tempo?


Quando era mais novo, via o Natal com outros olhos e ficava acordado até à meia-noite para abrir o grande monte de prendas que me estava destinado, mas ao longo do tempo percebi que o Pai Natal afinal eram os meus pais e que o grande significado do Natal não é abrir muitos presentes. Agora recebo poucos presentes, mas o que é mais importante é que no dia 25 de Dezembro quase toda a minha família está unida.
Apesar de estarmos quase todos unidos, há muitas pessoas da minha família que não gostam umas das outras, e evitam falar-se. Isto não devia acontecer numa família tão unida mas infelizmente acontece, e o que se tem a fazer é dialogar, a fim de resolver conflitos que são já muito antigos e que não fazem nenhum sentido.
Efectivamente, a parte boa de todas as nossas comemorações desta data é que, sendo uma família numerosa, conseguimo reunir-nos quase todos e passar um bom dia sem conflitos nem picardias por parte de ninguém.
Para concluir, gostaria de afirmar que quando era mais novo tinha uma ideia errada do que era o Natal mas, agora que cresci, percebi que o Natal é completamente diferente.
Se as divergências que existem dentro da minha família fossem ultrapassadas, o Natal seria muito melhor.
Luis Miguel Pinela (11º B)

Prendas!!!

O Natal! Mais uma vez, como todos os anos, estamos a entrar na época natalícia e como todos os anos a maioria das pessoas fica não diferente, mas estranha, porque no fundo, pergunto eu, para essas pessoas o que é o Natal?

Pois eu digo-vos que o Natal não é nada! Não há nada mais repugnante que o espírito natalício! É como se fosse o sinal de uma corrida de cavalos - soa o tiro e todos começam a correr até à meta. No Natal passa-se exactamente o mesmo: as ruas ficam cheias de luzes alusivas à época, e as pessoas dão início à sua fofa falsidade; todos nos damos bem, todos sorrimos e cantamos músicas de Natal, mas PORQUÊ?!

PRENDAS!!! Estamos ansiosos à espera delas. E é claro que também damos prendas, mas será isso um gesto de bondade? Pois claro que não é, pois se não recebermos nada em troca daquela desgraçada pessoa à qual demos um presente cheio de fofinhos interesses, essa mesma pessoa, no ano seguinte, já não ganha nada! Mas essa pessoa mudou em quê, para não receber presente? Em nada! Apenas não participou neste jogo de interesses!

As pessoas não gostam de brincar às máscaras de Natal. Se gostassem, não brincavam só duas semanas por ano.
Ora se comeramos o nascimento do menino Jesus, logo, vamos dar prendas uns aos outros, mas ele abriu-as no dia 6 de Janeiro e nós abrimo-las no dia 25 de Dezembro, dia do seu nascimento, e porquê? Porque nem estas pessoas que se mascaram nas duas semanas que antecedem o dia 25 aguentavam até ao dia 6 de Janeiro, a brincar às pessoas felizes! Ficariam tão enjoadas, e nem valia a pena porque o que realmente interessa são as prendas, e abrindo-as no dia 25 ficam logo despachados de tudo isto! Para o ano há mais!

Gostaram do meu Natal? Ele é igual ao vosso!
Enfim continuamos nesta brincadeira ano após ano, sem nos apercebermos de que com este nada de Natal, outros enchem os bolsos! Mas o que fazer? Somos felizes assim!
Bom Natal a todos!

João Russo (11ºB)

sábado, 20 de dezembro de 2008

O Fim do Natal

O Pai Natal e a Mãe Natal, residentes na Lapónia, divorciaram-se esta semana.

Tenho hoje para vos anunciar esta terrível notícia de última hora. O Pai Natal divorciou-se da Mãe Natal e esta colocou-o fora de casa, fechando a produção da fábrica de brinquedos.

Esta bombástica, escandalosa e tremenda notícia está agora a ser divulgada um pouco por todo o mundo, e todo o mundo se encontra em choque. Já existem registos de motins em Inglaterra, fogo posto a milhões de árvores de Natal na França e greves em Portugal. As crianças de todo o mundo estão desoladas.

Tal catástrofe aconteceu devido a uma suposta traição por parte do Pai Natal. Correm boatos de que este não resistiu à fada Sininho numa visita à Terra do Nunca. Esta traição já teria ocorrido há mais de um ano, contudo, apenas agora a Mãe Natal descobriu. Quem supostamente relatou esta traição à Mãe Natal foi Rodolfo, uma das renas do pai Natal. E perguntam-se os senhores, como tal teria acontecido, já que Rodolfo é um animal e os animais não falam? "É fácil", segundo a Mãe Natal, que afirmou a um Jornal da Lapónia que foi "por telepatia". Contudo, ainda não existem confirmações se efectivamente foi a fada Sininho a amante.

A Mãe Natal não perdoou esta traição, decidiu divorciar-se, e como a casa e a fábrica de brinquedos são sua propriedade, o Pai Natal ficou sem nada, até mesmo sem o seu estatuto de Pai Natal, pois embora poucas pessoas o saibam, o Pai Natal actual não é descendente do antigo Pai Natal IX, já que era apenas casado com a sua filha mais velha.
Tal facto causou muito alarido, há 40 anos atrás, no próprio dia do casamento, pois muitas pessoas consideravam que este não iria ser um Pai Natal genuíno por não descender de um Pai Natal. Contudo, tal união teve que acontecer pois após 10 tentativas de ter um filho rapaz, a Mãe Natal IX e o Pai Natal IX apenas conseguiram ter raparigas. Como tal, quem casasse com a sua filha mais velha seria o próximo Pai Natal.

Para surpresa de todos, este foi sempre um Pai Natal genuíno e muito amigo de todas as crianças, embora infiel, mas mantendo sempre uma boa imagem do Pai Natal e da Mãe Natal. Contudo, outro escândalo foi agora revelado: a Mãe Natal fingiu durante todos estes anos gostar do Natal, apesar de nunca o ter apreciado, e quando tal traição ocorreu, ficou muito magoada, revoltou-se e decidiu afirmar-se, parando a produção de brinquedos para acabar de vez com a época que detesta.
Vendo tudo isto agora, a decisão do pai Natal e da Mãe Natal IX , ao escolherem a filha mais velha para ser a Mãe Natal e se casar com o “Pai Natal” que quisesse, parece não ter sido a melhor e as pessoas tinham razão ao ficarem tão revoltadas, há 40 anos. É que esta união resultou no fim definitivo do Natal.
Muito azar e infidelidade ditaram o fim de uma das mais esperadas e alegres épocas do ano.

Alexandra Moreno (11ºA)

Contrastes de Natal

Praticamente desde que nascemos ensinam-nos que o Natal é uma época feliz, onde se reúnem famílias, há troca de presentes... enfim, faz-se de tudo para parecer perfeito. É assim uma espécie de manto que envolve as pessoas deixando-as completamente cegas para outras fronteiras, esquecendo-se de que não tem as mínimas razões para sorrir e dar as boas vindas a esta quadra.

É certo que nestas alturas vemos mais campanhas de solidariedade para estas e aquelas instituições, mas se dizem que “o Natal é quando o Homem quiser” porque é que só se lembram destas causas uma semana, quando nas restantes 51 é como se não existissem, preocupando-nos apenas com mesquinhices? Infelizmente, é essa a sensação com que fico nestas alturas do ano…

De que serve sermos tão materialistas e preconceituosos se todos os dias, quando ligamos a televisão, vemos um Terceiro Mundo com centenas de pessoas a morrer de fome quando nós andamos atarefados a comprar presentes para agradar a este e àquele?

É tempo de sermos mais livres, de dar sem pedir sempre em troca; e quando damos, que seja de boa vontade, com intenção, e não apenas para parecer generoso e ser aclamado pelas outras pessoas…

Leila Costa (11ºB)

Natal, Verdade ou Farsa?

A época natalícia, como muita gente diz, é o tempo do amor e da entreajuda. É muito difícil para mim afirmar que o Natal é uma dádiva ou até mesmo afirmar que não passa de uma máscara.

Primeiramente, o Natal é uma festa religiosa em que se celebra o nascimento de Jesus, mas se assim é, por que é que quem não liga à religião celebra este dia? Talvez porque para muita gente esta não seja uma data religiosa, mas sim uma mera celebração, como tantas outras, em que as pessoas oferecem prendas umas às outras, o que faz com que o espírito natalício se quebre e 25 de Dezembro passe a ser um dia normal como tantos outros, mas com direito a prendas.

Por outro lado, no Natal, muitas vezes, as pessoas tornam-se fingidas e cínicas, e são capazes de passar o ano todo sem falar com uma amiga e sem ligar aos pobres, mas nesta quadra, só por ser Natal, voltam a falar com essa grande amiga só para que esta lhes ofereça uma prenda, e dão esmola a um pobre que vêem na rua e já se consideram por isso a melhor pessoa do mundo.
Se os mendigos e as pessoas desfavorecidas não existem só no Natal, então porque é que só agora é que se lembram deles?

Em conclusão, o Natal é união, é quando as famílias se reúnem e todos aqueles problemas e intrigas são esquecidos, quando as pessoas se tornam, por um único dia no ano, gentis e bondosas.
Fico assim dividida: como posso eu dizer que o Natal é verdade, se tanta gente se transforma só por ser Natal?
Como posso eu dizer que o Natal não passa de uma máscara quando tanta gente vive o Natal de forma tão pura?

Andreia Matos (11ºA)

É Natal, É Natal, Morrem Criancinhas…

O Natal… Diz-se que é altura de amor, prosperidade, paz, partilha, solidariedade, união… Treta!Não deveria ser assim todo o ano? Não… uma vez por ano é suficiente para nos lembrarmos de que temos família, amigos e pessoas a morrer por falta de condições básicas de sobrevivência.

O que é o Natal, afinal? Nada. Quer dizer, é alguma coisa, mas nada do que clamam. É um feriado, serve para gastar dinheiro com desculpa, e é desculpa para todos serem fingidos. ‘’O Natal é um Carnaval.’’ Aliás, é pior. Ao menos no Carnaval as máscaras são corporais, visíveis; já no Natal é na alma que elas se entranham.
Durante todo o ano as pessoas fingem ser o que não são, no trabalho, com a família, até com quem não conhecem, mas é nesta época natalícia que elas são mais descaradamente dissimuladas.

A mentira começa quando uma virgem fica grávida de um ser sem corpo, sem nome, sem cheiro, sem nada ou quando somos pequeninos e nos dizem que o Pai Natal nos vai trazer prendas se nos portarmos bem, e prolonga-se até que chega a nossa altura de contar que o Pai Natal vai aparecer se os meninos se portarem bem. É isto que nos ensinam.

Ensinam-nos que o Natal é prendas, fazer por receber, dar para receber. Não me venham dizer que só dão presentes nesta altura apenas porque gostam de dar, que só oferecem os ditos presentes porque isso condiz com a máscara que usam, porque querem ficar bem na fotografia.

Permitam-me insistir que o Natal é apenas dar para, e só para receber. E comida. E máscaras. E festa. E máscaras. E roupa nova. E máscaras.

Que é isto senão um baile de máscaras? Por tudo o que fica dito, pela falsidade inerente ao espírito natalício, termino concluindo que o Natal não presta, que é imbecil e que nada vale. Nada.
Feliz Natal.

Sílvia Gonçalves (11ºB)

Um Mundo Mais Feliz

No Natal ouve-se falar sempre na “ corrida” às prendas e nas grandes confusões nos centros comerciais, o que, na minha opinião, não reflecte o verdadeiro espírito natalício e já vão ver porquê.

O Natal é solidariedade, paixão, amizade e amor, mas isso já não é visto hoje em dia. Agora o Natal é Legos, relógios, Playstations, livros e jogos.

No passado, as pessoas viviam o Natal mesmo sem oferecerem grandes prendas, pois o Natal é estar com aqueles que nos amam. Mas isso eram outros tempos, tempos em que as multinacionais não controlavam o mundo e em que o espírito de entreajuda e solidariedade estava presente nos corações das pessoas, como um fogo que as iluminava e aquecia nas noites de Inverno. Agora, as pessoas juntam-se para “não parecer mal”e para fazerem “boa figura” aos olhos da sociedade; compram roupas novas, como se fossem para um desfile de moda, e a luxúria alastrou pelos seus espíritos, como um fogo na floresta.

E no entanto dizem-me: "Não, não é verdade! No Natal existem sempre grandes campanhas de ajuda...”, e no entanto, as pessoas não ajudam porque querem e sentem que devem ajudar, mas sim para serem, uma vez mais, bem vistas na sociedade, não mostrando o seu verdadeiro eu. Na época natalícia, o mundo inteiro torna-se num ciclo de hipocrisia e luxúria, pois as pessoas não vêem o Natal como uma dádiva, e um dia para passar com a família e amigos torna-se numa data comercial, como se fossem os saldos.

No entanto, todas as pessoas gostam de receber prendas no Natal, e eu não sou excepção à regra, mas na minha família tentamos, ao juntarmo-nos todas as noites de Natal, reviver um pouco do espírito natalício de antigamente.

Como puderam ver, o Natal como o temos hoje em dia tem de sofrer uma “pequena” alteração se queremos ter um mundo melhor, pois se todas as pessoas do mundo dessem metade do dinheiro gasto nas prendas, poderíamos acabar com a fome em África, e o mundo ficaria mais feliz.

Roberto Pereira (11ºA)

O Conto de Natal

Vamos falar sobre o Natal, aquele feriado comercial na última semana de Dezembro, altura do ano em que as pessoas fingem ser muito felizes, apesar de muitas vezes se sentirem na lama.

Tudo começou com um bando de pessoas imbecis que decidiram comemorar o nascimento de um homenzinho qualquer que muita gente idolatra sem razão aparente.

Depois, milénios mais tarde, as pessoas continuaram a comemorar esse dia como se fosse o mais feliz do ano.

Até podem dizer que é um dia bom, pois as famílias juntam-se e confraternizam, mas algumas vezes as pessoas até nem se dão muito bem umas com as outras… e assim o que resta? Fingir, pois é Natal e todos devem gostar uns dos outros.
Se as pessoas não gostassem umas das outras não se presenteavam todos os anos nesta época. Pois, pois… era bom que assim fosse mas na verdade a troca de prendas é mais uma obrigação do que outra coisa.
E que tal transformar estas trocas de prendas numa dádiva de prendas? Não era bem melhor? Não é mesmo a isso que se apela nesta época? Porque não pegar no dinheiro que se iria gastar em presentes de Natal e enviar para as pessoas em África, a morrer à fome?
Isso sim, seria o verdadeiro espírito natalício.

Milene Raposo (11º B)

Publicidade - Esplendor e Consumo

A publicidade existe essencialmente para servir o capitalismo económico, à excepção da publicidade institucional sobre a qual não me vou debruçar neste texto. Foi inventada para um determinado fim e é esse fim que continua e continuará a cumprir, foi intentada para vender certo produto em particular ou até para divulgar e dar a conhecer uma marca.

A publicidade tem capacidades talvez até maiores do que própria compreensão da raça humana, e poder suficiente para influenciar as nossas escolhas e acções, mesmo sem nos darmos conta disso, e até nos consegue persuadir a comprar a adquirir aquilo de que não necessitamos para absolutamente nada. Faz o difícil parecer fácil, torna esplendoroso o mais feio, quase que torna possível o impossível por instantes, com a maestria de um ilusionista em quem parece podermos confiar. Impulsiona o consumismo desenfreado que leva ao endividamento de milhões de famílias, ao mesmo tempo que fornece milhões a empresários que arrecadam lucros extraordinários.

Apesar de tudo, não posso culpar a publicidade de todo o mal. Afinal, quem compra o produto são as pessoas - não a publicidade! Com mais ou com menos consciência do que estão a fazer, as pessoas sim, devem pensar melhor no que estão a fazer antes de comprarem seja o que for, necessário ou não.

Não sei se adoro a publicidade ou se a odeio; o seu poder é imenso, e consegue levar-nos a fazer quase que inconscientemente aquilo que não queremos, e eu acho isso algo de extraordinário. Por outro lado, é uma das criações humanas mais sujas: mente-nos, engana-nos, manipula-nos, deixa-nos a todos à sua mercê.

Há que ter cuidado e manter os olhos bem abertos, pois afinal a publicidade pode-nos quase que controlar, mas também nos informa acerca de produtos que podem facilitar em muito a nossa vida e o nosso quotidiano.

André Calado (11ºB)

Natal - A Grande Mentira

A época natalícia é das mais celebradas em todo o mundo, uma época repleta de paz, amor, solidariedade e carinho.

Contudo, na minha opinião o Natal é uma grande mentira! Um todo de nada! Um todo de vazio, uma grande máscara que encobre os restantes dias do ano, em que ningém se preocupa com ninguém, ninguém gasta o seu tempo em campanhas de solidariedade, ninguém se lembra das crianças órfãs ou da fome em África. Só no Natal! Apenas no Natal!

Considero ainda que o Natal é, nos dias de hoje, um grande palco de hipocrisia; o dia de Natal é ansiosamente esperado por adultos e principalmente por crianças que esperam entusiasmadas receber o máximo de prendas possível. Será este um espírito de dádiva, de carinho e de solidariedade?! Ou uma troca de prendas fútil e mesquinha que é feita com o objectivo de receber algo em troca?!
O Natal, tal como muitas outras coisas, está agora diante de uma profunda crise!

Telma Gamito (11ºB)

Natal - A Desculpa para Gastar

Natal, o que faz ele de nós? Passamos anos, meses, semanas, dias… e simplesmente é-nos indiferentes toda a miséria que muitos “irmãos” passam por este mundo fora…

Não entendo o que fará de nós esta época maldita. Seremos assim tão imbecis para tornar esta época “festiva” num feriado comercial? É precisamente nesta altura que apelam ao nosso sentimento, para enviarmos alimentos e bens de primeira necessidade para países carenciados. Mas… E o resto do ano? Onde está essa sensibilidade?

No resto do ano esquecemo-nos que o Mundo tem mais gente do que nós próprios. Se bem que é no Natal que se recebem aqueles subsídios para dar uma ajudinha nas compras desta época festiva. Digo "festa festiva" porque na minha opinião há muito que se perdeu o verdadeiro espírito natalício. Nos tempos que correm para oferecermos alguma coisa… temos de ter a certeza de que recebemos alguma coisa em troca. O capitalismo é isto mesmo, tornou a Humanidade consumista e acabamos por esquecer os verdadeiros prazeres da vida.
Imbecis? Talvez. Alguém em tempos que já lá vão alguém disse que “somos feitos de pequenos nadas”. Será que sim?, pergunto.

Neste mundo não passamos de nada, de pequenos nadas, talvez. O Natal era para ser passado em família, paz, alegria, e não deveria ser uma desculpa para apelarmos ao nosso sentimento por causa de outros que não têm oportunidade de juntar a família, já que esta quase não existe.

Porque fizeram de nós pessoas tão más? Serei eu o imbecil, por escrever sobre a máscara que todos usamos quando chega a “neve”? Vale sempre a pena escrever, e não deixar de comentar os “podres” da nossa sociedade, mesmo sabendo que pouco ou nada mudará… O ser humano, animal dito racional, é mesmo assim, masoquista.
Este não passará de mais um natal comercial, mais um feriado, mais uma desculpa para gastar as nossas poupanças… e com mais uns vigaristas a encherem os bolsos com os nossos descalabros.

Sendo assim… o que faz de nós o Natal?
Imbecis, irracionais, nada ou… tudo?

Daniel Guerreiro (11ºB)

Natal - Festa e Felicidade

A época natalícia, por norma, é de festa, em que as famílias se juntam, e comemoram esta data. Mas para outros o Natal é uma data sem importância. Eu sou de opinião que o Natal é uma época importante, de festa e de felicidade.

É no Natal que muitas das famílias se juntam, famílias que estão sem se ver um ano inteiro, eque assim aproveitam para poderem estar juntos. É este espírito de família, o amor que existe entre todos, que torna o Natal tão especial, e o faz significar tudo para tantas famílias.
Contudo, para algumas pessoas esta época não significa nada, e devido ao seu mau carácter transformam esta data especial numa época cheia de interesses. Talvez não seja mau carácter, mas enfim...

Na realidade, o Natal hoje em dia é uma época em que os interesses pessoais vêm primeiro. Na sociedade em que vivemos existem pessoas demasiado egoístas, e sendo elas assim, fazem com que o Natal deixe de ser uma época sincera e se resuma apenas aos interesses de alguns, sem quererem saber dos outros que os rodeiam. Existem também aqueles que se escondem atrás do espírito de felicidade que existe nesta quadra, mas os seus interesses continuam sempre em primeiro lugar, utilizando então este espírito como uma espécie de máscara.

Talvez por causa da sociedade em que vivemos é que se vão perdendo alguns costumes, importantes até. É essa degradação que nos leva aos muitos problemas que temos hoje.

Teresa Loureiro (11ºB)

Natal - A Troca

Não tenho muito para dizer sobre o Natal ou talvez até tenha.
É uma época que para mim não é muito especial, pois não gosto muito desta quadra. É fácil saber porque não gosto muito do Natal, visto que não aprecio injustiças e nesta altura do ano é a época em que há mais injustiças, e tudo não passa de uma mera fachada.

E porque digo que esta é uma época de injustiças? Porque é aquela altura em que se nota mais que uns têm tudo, como uma família ou uma casa, e outros não têm nada. Simplesmente nada! Pode acontecer que não tenham nada por um triste acaso do destino, ou talvez não tenham nada por irracionalidade. Há na verdade um grupo de pessoas que perdem tudo o que têm, e a que deviam dar o devido valor, por coisas sem sentido, como por amor à bebida, ao jogo ou a outro tipo de vícios; neste caso tornam-se pessoas imbecis por se deixarem levar em vícios desnecessários à vida de qualquer ser humano. Para este grupo de pessoas, o Natal é só mais um dia como tantos outros, ou talvez mais triste por não terem uma família com quem partilhar alegrias ou um simples presente; é simplesmente mais um dia do ano.

Uma grande parte da nossa sociedade faz do Natal uma máscara e,por vezes, em vez de dar o tal simples presente por amor, dá-se esse presente com a intenção de receber outro em troca. É claro que há excepções.
Outra fachada muito apreciada no Natal é, por exemplo, em plena crise económica, ver-se os centros comerciais cheios de gente a fazer as suas compras de Natal e por vezes até a comprarem uma prenda a alguém com quem não simpatizem muito.
E claro, sem falar na história do Pai Natal... Que futilidade é esta? Enganar as crianças com um senhor de barbas brancas…
E a religião? Já quase ninguém comemora o Natal como sendo o nascimento de Jesus, mas sim como a altura de dar uns presentes.
Em suma, para mim esta época do ano não tem qualquer interesse, torna-se ridícula!
É certo que gosto de estar reunida com a minha família, mas para isso não preciso de um dia certo para o fazer. Nesta época é quando se nota mais o quanto a nossa sociedade se tornou uma sociedade de interesse e hipocrisia.

Sofia Rodrigues (11º B)

Dúvidas sobre o Natal

Nesta dúzia e meia de linhas irei falar sobre o Natal, tomando como base diferentes perspectivas desta data festiva, apesar de não ter uma opinião devidamente formulada.

Começando pelo valor/significado do Natal, temos como dado adquirido, quer acreditemos quer não, que é uma data que segundo a religião cristã, foi quando Maria trouxe a este mundo o tão aguardado Jesus. Contudo, o número de pessoas que conhece esta “história” que nos conta a origem do Natal não é assim tão numeroso quanto isso. Mesmo não incluindo os mais pequenos, habituados a encarar o Natal como uma mera reunião de família, e possivelmente alguns conhecidos, o que acontece é uma troca de bens materiais que é dissimulada pelos adultos com a “história” do Pai Natal, aquela segundo a qual um homem de idade, forte, com uma barba farfalhuda e encaracolada e um cabelo branco como a neve, vestido com um roupão vermelho, botas pretas, óculos e um gorro com uma esquila também ele vermelho, desce pela chaminé e coloca presentes debaixo da árvore para aqueles que se portaram correctamente durante o ano. Com isto, esta data tem vindo a sofrer uma mutação, transformando-se mais numa formalidade, sem qualquer espírito.

Muitos argumentam que a data é de alta importância, visto que é utilizada para unir as famílias, sendo a troca de bens materiais, e a tradicional ceia de Natal, exemplos de formas eficazes de o fazer. Mas a meu ver estão errados. Poderão estar certos quando dizem que o Natal une as famílias, mas estas unem-se por uma falsa causa, por um fim materialista, para satisfazer uma formalidade que a nossa sociedade segue quase cegamente.
No final, podemos ficar presos na ilusão de que tudo está bem, de que uma caixa com um embrulho, que se destaca pelas suas cores e formas apelativas, decorado com um laço ou uma fita é a perfeita ligação entre as pessoas. Mas não é necessário despender muito tempo a debruçarmo-nos sobre o assunto para chegarmos à conclusão de que o que estamos realmente a fazer, ao contrário da nossa vontade, é a e aumentar a distância entre as pessoas, não necessariamente a um nível físico.

Em suma, o Natal perdeu simplesmente a sua “magia”, o seu verdadeiro significado, comparando não com o Natal de por exemplo há uns dez anos, mas com outro Natal bem mais remoto. É possível que, como está constantemente a acontecer na Natureza, este apenas tenha sofrido uma evolução, ganhando novas características, e perdendo outras, nomeadamente, a sua “magia”.

Para mim, alguém a roubou e levou para bem longe, visto que, pela aparência nos dias de hoje, o Natal parece impor-se a qualquer mudança que para aí venha.

Retomando a ideia inicial, o Natal é uma comemoração religiosa, mas pelos vistos isso não é razão suficiente para não ser fácil de contar o número de não crentes que celebra esta data. Ora, ou algo aqui não está no sítio ou simplesmente estou aqui apenas a "cortar" com o espírito natalício.

Tiago Gonçalves (11ºA)

O que é o Natal?

Para mim o Natal não passa de um jogo de interesse. Cada pessoa põe a sua máscara para esconder ou mostrar o que quer. Receber um presente, para uns pode significar tudo, para outros, nada.
A maior parte das pessoas, quando chega o Natal, põe a sua máscara feliz para parecer que se importa e que o facto de no Natal estar presente vai apagar a ausência do passado.
Julga que basta aparecer com um sorriso, um tema de conversa (banal até), e um presente. Mas um presente e a companhia, numa espécie de "visita de médico", não aconchegam o coração nas horas em que este nos dói, e não é o tal presente que vai dizer as palavras certas no momento certo.
Mas quando olhamos à nossa volta, presenciando a realidade, vemos que a fome, a guerra, as doenças existem também no Natal, e que essas pessoas provavelmente nem sabem o significado do Natal, mas nesta altura tudo isso se afasta da nossa realidade, e nem sequer nos mostramos importados com algo que não sejamos nós e os nossos.
Essas mesmas pessoas que sofrem não precisam de máscaras, vivem num estado tal que não podem esconder nem tão pouco afastar-se dele, da sua realidade, do seu mundo.
Ao longo de todo este tempo o Natal foi perdendo o seu verdadeiro significado, a sua essência, e passou a ser um desfile de máscaras em que aparentemente tudo está bem, nada se passa. Se não fossemos exclusivamente o centro do nosso mundo saberíamos que não está tudo bem, e que aliás, nada está bem.
Tornámos o nosso mundo algo cruel, desumano e egoísta, mas evitamos enfrentar isso a todo o custo, usamos máscaras que por vezes são mais do que temporárias, e preferimos ignorar a realidade, esquecer os problemas, e o Natal torna-se a época propícia a isso. Mas nada passa, a realidade continua lá para vermos que ela existe; por mais que queiramos não podemos fugir dela , e temos de aceitar e agir de forma a mude.
Portanto, nada de usar máscaras! Saiam do sufoco, voltem para a realidade ou tudo acabará por se tornar num ciclo vicioso no qual os problemas continuarão a existir, e nós continuaremos a ignorá-los sem reconhecer que há quem precise daquilo que para nós pouco mais é do que nada, mas que para outros é tudo.

Rita Sousa (11ºB)

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Publicidade

Era uma vez uma menina chamada Publicidade, muito traquina, sempre a dar a volta a quem lhe dava a mínima atenção, mas achavam-lhe piada, porque era pequenina e na verdade não fazia mal a ninguém, só queria brincar.
Mas, como tudo nasce, tudo cresce, e a Publicidade também cresceu – e continua a crescer.
Tornou-se mulher mas não uma mulher qualquer: ela é bonita, atraente, transmite segurança, é vaidosa, desperta sem argumentação possível a atenção de quem por ela passa, suscita um enorme interesse e transpira desejo. Fica sem dúvida na memória, todos a querem.
O que os Homens não sabem é o que ela esconde por detrás desta capa tão imaculada, desta imagem tão sedutora… Deixem-me reformular: alguns até sabem e aproveitam-se disso, é aliás devido a essa característica tão oculta que ela tem tanto sucesso.
Isto parecer-vos-á estranho, não? Afinal o que nos faz querer algo ou alguém é aquilo que essa coisa ou essa pessoa nos mostra. Aquilo que vemos é aquilo que desejamos.
Não, não é assim. Se soubéssemos à partida da existência dos defeitos (defeitos horríveis) que estão encobertos numa pessoa, aquilo que vemos torna-se menos atraente. É como apaixonarmo-nos por alguém espectacular e incrivelmente perfeito e no fim descobrirmos que se trata de um psicopata.
Exagero? Pois bem, a Publicidade é uma traidora. Sim, ela engana-te. Ela é capaz de te fazer pensar que necessitas do que ela te quer dar quando tu tens perfeita consciência do contrário. Ela faz-te acreditar que serás mais feliz, que terás mais sucesso, que serás melhor se tiveres a tal coisa.
A marca dela (que pode adquirir várias formas, portanto não é possível descrevê-la), a sua imagem clara, límpida (que, apercebemo-nos no fim, encobrem as trevas da traição), as suas frases convidativas (há quem lhes chame slogans) e a sua capacidade argumentativa constituem as suas armas fatais. E quem lhe resiste?
É preciso é ter cuidado, ver para além do que ela mostra. No fundo ela não tem mau carácter, apenas gosta de fazer jogos contigo, e às vezes faz batota…
Vê lá, não percas.

Sílvia Gonçalves (11º B)

Rosto ou Máscara?

O verdadeiro sentido do Natal é representado (segundo a história bíblica) por sentimentos de felicidade, amor e dádiva. O Natal é visto como a época indicada para expressarmos as nossas emoções, por não o fazermos com a devida regularidade. Mas hoje em dia já ninguém se preocupa com o lado afectivo da festividade.
O Natal tornou-se num feriado consumista para o qual se movem multidões a centros comerciais a fim de completarem a sua lista de presentes.
O dia de Natal é, por convenção, um dia em que toda a família se reúne para conviver, partilhar refeições e "matar a saudade". Mas cada vez mais há indivíduos que passam esse dia sós e sem um único telefonema, ou então, famílias que se encontram apenas para manter a aparência de uma família feliz, mas que no fundo não se preocupam minimamente uns com os outros.
É necessário sermos capazes de manter boas relações familiares e deixar o lado hipócrita e consumista de parte, para que seja possível voltar aos verdadeiros sentimentos natalícios.

Joana Cachapa (11ºA)

Festa Familiar

O Natal é uma data que muita gente considera importante, principalmente as pessoas religiosas, visto que esta é uma data religiosa, em que é celebrado o nascimento de Jesus.
A maneira de as pessoas festejarem esta data é normalmente com a família, como se fosse uma "festa" familiar, organizando-se jantares e/ou almoços.
Muitas pessoas não consideram o Natal como uma data muito importante ou religiosa, e simplesmente o festejam, com trocas de presentes, festas, etc ...
Um bom exemplo são as crianças, e também os adolescentes, que o festejam principalmente devido aos presentes, sendo sempre os mais beneficiados ao receberem mais.
Não comemorando o Natal com o seu devido significado religioso, a sociedade em que vivemos não tem noção do que se festeja esta data, mesmo que faça a troca de prendas ou que decore a sua casa ...

João Estevam (11ºA)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Festa de Amor?

Estamos na melhor época do ano, o Natal, a época festiva que reúne tudo e todos. Mas, na realidade, o Natal será mesmo tudo aquilo que está na nossa memória de infância e que nos acompanhará para sempre?
Na verdade, o Natal para muitos é uma época imbecil, sem nexo, enquanto para outros é a realização de um ano inteiro de dedicação, compaixão para que tudo possa ser perfeito num só dia, de modo a reunir toda a família.
Mas esta dedicação não passa de uma tela em branco, pois o Natal para muitos é apenas uma chuva de interesses onde tudo o que se dá e recebe não passa de uma troca.

Se todos pensássemos no outro lado do mundo, onde milhares de crianças não têm um simples brinquedo no Natal, enquanto a nossa sociedade está cheia de ofertas, mudaríamos de opinião, deixaríamos de colocar uma máscara imbecil sobre todas as épocas festivas que na sua essência tudo têm de bom, mas que o ser humano consegue estragar tão facilmente.
Na verdade, na época natalícia, não conseguimos pensar em nenhum destes problemas, e simplesmente nos deixamos envolver por toda a magia que nos é dada, sem pensar que talvez alguém precise apenas de um bocadinho de tudo aquilo que temos.
Assim o Natal é por vezes uma luta de interesses e não apenas uma festa de amor.

Filipa Félix (11º B)

Vadiar

Vadiar. Verbo muitas vezes entendido como sinónimo de uma quase marginalidade quando não de delinquência.
No entanto, vadiar é das actividades mais naturais do Ser Humano. Pode ser mesmo uma opção de vida, enquanto tal frequentemente criticada.
É também, certamente, a forma mais simples de socializar, de conhecer outras pessoas, outras formas de estar, mundos diversos. De certa maneira, pode, então, dizer-se que vadiar é viver, é encontrar forma de sairmos do nosso pequeno mundo, de alargarmos os nossos horizontes, seja de uma forma física, porque conhecemos novos lugares e poisos, seja de uma forma mental ou intelectual, porque conhecemos outras ideias, outros pensamentos.
Pode também ser uma das poucas opções para matar o tempo livre em lugares frequentemente tristes e monótonos que bem conhecemos. E permitir-nos a surpresa de encontrar um Natal a chegar rapidamente e de forma surpreendentemente brilhante, iluminado também pela proximidade de um ano eleitoral, que nem mesmo a crise que vivemos consegue ofuscar.

Ana Silva, 10º C

Janela


Há o contraste entre o branco e o preto que nos leva à paz e à liberdade.

Com o carinho do nosso pequeno amigo, temos sempre forças para ultrapassar muitas fases complicadas da nossa vida. Às vezes, olhamos à vidraça e perspectivamos, para além delas, o mundo que queríamos que fosse o nosso.
Temos de conseguir energias para vencer os entraves, concretizar todos os nossos objectivos e realizar os nossos sonhos, mesmo para além do alcance da nossa janela e na brancura da nossa imaginação.
Passar a janela é, então, uma das formas de crescer, de sentir e de ver o mundo com um olhar diferente. Talvez mais interventivo!
Ana Silva, 10º C

Natal - Ficção em Tempo de Verdade

O que é o Natal? Normalmente, para esta pergunta há diferentes respostas que podem ser dadas, de acordo com os diferentes extractos sociais, a idade ou o sexo. Numa altura como esta, começam a aparecer diversas causas humanitárias. Porquê apenas nesta altura? Porque não todo o ano? Afinal de contas, o que terá o Natal assim de tão especial?

Há quem diga que o Natal é tempo de dádiva, de alegria, de união. Para muitas crianças é uma época em que recebem presentes, aquilo que tanto desejam. Mas, é claro, essas são apenas as crianças filhas de pessoas de classe média ou superior. Para aquelas cujos pais não têm possibilidades, Natal é apenas mais um dia, um dia como outro qualquer, mas apenas com uma única diferença: neste dia, elas são testemunhas da alegria das outras crianças, sonhando algum dia ter a sorte que elas têm e que não agradecem.

Para muitos outros, Natal é a união com a família, é uma época em que muitos familiares se reencontram passado muito tempo. Mas não será isto apenas uma máscara que é utilizada como forma de esconder um rosto que demonstra tudo menos compaixão, união e amor? A meu ver, é isto mesmo que é o Natal. É somente uma máscara utilizada por famílias, que demonstram ser felizes, unidas, mas que realmente não o são.

Outro dos aspectos que me deixa realmente intrigada nesta época natalícia é o facto de causas humanitárias surgirem de tudo o que é lugar. Podem não concordar comigo. Podem até dizer que este é um tempo que joga a favor da sobrevivência dessas causas. Mas não é contra isso que me insurjo. É contra o facto de bastantes pessoas, nomeadamente (e principalmente!) figuras públicas fazerem toda a questão de apoiar estas causas. Acho muito bem que o façam! Não fazem mais senão o seu dever. É pena é que só o façam para ficarem conhecidas por só praticarem o bem e que gostam de ajudar os outros. Toda aquela caridade é apenas um pretexto para ajudar a manter deles uma imagem de pessoas de bem. Existe assim uma troca, em que eles apoiam e ajudam os que precisam, mas para ficarem mais bem vistos.

Em suma, o Natal é uma farsa. Todos se reúnem felizes nos seus lares, mas não é verdadeiro o que sentemr. O Natal, que deveria ser alegria, união, amor e verdade, não passa de uma ficção produzida pela indiferença das pessoas a esta época.

Flávia Freire (11ºA)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Publicidade

Nos dias de hoje, não se faz nada sem publicidade. Pode-se dizer que ela é a dona do mundo, pois sem ela tudo o que é comercializado não passava a ser conhecido.
A publicidade é a chave mestra para tudo o que há no mundo, desde carros a brinquedos e até a comida. Serve para incentivar as pessoas a comprar, pois a maneira como transmite a qualidade e o preço dos produtos leva a cair na tentação.
É vantajoso utilizar a publicidade para todo o tipo de coisas, mas em parte torna-se um tipo de manipulação das pessoas, porque ao incentivá-las a comprar, está-se a iludi-las, porque os publicitários, ao usarem frases como “ só 8,99€” dão a volta às pessoas, porque a palavra só as leva a pensar que o produto é barato, quando é literalmente a mesma coisa.
A publicidade foi a melhor coisa que pode ter entrado na vida dos comerciantes, pois sem ela nada venderiam.

Jorge Gonçalves (11ºB)

Natal - Materialismo ou Amor?

Talvez o Natal seja tudo, ou nada. Talvez seja uma época materialista, ou de amor e fraternidade.
Para uns é tudo, para outros é nada. O espírito natalício, o verdadeiro, em que o objectivo é principalmente passar um bom momento com a família (sobretudo se não é possível vivê-lo noutras alturas do ano), esse espírito está a extinguir-se. Hoje em dia o que mais importa são as prendas, e o que deveria ser uma dádiva, talvez até apenas uma pequena lembrança, tornou-se um acto de total materialismo.
Vejo que nos dias que decorrem existe uma versão do ser humano que faz do Natal um autêntico Carnaval. Coloca-se uma espécie de máscara, não se dá o verdadeiro sentido ao Natal, faz-se do Natal uma troca de prendas; e o resto? O resto não importa.
O facto de se estar com a família, todos reunidos, num bom momento, não interessa. As prendas - e atenção, porque têm que ser boas prendas! - , é o mais importante!
Poderia chamar imbecil a esta versão de humanos. Tenho como principal objectivo no Natal o verdadeiro espírito natalício, enquanto para estas pessoas o principal objectivo são os objectos que recebem, portanto elas para mim são imbecis por serem materialistas e eu para elas sou imbecil por querer acima de tudo passar um bom bocado ao lado da minha família, e viver o verdadeiro espírito natalício.
Então o Natal é uma máscara e um rosto. É imbecil e especial. É tudo. É nada.

Liliana Ganhão (11ºB)

Festa das Famílias

É nesta quadra festiva que as famílias se encontram mais sensíveis.
O Natal é a festa das famílias, pois o dia 25 de Dezembro comemora o nascimento de Cristo. É um ritual religioso que é assinalado em quase todo o mundo. As crianças deliram nesta época, e colocam o sapatinho à chaminé, esperando o Pai Natal como é a tradição, as prendas, o presépio e a árvore de Natal.

O Natal é a alegria das crianças, e os adultos são sensíveis a esta quadra, porque ela desperta a criança que há em nós. Faz parte da nossa cultura, que vai passando de geração em geração, e é uma época muito bonita para oferecer prendas aos familiares e amigos.
É nesta quadra do ano que há um aproveitamento comercial; somos bombardeados a todo o momento pela publicidade, e as crianças não resistem ao apelo. Tudo é bonito, é só pedir ao Pai Natal. Depois, muitos ficam decepcionados porque queriam outra coisa. Não têm a noção das possibilidades familiares e, por uma questão de cultura, a criança não é informada de que não há Pai Natal.

Como sou uma adolescente, sei ver que já não existe Pai Natal, mas isso não invalida que sempre que chega o Natal ele seja comemorado. Faço sempre uma árvore de Natal, e gosto muito desta quadra. É a altura para se comprar presentes para oferecer - não os ofereço esperando que me sejam retribuídos, mas porque sou amiga dos meus amigos. Não uso máscara nem sou imbecil, faço as ofertas do fundo do coração.

Joana Barroso (11ºB)

Espírito Natalício

O Natal é, sem dúvida, uma das mais esperadas festividades religiosas do ano e há quem diga que é só para os mais pequenos, mas eu não concordo.
Para mim, é uma altura do ano muito importante, pois passo-a com aqueles de quem mais gosto.
É no Natal que muitas pessoas se gostam de mascarar de Pai Natal e entregar os presentes mas, se formos ver bem, não é por causa do Pai Natal que surgiu o Natal.
Apesar de ainda hoje eu gostar de receber prendas, já não sinto aquela excitação de quando tinha 10 e 11 anos. Penso que das únicas pessoas de quem espero receber presentes é da minha familia, pois os amigos dão-nos, mas também esperam receber e eu sei que é assim.
Para terminar e não menos importante, considero que o Natal é tudo. É amor, paz e alegria. Na minha opinião é a melhor época do ano. É a altura de estar com quem mais gostamos e é esse o grande espírito natalício.

Ana Luísa Raposo (11ºB)

Literatura e Matraquilhos

Será que podemos comparar a Literatura aos matraquilhos? E se lhes invertermos os papéis? Se dermos o papel dos matraquilhos à Literatura e o papel da Literatura aos matraquilhos?
Tendo em conta que a literatura tem como base o estudo da língua portuguesa, os matraquilhos não tem nada a ver com o assunto, porque são um jogo, para os tempos livres.
Mas se virmos bem, a Literatura para alguns também se torna um jogo, e os matraquilhos podem ser um estudo. Na Literatura, jogamos com as palavras, e nos matraquilhos, estudamos novas técnicas e fintas, para marcar e defender golos. No fundo, a Literatura desempenha o papel de aumentar o nosso conhecimento ao nível da língua portuguesa, enquanto que os matraquilhos não nos trazem nada de interessante, para a vida, a não ser a maneira engraçada que usamos para arranjar moedas, para podermos jogar.
Apostei na Literatura, esqueçam os matraquilhos, porque ao contrário da literatura, que nos enriquece, os matraquilhos fazem-nos gastar dinheiro.

Jorge Gonçalves (11ºB)

Natal!

O Natal é uma daquelas épocas em que as pessoas não param sossegadas um minuto. Correm de filas para mais filas, em busca de algo perfeito para oferecer nesta época caracterizada pela troca de presentes. Ora, na minha opinião, o Natal não é só uma época de filas e mais filas, compras e mais compras, é uma época de harmonia, paz e convívio.

Quando as pessoas pensam em Natal, a primeira coisa que lhes vem à cabeça são as prendas. As crianças pensam no que vão pedir ao Pai Natal e começam as escrever as suas cartas, e os pais pensam no que vão oferecer e o quanto vão ter de gastar nesta época natalícia. Na televisão, aparecem as publicidades aos brinquedos, bonecas, peluches, jogos de computador e para a Playstation e muitas outras coisas. Quando vejo a televisão a transmitir montanhas de publicidade a brinquedos, sei que é Natal. Nestes dias, os centros comerciais enchem e torna-se impossível caminhar por entre a avalanche de pessoas que vão comprar os presentes de Natal, muitas vezes à última da hora.

Apesar de, e como a maioria das pessoas, gostar de receber presentes, o Natal para mim não se baseia só neste lado materialista, embora por vezes pareça. É, também, uma época para reunir a família, para conviver e conversar. Esta poderá ser uma das únicas épocas em que toda a família se reúne. Não estou a dizer que não se possam reunir durante o resto do ano, mas geralmente só nesta época se encontram todos juntos, pois torna-se difícil reunir com a família quando vivem afastados.

Associada a esta época está a necessidade de ajudar os mais carenciados. Aparecem muitas campanhas para ajudar a melhorar hospitais e outras instituições. Os canais televisivos têm, cada um, a sua campanha e usam o testemunho de pessoas conhecidas para publicitá-la; por exemplo, a TVI tem a “Missão Sorriso” e a SIC tem a “Causa Maior”.
A meu ver, estas campanhas deviam existir ou ser publicitadas de uma forma mais dinâmica, ao longo de todo o ano, já que não é só no Natal que as pessoas precisam de ajuda. Estranhamente, muitas pessoas utilizam esta época para mostrar o seu lado bondoso, quando são capazes de, durante o ano, serem injustas e maldosas para aqueles que vão ajudar nesta quadra.

Neste período natalício, as pessoas iluminam e enfeitam as suas casas e as cidades com luzes de várias cores e árvores de Natal cheias de bolas de todos os tamanhos e feitios, e também montam o presépio. Muitas destas pessoas nem sabem o que o presépio e as árvores de Natal representam.
Existem muitas tradições nesta quadra mas as pessoas não sabem nem procuram saber a sua origem, o seu significado. As crianças acreditam no Pai Natal sem saberem como é que apareceu esta figura característica do Natal.
Esta época não representa apenas trocas de prendas, é uma época cheia de histórias e tradições que as pessoas devem conhecer. Quando perceberem todas estas coisas, ficarão a saber mais sobre o significado do Natal, e assim poderão desfrutar e apreciar melhor esta linda época que é o Natal.

Catarina Lopes (11ºA)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O Verdadeiro Natal…ou Não

No dia 25 de Dezembro celebra-se uma das épocas festivas mais belas do ano. Todas as pessoas se juntam para celebrarem mais uma vez o nascimento de Jesus, mas também para conviverem entre si e trocarem presentes, o que é uma das características desta época e na minha opinião é, verdadeiramente, o que acontece.
Muita gente espera com ansiedade a chegada deste dia, uma vez que, como já foi referido, muitas pessoas se juntam, inclusive as que não estão em contacto há algum tempo, para conviverem e trocarem presentes, e com isso conseguirem sentir o verdadeiro espírito natalício. Ao conseguirem sentir esse espírito de natal, estão ao mesmo tempo a mostrar, de uma forma simples, a sua maneira de ser, a sinceridade, a verdade.
É isso, de facto, que acontece com a maioria das pessoas, inclusive comigo, mas apesar disso, ainda existem excepções. Quando falamos de excepções, falamos daquelas pessoas que, pode-se mesmo dizê-lo, são hipócritas, isto é, fazem-se passar por aquilo que não são realmente, neste caso oferecendo presentes para que os outros pensem o quão generosas elas são e o quanto é importante para elas o Natal, quando realmente não é isso que acontece. Oferecem as prendas apenas porque lhe dá jeito e não para sentir aquele verdadeiro espírito natalício.
É por estas razões que toda a gente deve pensar bem no que para si significa o Natal, porque esta é uma época festiva das mais importantes para o convívio entre famílias e amigos. Uma época festiva de bem, verdade e tradição e para que isto aconteça é preciso que todos se sintam dentro desse espírito e dessa tradição.

Ricardo Santos (11ºA)

Natal Actual

Se quisermos definir o Natal, dizemos que é uma comemoração do nascimento do menino Jesus. Festeja-se desde há séculos e por um vasto número de povos, mas, na minha opinião, não da melhor maneira.
O que deveria ser um festejo humilde, simples e sincero, é, afinal, um autêntico Carnaval, onde as pessoas, pensando que estão a ser verdadeiras e a celebrar "como deve ser", vestem uma máscara.
Cada vez mais se assiste a um Natal material, em que as pessoas fazem trocas de presentes, como se apenas disso se tratasse esta celebração. Ainda que seja extremamente emocionante receber um presente de alguém, é demasiado ridículo resumir o Natal a esse aspecto.
As verdadeiras prendas são as que envolvem sentimentos e partilha de emoções, não aquelas compradas, quase sempre, nos lotadíssimos centros comerciais.
Por outro lado, o Natal perde a sua simplicidade sempre que é inaugurado, pelas pessoas, com tantos costumes, artigos decorativos e ornatos. A meu ver, as pessoas preocupam-se mais com a decoração e com aspectos observáveis, em vez de seguirem um Natal que só pode ser verdadeiro se for celebrado com harmonia e humildade.
Em suma, penso que o Natal não é comemorado da melhor maneira, porque as pessoas, em vez de terem em conta os aspectos emocionais que a ocasião sugere, tendem a viver um Natal material e superficial, onde só contam as aparências.

Frederico J. P. Bonito (11ºA)

Natal, tudo ou nada?

O natal desde sempre que é uma data religiosa que adopta uma história em que entram personagens como o Menino Jesus, os restantes membros do presépio e os três reis magos, em que basicamente se dá o nascimento de Jesus e a oferta de prendas a este por parte dos reis magos.
Nos dias que correm a celebração do Natal é sinónimo de oferta de prendas e de união familiar. Tudo isto simboliza uma máscara natalícia, a meu ver, enquanto que o rosto é religioso. No grande poder da publicidade, o Natal é como ouro e até em termos económicos e comerciais é um grande ajudante.
O rosto religioso aponta para prendas, decorações e família, mas por detrás da máscara está esse rosto. A máscara só lhe falta ser constituída por uma unidade monetária, pois se fosse composta por euros, libras ou dólares não lhe assentava nada mal, ou seja, todas as coisas referentes ao Natal são quase vistas pelas pessoas como obrigação, pois fazem parte da tradição, mas para tal há que ter uns bolsos recheados.
Não falo apenas das pessoas que gastam rios de dinheiro em prendas (mesmo com a actual crise, sempre se gasta algum dinheiro) e outros acessórios. Por exemplo, os municípios e as autarquias também são “ atacados” com a febre do Natal pelas iluminações que por coincidência não saem nada baratas, e cada vez mais o rosto (o carácter religioso) fica esquecido devido à ocultação que a máscara (o carácter económico) lhe proporciona.
Então, a comemoração do Natal teve um objectivo religioso pelos tempos fora, mas com o passar dos anos e com a evolução do nosso quotidiano, basta observar bem e o Natal, quase na sua totalidade, não passa de uma jogada de marketing e comércio (não deixando de ter carácter religioso, mas este acaba por se ofuscado) e as pessoas acabam também por serem influenciadas por amigos ou publicidade, mas apenas digo isto: "Em terra de cegos, quem tem olho é rei ".

João Martins (11ºA)

Natal: Que Significado?

Quando pensamos em Natal, associamo-lo imediatamente à família e ao amor que representa a troca de presentes. No entanto, a realidade pode não ser exactamente essa. Na minha opinião, o Natal tem vindo a ser um pouco reduzido à troca de presentes, em vez de ser encarado como uma demonstração de sentimentos, acima de bens materiais.

Todos sabemos o que Natal deve significar, mas estaremos nós de facto a dar-lhe o valor que ele deveria ter? Para a maioria das pessoas, esta época natalícia parece representar uma obrigação de comprar presentes, seja para amigos, família, ou conhecidos, quando, a meu ver, deveria representar um desejo de mostrar o carinho que nutrimos por essas pessoas, quer isso envolva troca de bens materiais, ou apenas troca de um abraço, ou de algumas palavras.

O Natal de hoje em dia é um negócio, de tal modo que, nesta altura do ano, as grandes superfícies comerciais se tornam demasiado pequenas para a quantidade de gente que procura os seus presentes para oferecer.

É certo que a escolha dos presentes acaba por ser uma maneira de demonstrar à pessoa o quanto se gosta dela, mas não podemos com isso esquecer-nos do que é realmente importante, por exemplo passar mais tempo em família e com amigos, em vez de andar no frenesim de um centro comercial em busca de milhões de presentes.

Em conclusão, penso que é tempo de encararmos o Natal como uma altura especial do ano, em que a família e amigos se reúnem para demonstrar o quanto se apreciam, para além da simples troca de presentes, que acaba por torná-lo banal, deixando de parte o seu verdadeiro significado.

Mariana Santos (11ºA)

Um Natal muito Relativo

O Natal para muitas pessoas é tempo de paz e alegria, é tempo de celebrar o nascimento de Jesus e de estar com a família; para outros é apenas uma fachada, um apelo ao consumismo, uma época onde as pessoas fingem gostar umas das outras e fingem existir amor e amizade onde eles não existem.

Sendo assim, será o Natal uma simples fachada ou uma época onde reinam bondade e honestidade?

Na minha opinião, o Natal deveria ser uma época de bondade, amizade e amor, onde não existem falsos sentimentos e intenções. Contudo, tais sentimentos são observados muito raramente na sociedade actual.

As crianças e os adolescentes são cada vez mais materialistas e ambiciosos, desejando sempre o melhor e o mais caro, o produto melhor que o do amigo ou do vizinho. Tais características são aproveitadas pela maioria das empresas que vêem nesta época grande rentabilidade, apostando em fortes e persuasivas campanhas publicitárias que, na grande maioria das vezes, são bem sucedidas. Como tal, para uma grande parte das crianças e dos adolescentes, o Natal simboliza apenas um dia em que recebem o presente que tanto desejavam ou simplesmente o presente que escolheram à última hora, não tendo assim o Natal qualquer outro significado para eles.

Algumas empresas também aproveitam esta época, não directamente para venderem um específico produto, mas para fazerem publicidade a si próprias. Exemplos desse tipo de publicidade são os cd’s da “ Popota” que revertem para uma organização. Contudo, no meio de tanta solidariedade, são as empresas publicitárias a ganharem mais, pois a publicidade feita ao Modelo e ao Continente com os cd’s da “ Popota” é muita e, como tal, quem pode vir a lucrar mais são essas marcas, pois com esta publicidade atrai mais pessoas aos seus espaços comerciais.

No meio de tanto consumismo e solidariedade ao mesmo tempo, ainda existem aqueles que durante todo o ano não ajudaram ninguém e nem foram capazes de dar esmola a um mendigo ou até nem foram capazes sequer de socorrer o vizinho que estava em apuros, contudo, no Natal tornam-se na melhor pessoa do mundo e distribuem alegremente prendas por todas as pessoas e convidam o mesmo vizinho que ouviram estar em apuros mas não quiseram ajudar para jantar em sua casa, pois ele não tem família.

Mas o Natal não é para toda a gente um Natal tão falso, pois no meio de tantas pessoas para as quais o Natal não tem significado ainda existem muitas para as quais o Natal simboliza uma grande união familiar, um grande espírito de partilha e honestidade, onde não existem falsos sentimentos. Para a maioria delas o que as põe felizes no Natal não são as prendas, mas sim a união familiar, e para outras a única coisa que as põe felizes, ou pelo menos um pouco felizes, é só e apenas a união familiar, pois embora a sociedade tenha tendência para esquecer, existem pessoas que, enquanto nós estamos felizes a receber os presentes, estão a passar fome.

Concluindo, a nossa sociedade hoje em dia é muito consumista e materialista, o que faz com que para muitas pessoas o Natal se tenha tornado uma simples fachada, onde quem lucra são as empresas vendedoras.
Para outras pessoas, no entanto, o Natal é uma das melhores épocas do ano, pois é quando estão reunidas com a família, sendo este um grande momento de união familiar, paz, e alegria.
Para outras, ainda, infelizmente quase que não existe Natal, pois se se deveria estar feliz e contente, quem passa fome não estará certamente no Natal.

Alexandra Moreno (11ºA)

O Falso Significado do Natal

A época natalícia já não tem o sentido que tinha antigamente, quando era celebrado o nascimento de Jesus; o que se celebra nos tempos de hoje é a ascensão do espírito consumista.

Hoje em dia, quando chega o Natal, a maior parte das pessoas apenas se preocupa com a compra de presentes para criar supostos laços de amizade entre diversos grupos sociais e até mesmo entre familiares, para que sejam observados e apreciados por fora, de modo a transmitirem uma imagem positiva para outras pessoas.

Este espírito pouco natalício também se deve ao mercado, que aproveita esta época do ano e também outras festividades que nem sequer eram celebradas em Portugal, para aumentar o seu lucro. Por exemplo, a noite das bruxas não era comemorada no passado, mas devido a este espírito de consumo também começou a ser celebrada no nosso país, numa comemoração que foi fomentada pelo mercado para aumentar o lucro.

A maioria das pessoas é da opinião de que o Natal perdeu o seu verdadeiro significado mas continua a alimentar o novo significado através da compra de acessórios desnecessários, por exemplo. Eu não sou da opinião de que todos os presentes são oferecidos com falsas intenções e até concordo que se troquem presentes no Natal, desde que estes sejam oferecidos com sinceridade e que transmitam alegria e verdadeira amizade.

Algumas pessoas afirmam que o Natal continua a ter o mesmo significado que antigamente, e que a prova disso são as campanhas de solidariedade que decorrem por esta altura, mas eu penso que essas campanhas são insuficientes em comparação com a população existente, o que ao encontro da perda do espírito natalício. A maior parte da população é egoísta e não se quer lembrar de outros que passam um Natal infeliz.

Para finalizar, desejava que a sociedade tentasse travar este espírito consumista e que o verdadeiro espírito de Natal renasça das cinzas em virtude de uma sociedade melhor e mais justa.

Tiago Mesuras (11ºA)

Espírito Natalício ou Hipocrisia

Natal - data religiosa que celebra, no dia 25 de Dezembro, o nascimento de Jesus.
A meu ver o Natal é uma mentira, um sentido de oportunidade, isto é, as pessoas não vêem esta celebração pelo seu cariz religioso, mas sim como uma “troca de prendas”, que por vezes as leva a chegarem à hipocrisia, e a usarem este dia para reunir a família.
Contudo, ainda existem pessoas que celebram a sério esta data religiosa, pois não ligam propriamente aos presentes mas sim à reunião familiar e ao convívio, recorrendo às tradições natalícias.
Em suma, o Natal é “praticado” de duas maneiras diferentes, quando se acredita realmente no .

Rafael Passos (11ºA)

A Publicidade

Actualmente a publicidade está bastante presente no nosso dia-a-dia, desde a televisão, à rádio, ou aos cartazes na rua.
A publicidade, como tudo, tem os seus aspectos positivos e negativos mas, na minha opinião, é algo indispensável nas nossas vidas.
Retomando a questão da presença da publicidade , a meu ver é difícil viver sem ela, porque está em todo o lado, desde as ruas à nossa própria casa; chega-nos por correio, por e-mail, pela televisão, pela rádio, ou por outras vias. A publicidade dos nossos dias utiliza bastante os chamados jogos psicológicos, desde fazer um indivíduo pensar que precisa daquele produto quando ele ao ínicio sabia perfeitamente que não o queria, à utilização de certas palavras que despertam a atenção dos clientes, como por exemplo novidade, última geração, apenas por, , promoção de, entre muitas mais.
Sem dúvida que a publicidade tem aspectos bastante negativos, que podem prejudicar seriamente as pessoas, especialmente, economicamente, como os pagamentos em prestações. Também há outros tipos de prejuízos menos graves. Apesar disso, a publicidade tem também um carácter informativo, pois promove eventos culturais, campanhas de solidariedade, eventos desportivos, por todo o país, e assim todas as pessoas de todo o país ficam informadas dos eventos que se realizam.
Para concluir, tendo em conta todos os argumentos e contra-argumentos, continuo com a mesma perspectiva de que a publicidade é algo indispensável às nossas vidas, e que se perderia muita coisa interessante se a mesma não existisse.

Sandra Candeias (11ºB)

Natal, Dádiva ou Máscara?

Pois é, nem um rapaz apaixonado oferece uma flor à sua amada em troca de nada. Já estou a misturar!
O dito rapaz, tal como os outros, oferece uma flor à sua amada em troca de tudo, ou então em troca de alguma coisa.
Ideia totalmente imbecil! Isto faz-me lembrar o Carnaval, em que as pessoas se mascaram de forma ridícula. Mas ainda mais imbecil é o facto de usar a máscara no Natal, não a máscara usada já anteriormente no Carnaval, mas sim a máscara de de bondade estampada no rosto, usada pelo egoísta por dentro, só para a troca de presentes natalícios, numa completa farsa de sentimentos inexistentes.
É muito mais significativo, no Natal, colocar-se à disposição tudo o que se tem, amor, carinho, tudo de bom a espalhar-se por onde se anda, e um sorriso contagiante estampado no rosto.
Os outros, os da máscara, com tanta imbecilidade nunca nada terão com amor.
Há que despir essa máscara e deixar o rosto tal e qual como é.
Afinal, o que se espera do Natal?
Uma dádiva com amor no ar e um sorriso caloroso no rosto, a deixar fluir tudo de bom que nos vai na alma e no coração.
Afinal, o Natal é tudo ou nada?
Eu considero que é tudo, pois nada é o vazio.

Leandra Miriam (11ºB)

Contrastes

O Natal é uma época festiva, na qual se oferecem presentes a familiares e amigos. Não só se oferecem, mas também se recebem. É também a celebração do nascimento de Jesus.

Para uns, o Natal é a época em que as famílias se juntam para matar saudades. Para outros, é uma época como outra qualquer, pois há quem não tenha família e muito menos uma casa.

Há quem diga que o Natal é quando um Homem quiser, mas há também quem pense que esta data nem sequer existe.

Assim, podemos concluir que o Natal pode ser tudo e nada ao mesmo tempo; que é para todos e para ninguém; que é alegria e tristeza. O Natal é um contraste de sentimentos.

Bruno Simões (11ºA)

“O que é o Natal?”

O Natal sera uma dádiva ou uma troca?
Na minha opinião, o Natal é uma dádiva por duas razões: uma razão é quando se celebra o nascimento de uma criança com o nome de Jesus, é um dia religioso, e a outra razão é quando a família convive mutuamente.
A meu ver o Natal é uma data onde toda a família se reúne para conviver e para “matar” saudades uns dos outros, porque não se vêem há muito tempo, porque ou um está no estrangeiro a trabalhar ou o outro está muito longe dos familiares mais próximos.Sendo assim, irmãos, tios , primos e pais reúnem-se no dia de Natal, para trocar uma lembrança sentimental. Em algumas famílias o Natal não significa estar com os familiares, mas sim receber presentes de boas marcas, ou seja, só lá estão para a troca de presentes e, por vezes, essa faceta funciona como uma máscara, omitindo essa informação aos restantes familiares. Para essas mesmas pessoas o Natal não significa nada. Então porque é que vão ter com as famílias? Ao mostrarem que gostam deles, dando-lhes presentes, não mostram sentimentos nenhuns.Pode-se dizer assim que essas pessoas são hipócritas e falsas.
Retomando a questão anterior, uma vez que algumas famílias só se podem encontrar no dia de Natal, o seu rosto não é uma máscara, mas um rosto triste.
A meu ver o Natal para algumas famílias significa tudo ou nada, dependendo dos sentimentos que se mostram e não apenas pelos presentes que trocam entre si.
Para acabar, as últimas palavras que digo é que todos tenham um Bom Natal e um Natal bem feliz.

Daniel Rodrigues (11º A)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Natal - Que Conforto?

O Natal, 25 de Dezembro, data de união entre as pessoas, traduz-se principalmente em amor, paz e alegria, e em todas as coisas que quisermos.

Será que as pessoas aguardam mesmo o ano inteiro por esta data para receber o conforto da união, ou para receber o conforto material, que fica debaixo da árvore de Natal?

A verdade é que ninguém passa pelo Natal sem comprar qualquer espécie de material para poder executar as trocas de Natal, tão bonitas e com tanto sentimento; sim, trocas, porque ninguém dá nada a ninguém. E ninguém passa sem isso, exactamente porque espera que o próximo também o faça.
Trocam-se prendas porque está marcada a data de dia 25 de Dezembro para o fazer, e já é regra. Se não, então porque não oferecer em qualquer outro dia do ano? Porque não há essa vontade. Apenas fica a vontade de dia 25, em que, naquele certo mês, todos trocam os embrulhos e todos sorriem de alegria pelo presentinho desejado. Aqui a imbecilidade é tudo, aqui fica marcado o dia 25 de Dezembro como o dia de todas as faces, de todos os imbecis se unirem, neste Carnaval de embrulhos reluzentes, neste samba de esquemas e interesses. E esta imbecilidade é tão falsa, tão propositada como um baile de máscaras, máscaras essas ainda mais produzidas e pintadas que os efeitos de Natal das ruas de Lisboa.

O Natal é tudo isto? Então se é assim, para mim, este tudo não é nada.
Natal é aquele momento em que abdicamos de qualquer coisa para estar junto do próximo, aquele em que nos unimos, independentemente da possibilidade ou impossibilidade da oferta de prendas.
Entre o tudo e o nada do Natal, decididamente, enquadramo-nos no nada. O nada pode ser muita coisa, pois a falsidade permanece entre os seres humanos, ele é o pior até no seu melhor, em qualquer época do ano.

E agora? Que vos desejo eu este ano? Feliz Natal? Talvez Bom Carnaval , que seja eleita a melhor máscara do ano.

Marisa Gonçalves (11ºB)

O que é o Natal?

Poderá tratar-se de uma época onde, em parte, tratamos o tema carnaval.
Digo isto porque no Natal "vestimos a pele de Jesus". No Natal, temos como ídolo o Pai Natal, pessoa a quem as pequenas e ingénuas crianças escrevem cartas, a pedir prendas, porque se portaram bem.
De um ponto de vista, é uma imbecilidade estarmos a insinuar às crianças a existência de alguém que não, o grandioso Pai Natal. Mas de outro ponto de vista, se revelarmos às crianças que o Pai Natal não existe, elas pedem o espírito natalício, pois não há nada que lhes possa tirar o Natal ou o Pai Natal que, para elas, mesmo não passando de uma farsa, é tudo...
Então,nos dias de hoje, para confortar os corações das crianças, os pais disfarçam-se de Pai Natal, para lhes dar o que elas desejam no Natal - receber presentes e ver o Pai Natal.
Contudo o Natal é a altura de trocar presentes, e de estar com a família e de celebrar o famoso nascimento de Cristo.
Em conclusão, nao há nada melhor que um pai se fazer passar por Pai Natal, para alegrar um filho.

Jorge Gonçalves (11ºB)

Máscara?

O Natal é apenas uma máscara. A sociedade em que hoje vivemos é pura imbecilidade devido ao nada a que estamos expostos no dia-a-dia, o que leva a que o Natal seja comemorado simplesmente porque se trata de um hábito devido ao nascimento de Jesus.

Se no Carnaval as pessoas se mascaram, tratando-se apenas de uma tradição que não leva a nada, que apenas faz com que as pessoas mudem de cara e de algum modo pareçam imbecis, já no Natal as pessoas voltam a mudar de máscara, ficando mais carinhosas, amigas e mostrando o seu lado mais sensível.

Estarão só a entrar no espírito natalício ou a mostrar o verdadeiro "eu" que existe dentro delas e que esteve escondido até esta altura? Pode ser imbecil querer mudar porque as pessoas, pelo menos em família, se devem dar melhor nesta época e preferem colocar ou tirar a máscara para que isso aconteça, em vez de se deixarem ficar no nada que sempre foram.
As máscaras-presentes que são muitas vezes trocadas são também uma forma de receber algo em troca; as pessoas dizem muitas vezes que gostam e sentem-se bem ao oferecer, mas a maior parte das vezes só o fazem para poderem receber algo do outro lado.

Concluindo, no Natal as pessoas mudam, alteram as suas atitudes para que isso seja levado em causa, em vez de serem elas próprias o ano inteiro, deixando a sua imbecilidade de parte.

Rita Paulo (11ºB)

Natal?

Nos dias de hoje, na sociedade de hoje, que significado tem realmente o Natal?
Para muitos é apenas uma altura em que se recebe prendas, em que muitos fingem gostar de toda a gente só para receberem presentes e, só pensam no Natal como isso mesmo, uma altura para receber, e não pelo significado que realmente tem.
Para outros o Natal tem realmente um significado. É uma época feliz em que se deveriam dar mais presentes do que trocar. Mas, nos dias de hoje, na sociedade de hoje, são poucas, ou mesmo nenhumas, as pessoas que dão sem esperar receber nada em troca.

Tânia Silva (11º B)

sábado, 13 de dezembro de 2008

Vida Dupla












O seu nome é José Couto. Tem 27 anos, vive em Lisboa e é um calceteiro/pianista. De dia, preenche os buracos da calçada; à noite, preenche os ouvidos de quem o ouve tocar.

Entrevistador: Quando começou o seu interesse pela música?

José Couto: Bem, eu oiço música desde o tempo em que estava na barriga da minha mãe. Ela punha CD’s de Beatles, David Bowie ou mesmo Rolling Stones a tocar e colocava os auscultadores na sua enorme barriga, com ela diz que era, para eu ouvir. Ouvia todos os dias. A minha mãe disse que, quando punha os CD’s a tocar, eu dava muitos pontapés e ela sentia-me a mexer. Foi só esperar até eu chegar para fora para poder entrar em verdadeiro contacto com a música.

E qual foi o seu primeiro e verdadeiro contacto com a música?

Foi quando tinha quatro anos. Os meus pais decidiram inscrever-me numa escola de música, onde tive aulas de piano, canto e flauta de bisel. Era um excelente aluno, mas acabei por sair aos seis anos, pois a mensalidade aumentava e o salário dos meus pais diminuía. Mas continuei a praticar. Tinha um piano em casa. Não era de cauda, nem algo do género, mas dava para tocar e isso era o que interessava.

E porquê calceteiro? Porque não fazer da música a sua carreira?

Por uma razão simples: nem sempre somos bem sucedidos como músicos e eu também não tinha dinheiro para frequentar o conservatório, nem para tirar um curso superior.
Eu também sou um desastre noutras áreas. Não tenho pinta nem pachorra para físico, astronauta, biólogo, advogado, nem mesmo para empregado de mesa. Trabalhei num café no Verão de ’99, mas fui despedido por falta de competências.
O meu pai tinha um amigo que era calceteiro e perguntou-me se eu não queria ir trabalhar com ele, pois havia falta de pessoal. Eu lá fui experimentar e saí-me bem. Saí-me tão bem que ainda lá trabalho.

Porque decidiu tocar piano em restaurantes e bares à noite?

Eu, simplesmente, não queria deixar a música e precisava de ganhar mais uns trocos, é verdade. Por isso, peguei no meu talento, não querendo ser muito convencido e fui a vários restaurantes e bares à procura de uma oportunidade como pianista. Lá fui aceite num restaurante. Apesar de me pagarem mal, eu aceitei. Todos os fins-de-semana eu vou tocar a um barzinho no Bairro Alto, mas aí faço trabalho de borla. Não me importo de não ser pago. Quando não posso ir, não vou.

Com duas profissões, não deve ter muito tempo para a família.

Não tenho, é verdade. Mas para alguma coisa servem os Domingos. A minha mulher percebe o porquê destes dois empregos e as minhas filhas também. Se não fosse isso, elas não teriam casa, comida e roupa. Até acham engraçado eu ter duas profissões tão distintas.

Pensa continuar a ser calceteiro/pianista durante o resto da sua vida?

Calceteiro não serei para o resto da minha vida. Um dia, irei reformar-me. Da música nunca me reformarei, nem me cansarei. Quando não me quiserem mais, eu irei continuar a tocar, pois ainda tenho o meu piano de infância em casa.

Beatriz Madeira, 10º C

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Crise económica:suas consequências

Um problema actual que a todos preocupa – a crise económica que se instalou a nível mundial. Madalena Sobral, auditora financeira, dá algumas respostas sobre o que causou esta situação e as consequências que esta poderá trazer.

Ana Sobral: → Por que razão acha que se instalou esta crise económica?
Madalena Sobral: Devido à especulação imobiliária nos Estados Unidos. Toda a gente acreditava que as casas valiam muito mais do que na verdade, porque as empresas do sector imobiliário a todos convenceram dessa realidade. Quando se percebeu o verdadeiro valor das coisas, gerou-se um sentimento de insegurança que se alastrou a todos os sectores económicos.

A.S.: → Qual é, afinal, a verdadeira dimensão desta crise?
M.S.: A crise atingiu uma dimensão global, atingindo inclusive as economias mais estáveis.

A.S.: → A expansão da crise terá tendência para continuar?
M.S.: Sim, porque só agora começamos a tomar consciência dos reais impactos da instabilidade que se gerou.

A.S.: → Já assistimos à falência de várias instituições financeiras. Que outras consequências poderão advir desta crise?
M.S.: Outras consequências serão o aumento das falências de empresas que não sejam auto-sustentáveis, isto é, que necessitam de empréstimos bancários para sobreviver e às quais os bancos colocam neste momento muitos entraves aos empréstimos, aumento do número de desempregados e diminuição do poder de compra, entre outros.

A.S.: → Quem serão os mais afectados?
M.S.: Os trabalhadores e as pessoas com menos recursos. Os mais ricos também serão afectados se bem que estão menos susceptíveis de sofrer consequências mais graves e conseguem ultrapassar mais facilmente momentos complicados.
A.S.: → Que medidas podemos tomar para tentar travar esta situação?
M.S.: É uma resposta difícil. Na minha opinião, devemos recorrer o mínimo possível ao crédito e não investir em negócios de risco.

A.S.:→ Quanto tempo julga que irá durar?
M.S.: No mínimo dois anos, porque ainda estamos no início da fase em que percebemos o impacto real da instabilidade económica que se registou em Setembro.

A.S.: → Será que, contrariamente a algumas opiniões, esta crise vais afectar directamente Portugal?
M.S.: Vai afectar claramente todas as empresas que tenham negócios no estrangeiro e, para além disso afectará também a economia portuguesa porque, certamente, vão diminuir as remessas de dinheiro enviadas pelos emigrantes que actualmente trabalham nos países que estão a entrar em estagnação ou recessão económica.

Parece que a crise está apenas no início. As consequências serão cada vez mais visíveis e cabe agora às entidades responsáveis tentar resolver este problema. Todos esperamos o fim desta situação.


Ana Sobral 10º C - nº3

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Aviso aos Glutões de Sílabas e aos Saboreadores de Palavras

A ideia que presidiu a este blogue, quando ele nasceu, em 2006, foi torná-lo apenas e tão só um espaço de divulgação e partilha dos vossos trabalhos, surgidos no âmbito da disciplina de Português-Língua Portuguesa (vossos - não meus!), independentemente do seu valor literário.
O que combinámos, nessa altura, e o acordo que renovámos no ano passado, e no início deste ano, é que qualquer texto vosso aqui cabe, nesta montra do vosso labor e da vossa criatividade, sem que qualquer tipo de censura se exerça previamente sobre ele.
E porque o importante era - e é! - o vosso trabalho, e não o que eu possa pensar dele, é que o blogue adoptou, desde o seu nascimento, um carácter isento de qualquer juízo avaliativo sobre a qualidade dos textos aqui publicados; a opinião que eu possa ter sobre os vossos textos, reservo-a exclusivamente para vocês, e para a intimidade da nossa relação professora-aluno(a), como combinámos no início. Mas isso só nos vincula a nós.

Acontece que, como todos sabem, este ano o Salta-Letrinhas quis crescer, e abriu-se à escola, e anda muito feliz com a nova vida e com os parceiros que arranjou. Delicia-se mesmo com este sangue novo que chegou, a desafiar a preguiça dos "velhos residentes da casa". Respeita os novos residentes-parceiros e a sua forma de habitar este espaço, que a todos passou a pertencer por igual.

Na verdade, este nosso blogue é agora uma casa de várias famílias, onde todos nos respeitamos, independentemente dos nossos diferentes hábitos, e onde todos somos/são desejados. Não é estimulante ser uma espécie de "Residência Espanhola", rica em diversidade e em variedade? E não é muito melhor assim?
O sermos muitos mais a alimentar o Salta-Letrinhas só pode ser encarado como um estímulo a que se escreva cada vez mais! E isto é válido para todos - os recém-chegados e os antigos -.
Escrevam, saltitões!
Escrevam o que vos apetecer, e enviem, que o Salta-Letrinhas anda sedento de sílabas!

Uma palavra, também, para os nossos visitantes: os vossos comentários são muito bem-vindos, e não há da nossa parte qualquer tipo de censura relativamente ao que nos chega. O que há, às vezes, é alguma dificuldade em conseguirmos a rapidez que gostaríamos de ter a publicar textos de uns e comentários de outros.
Não é desculpa nenhuma, é apenas uma constatação.
Um abraço a todos, colaboradores e visitantes!

A Guarda-Letras

Literatura e Matraquilhos

Literatura e matraquilhos ou matraquilhos e literatura?
Optar por uma vida dedicada às letras e à composição literária, à arte onde as palavras tudo podem e conseguem, onde diversão assume apenas um papel secundário e não fundamental?
Ou optar por uma vida centrada na diversão, longe do intelecto, onde as letras poucas palavras formam, onde as palavras de pouco servem e onde a caneta nada escreve?
Cada um de nós sabe de si. As nossas escolhas fazem de nós aquilo que somos hoje.
Literatura ou matraquilhos?

André Calado
11ºB

A Publicidade

Não vivemos sem ela!
A publicidade está presente todos os dias no nosso quotidiano e bombardeia-nos constantemente. Sem ela, não saberíamos da existência de algo novo, de algo inovador que nos venha a alterar as nossas vidas.
A publicidade faz com que a nossa atenção seja despertada para algo, cria-nos interesse, estimula-nos o desejo de adquirir, permite-nos memorizar informações relativamente ao produto ou à campanha em causa e leva-nos à aquisição.
Pode-se dizer que tudo é perfeito quando corrermos feitos loucos em busca do dito produto que as vistosas imagens passadas na televisão (por exemplo) diziam ser milagroso.
Pela publicidade somos bombardeados, tendo por base produtos ou campanhas.Em suma, a publicidade desempenha um papel fundamental na nossa sociedade.

Sofia Rodrigues
11ºB

Literatura e Matraquilhos

À partida poderemos pensar que literatura e matraquilhos nada têm em comum, mas como nem tudo é o que parece, vamos debruçar-nos sobre o assunto apesar de no final chegarmos à mesma a conclusão a que chegámos no início do texto.
Ora... matraquilhos… O jogo que nos faz agarrar a bocados de madeira, executar movimentos bruscos com os braços, quiçá com o resto do corpo, nos momentos em que o jogo se torna mais empolgante, com o objectivo de fazer com que um dos onze bonequinhos que constituem a nossa equipa marque o tão desejado golo; nesse momento somos assaltados por uma imensa sensação de júbilo e gritamos. Gritamos tanto que nem reparamos que já está outra bola em jogo, bola essa de que só damos conta que lá está (ou esteve) quando entra na nossa baliza… Bem, isto é mais o que acontece comigo (mas marquei antes, por isso cala-te) não é grave, grave é os vinte cêntimos que se gastam por um jogo, que dariam para comprar quatro pastilhas de menta.

Na Literatura a história é outra (viram só o trocadilho? Não? Tudo bem.) Os bocados de madeira são na verdade lápis, as bolas são palavras, o objectivo é interpretar e escrever bem e não podes gritar, tens é que estar calado. Lado positivo? Podes comprar as pastilhas de menta.
Posto isto, quem é que pode condenar alguém por preferir os matraquilhos? Podemos concluir então que bater às portas e fugir é uma coisa feia de se fazer... alguém se poderia questionar neste momento, ‘’espera lá, o que é que isto tem a ver com o resto do texto?’’ ao que eu responderia: exactamente o mesmo que Literatura tem a ver com Matraquilhos.
Vou ver se tenho vinte cêntimos.

Sílvia Gonçalves
11.ºB