domingo, 26 de setembro de 2010

Final do Dia...

Já no final da tarde, num dia alegre de verão, vê-se os nadadores salvadores recolherem as bóias apressadamente e seguirem caminho de suas casas.
Ao fundo, avista-se o mar. Brilhante, a atravessar a areia com toda a delicadeza, espumando no rebentar das ondas, mas sempre a transmitir calma e paz.
Para quem diz que o mar é perigoso, não lhe vê os benefícios.
A praia quase deserta já. O silêncio reinava e toda aquela paz de um final do dia, na praia, era algo magnífico e inesquecível.
Restava, então, arrumar a minha toalha azul-do-mar, com aquele cheirinho de verão, doce, quente, fazendo lembrar areia e mar, agarrar no sombreiro, pegar na lancheira já vazia, e regressar a casa para outro dia-a-dia melancólico.

Joana Perfeito; 12º D

Na Água


Estou quase há dez minutos à procura do sítio ideal para me sentar. Tem de ser um sítio calmo, para poder pensar e reflectir à vontade sem ser incomodada pelas brincadeiras e correrias dos mais pequenos.
Onde é que eu vou encontrar um sítio assim? Oh! Ali está! Está ali uma rocha mesmo a pedir para me sentar em cima dela. O que será que o mar tem para me dizer hoje? Está mais agitado que ontem, é verdade, mas todos nós temos dias assim… Dias mais calmos, dias que são uma verdadeira correria, enfim… Dias.
O mar está esverdeado hoje… Parece que estamos nas Maldivas, só de olhar para a cor do mar.
Gosto do mar. Transmite-me calma, confiança e tranquilidade. Dá-me vontade de ficar lá dentro para sempre, absorvida por aquela calma. Podia ser que assim esquecesse a minha vida e as minhas dores de cabeça desnecessárias. Preciso é de calma.
Dou dois passos e estou com água pelos tornozelos. Está fria, mas não me impede de continuar a avançar. Gosto tanto do Verão. Gosto dos banhos, das brincadeiras, de estar a dormir ao sol e, principalmente, de como me sinto.
Sinto-me outra no verão. Sinto-me cheia de energia, animada e feliz. Não que o não seja no resto do ano, mas acentua-se nesta época.
Gosto do verão como gosto de escrever: quando começo, não quero que acabe!

Ana Laura – 12ºC

Jogo de Cores

Aqui estou eu, mais uma vez a captar toda a essência do pôr-do-sol. O mar é um jogo de cores que seduz e apraz. Laranja, rosa, violeta. Uma mudança incrível para os meus olhos. À medida que o sol desce e o céu escurece a cor muda, tornando-se cada vez menos intensa. Vejo, ao longe o que parece ser um barco, mas não tenho a certeza. Só sei que está a ser engolido pela cor e pela luz. A esta distância é apenas uma forma que foi seduzida pela intensidade e pela beleza da luz. Concentro-me naquele objecto e tento perceber porque não se move. Talvez esteja tão embevecido pela luz, tal com eu, que nem é capaz de sair do lugar. De repente, a forma move-se, movimenta-se ao sabor das ondas. À medida que anda apercebo-me de que o mar me molha os pés. As conchas acompanham o movimento do mar, numa beleza que só quem vê entende.
Agora relembro, em cada vez que aqui estive a visão era diferente, parece que nunca vou ao mesmo lugar, mas a verdade é que a beira-mar em que me encontro, neste final de tarde é o mesmo em que estive ontem e em muitos outros dias. Apenas a luz se tem vindo a aperfeiçoar.

Patrícia Chainho; 12º D

Tu e Eu

As férias estão a terminar e o frio não tarda e chega, substituindo estas tardes quentes de raios de luz que se espelham e se multiplicam sobre a água límpida e ainda morna depois de exposta sob as horas de maior calor, em que o sol parecia que estava tão perto do solo que torrava, um a um, todos os grãos de areia seca da praia, e que queimavam os pés descalços de quem, por cima dela, passasse.
O dia tinha sido longo… mas ao entardecer, a pouco e a pouco, os últimos banhistas desocupavam os seus lugares e saíam carregados com as trouxas de um dia inteiro de praia.
Enfim, a praia ficava deserta e só nós permanecíamos ali. Tu e eu queríamos aproveitar até ao cair da noite aqueles últimos raios de sol, as últimas gotas de água salgada e a última brisa do mar daquele nosso Verão.

Marlene Silva 12ºC

Fim de Tarde

Fim da tarde, estaciono o carro e olho o mar. Está calminho, sereno, como se de um bebé se tratasse. Sinto-me bem aqui, mas ali em baixo, sentada sobre a areia devo sentir-me melhor.
Desço do carro, caminho pelo areal até à beira da água, molho os pés, esta frescura sabe tão bem, alivia-me o stress, acalma-me de tal forma. Sinto-me outra.
Olho o horizonte, vejo água. Mas não é só água. Vejo todos os meus problemas, todas as questões pessoais, familiares. Enfim, mergulham lá no fundo, muito longe de mim. Fecho os olhos, esfrego-os e volto a olhar, não os vejo mais. Morreram. Estou tão leve. Uma quantia infinita de felicidade nadou até mim, infiltrou-se-me.
Patrícia Silva, 10ºC

Paleta de Cores

As horas passam, os minutos passam, os segundos passam e o sol, cada vez, vai ficando mais baixo, como se, a cada segundo, ele descesse um centímetro e se aproximasse do mar com uma vontade descontrolada de nele se esconder.
Passeio-me pela praia, sento-me e observo. As cores, os sons, os movimentos, próprios da natureza, transmitem-me um sentimento de calma, de relaxamento e de felicidade. Sim, felicidade, porque um pôr-do-sol bonito como este, faz-me sorrir. Chamem-me tonta, chamem-me louca, mas é a mais pura das verdades.
Olhar para estas imagens, este céu que de azul bebé passou para amarelo alaranjado, desse amarelo alaranjado para um cor de rosa a tender para o roxo e deixando uma bola de fogo a desaparecer no horizonte. Fico a pensar em como a natureza se transforma e modifica sem qualquer tipo de interferência humana. Neste momento já é noite e dou por mim sentada na areia a pensar em que em algum lugar, do outro lado do Mundo, o dia acabou de nascer. Fico feliz!


Mariana Carvalho; 12º

Com Prazer...

Pôr-do-Sol, a doce lembrança de tempos passados.
Fecho os olhos enquanto aspiro o ar húmido. Sinto a areia molhada debaixo dos meus pés descalços enquanto caminho.
Uma brisa leve beija-me o rosto e acaricia-me os cabelos.
Sento-me à beira-mar e olho o horizonte. As nuvens, tingidas de laranja e violeta, formam castelos no céu; olho-os, imaginando-me a dançar valsas no seu interior. As ondas rebentam junto a mim, salpicando-me com aquela espuma cristalina, lágrimas de sereias que entoam o seu canto algures.
Mais uma vez deixo o ar salgado queimar-me os pulmões enquanto me deito na areia. Olho o céu. As cores misturam-se numa dança hipnotizante, convidando-me a juntar-me a elas. “Com todo o prazer!”.E a minha mente salta, rodopia no meio do espectáculo cromático, até, suavemente, tocar o oceano.
Fecho, então, os olhos, recordando ainda aquelas visões. A tranquilidade apodera-se de mim e do tempo.
Lentamente, sinto a noite chegar.

Margarida Andrade; 12ºD

Contemplar o Mar!

Sinto-me só. Sou constantemente invadida pela tristeza que, ultimamente, insiste em não me dizer um adeus.
Ao final da tarde, depois de um longo dia naquele escritório que mais parece uma prisão, pego no meu carro e decido olhar o mar e ouvir aquele doce e suave som das ondas a rebentar que tanto me acalma a alma e me adoça a mente. Aquela mistura de cor azul e verde, o branco da espuma e o cheiro a maresia fazem-me ganhar consciência da beleza da vida, fazem-me sonhar. Consigo imaginar-me numa ilha rodeada de mar, longe dos problemas, longe da solidão, longe deste desgaste físico e psicológico que me destrói. Então, lembro-me de quando era miúda e da minha enorme paixão pelo cheiro do mar, pela areia. Os castelos de areia transformavam-se na minha mente de criança, em grandes castelos de pedra, com grandes muralhas onde eu era a princesa e ele o príncipe, onde todos eram felizes e eu nem sabia o que significava a palavra solidão.
Quando me deitava, desenhava um anjo que acabava por desaparecer com as ondas. Costumava pensar que o anjo ia, mas voltava quando eu precisa-se e esse anjo voltou, voltou para me ajudar e as ondas do mar varreram os meus problemas, as minhas assombrações. Hoje, sou feliz!

Catarina Sabino 12ºD

Pôr-do-sol

Sinto-me triste e decido ir ver o pôr-do-sol à beira-mar. Pego no carro e arranco rumo à praia mais próxima. Pelo caminho, mil e uma ideias atravessam a minha mente e eu não suporto mais. Finalmente, cheguei à praia. Saio do carro e páro. Todo o meu corpo fica hipnotizado, não consigo fazer o simples movimento de fechar a porta. Não consigo desviar o olhar daquele maravilhoso espectáculo, daquele fenómeno tão único, tão verdadeiro e simples. Fico longos minutos a contemplar aquele acontecimento tão esplêndido. De repente, “acordo” para a realidade e decido ir caminhar à beira-mar. Reparo num barco lá bem ao fundo, dá a sensação que está precisamente em cima da linha do horizonte que divide o céu do mar. Há quem diga que esta linha é apenas fruto da imaginação, mas também há quem diga que ela existe mesmo. O facto é que os meus olhos, à vista desarmada, conseguem vê-la. Toda esta mistura de cores atravessa o azul claro do céu. O cor-de-rosa, o violeta, o amarelo, o cor-de-laranja, e até o vermelho, são cores que me fazem pensar. Olho para elas e interrogo-me porque é que elas estão ali, o que fazem ali. De repente, olho para o relógio e desato a correr. Não acredito que já são 9horas da noite. Tenho que ir para casa. Entro no carro e fico meia dúzia de minutos a olhar para o último centímetro de sol que ainda avisto. Como é que o sol se “esconde” por detrás daquela linha tão imaginária? No fundo, acredito que ela existe mesmo. Todas as ideias desaparecem da minha cabeça, como se aquele maravilhoso pôr-do-sol tivesse sido uma lavagem cerebral. Sinto-me muito melhor, confesso!

Patrícia Pereira; 12º C

Maresia

Numa tarde de tristeza, saí
Procurando ajuda no som, no toque do mar
Arrependendo-me de tudo, fugi pr’ali
Com esta fome de felicidade que não consigo saciar

Sinto a maresia a passar
Observando as ondas conturbadas do mar
Queria apagar tudo o que fizeste
E dar-te tudo o que não me deste.

Alexandra Castro, 12ºD

sábado, 18 de setembro de 2010

Há Dias e Dias

Estou quase há dez minutos à procura do sítio ideal para me sentar. Tem de ser um sítio calmo, para poder pensar e reflectir à vontade sem ser incomodada pelas brincadeiras e correrias dos mais pequenos.
Onde é que eu vou encontrar um sítio assim? Oh! Ali está! Está ali uma rocha mesmo a pedir para me sentar em cima dela. O que será que o mar tem para me dizer hoje? Está mais agitado que ontem, é verdade, mas todos nós temos dias assim… Dias mais calmos, dias que são uma verdadeira correria, enfim… Dias.
O mar está esverdeado hoje… Parece que estamos nas Maldivas, só de olhar para a cor do mar.
Gosto do mar. Transmite-me calma, confiança e tranquilidade. Dá-me vontade de ficar lá dentro para sempre, absorvida por aquela calma. Podia ser que assim esquecesse a minha via e as minhas dores de cabeça desnecessárias. Preciso é de calma.
Dou dois passos e estou com água pelos tornozelos. Está fria, mas não me impede de continuar a avançar. Gosto tanto do Verão. Gosto dos banhos, das brincadeiras, de estar a dormir ao sol e, principalmente, de como me sinto.
Sinto-me outra no verão. Sinto-me cheia de energia, animada e feliz. Não que o não seja no resto do ano, mas acentua-se nesta época.
Gosto do verão como gosto de escrever: quando começo, não quero que acabe!

Ana Laura; 12ºC

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Paixão



Tudo começou numa linda manhã de Agosto, em que fui passear pela Costa Vicentina, para desfrutar de um belo dia de praia em São Torpes. Quando lá cheguei, o mar estava calmo, sentia-se a brisa e ouviam-se muitas gaivotas. Estendi a minha toalha e fui a correr para o banho e foi aí que me deparei com uma rapariga, que posso dizer ser algo invulgar. Olhei para ela durante alguns minutos, até que ela percebeu que eu estava a olhá-la. Eu desviei o olhar embaraçado.
Senti-me tão estranho, ela era uma rapariga que apenas tinha visto uma vez no Facebook! Do nada, mexera comigo de uma maneira que nunca antes sentira. Ela era especial, possuía uma personalidade que me agradava e o que é certo é que me conquistou!
Tentei aproximar-me dela mais algumas vezes, mas era quase sempre interrompido pelos seus amigos. Houve um momento em que tive oportunidade de falar com ela e hesitei, porque meti na cabeça que ela ainda me chamava parvo ou algo do género. Pensei não ter hipóteses.
Ao final do dia, sentei-me à beira mar, na areia, a olhar o vasto horizonte em que apenas se via um lindo pôr-do-sol, até que ouvi uma voz doce, posso dizer até, inesquecível de rapariga : “ Olá!”
Quando olhei era aquela rapariga que tanto desejara, fiquei feliz! Falámos um pouco, até que lhe pedi o seu número de telemóvel.
Até que num dia de Setembro lá voltei. Àquela praia. E lá estava ela. Parecia esperar-me! Reencontrei-me com a rapariga, mas agora não só conhecida, também amiga. Como eu tanto sonhei, ela aceitou ser minha namorada.
A praia é, então, um sítio que mais bem me faz para relaxar e para AMAR! E se tivermos a ajuda do pôr-do-sol, tudo será ainda mais completo, mais perfeito!

Nuno Martins; 12ºC

Contemplação



Depois de um dia cansativo, nada sabe melhor do que um passeio à beira-mar. Sentir os grãos de areia nos pés descalços e a leve brisa no rosto enquanto admiro o lindo azul do mar.
A praia está deserta. Estou apenas eu para aqui a vaguear e a ouvir o som das ondas do mar, que me transmitem calma e tranquilidade. E, por momentos, consigo abstrair-me de tudo e de todos, fico apenas eu e esta paisagem maravilhosa!
Podia ficar a contemplar este mar azul e infinito para sempre, mas tenho que voltar para a minha vida e enfrentar outro dia cansativo sempre a pensar quando voltarei a admirar outra vez o sol a desaparecer no infinito.

Patrícia Marques; 12º C

Pôr-de-Sol


Passar o fim de tarde na praia é assistir ao maior espectáculo que é o pôr-do-sol, um espectáculo que não se paga. O que Portugal tem de melhor! É aquilo que, por vezes, nos arrepia ou, então, nos lembra grandes momentos das nossas vidas. Não há nada melhor do que estar sentado à beira-mar, sozinho ou acompanhado, a meditar ou, até, mesmo distraído com a natureza que nos rodeia: o mar, as gaivotas ou as rochas que levam com as ondas do mar.
Aquele cheiro a fresco e o som das ondas! Não há nada melhor do que assistir a esse espectáculo que ninguém paga mas, que, por vezes, nos marca e nos traz grandes lembranças, sejam elas tristes ou de grande alegria. O sol sempre vai estar lá a acompanhar-nos e a maravilhar-nos.

Catalin Vasile Cicau; 12º C

Passeio ao Pôr-do-Sol


Na areia molhada, estão marcadas as minhas pegadas. A água fria do mar toca-me levemente nos pés, deixando arrepios de frio no meu corpo.
O sol dá o seu último mergulho do dia, sendo este o mais longo e o mais belo. As cores fortes da estrela fundem-se com os tons suaves do oceano, criando pinceladas de cores quentes no céu. O reflexo do sol na água prolonga-se até ao branco da espuma das fracas ondas que agora se formam. Todos estes fenómenos me intrigam, fazem-me pensar como seriam os finais de tarde sem o pôr-do-sol à beira mar. Como seria o mundo se, subitamente, já não houvesse mar para o sol pousar? O planeta terra seria um local aborrecido, pois já não haveria pores-do-sol à beira mar que nos fizessem pensar.
Ao longe, vejo um banco a intrometer-se no mergulho do sol no mar. A sua silhueta, na água, cria uma pincelada negra no reflexo do sol. É como se um corvo pousasse numa árvore verde e fresca. Estragou o único momento que o sol tinha para si.
As minhas pegadas, agora, afastam-se do mar.

Beatriz Madeira; 12ºC

Adeus, Verão!

O dia está a chegar ao fim. Já consigo ver a lua minguante a querer ocupar o seu lugar cativo no céu. Um passeio à beira-mar parece-me a despedida perfeita.
Ao contrário do que costuma acontecer, o mar continua calmo. A ondulação fraca e baixa vai batendo, ao de leve, nas rochas e no pontão comprido e cinzento. Está tudo tão calmo que eu sinto-me em paz e também calma. Faço para não pensar que este Verão está a chegar ao fim. Estava a ser tão bom…
Queria dar mais um mergulho, mas a minha mãe não me deixa. Diz que é muito tarde e que depois não seco a tempo de ir para casa… Coisas de mãe!
O céu já começa a ficar nublado, mas o cor-de-rosa continua bonito. Ficava por aqui, mas a mãe já chama. Hora de ir para casa! Praia, Verão, esperem! Eu volto!

Ana Sobral; 12ºC

Fim de Tarde

Passeio pela areia, clara e quente, que me faz lembrar os dias de praia e calor que o Verão nos proporciona. Chinelos na mão, passeio por entre pegadas na areia, já existentes, de alguém que, tal como eu, procura as respostas ou simplesmente observa a beleza que o mar nos pode dar. Alguém que não caminhava sozinho, ao contrário de mim. Sento-me na areia quente e observo o mar. O brilho do sol reflectido na água. As gaivotas voam por cima da minha cabeça. O mar está calmo e a maré vazia. As conchas estão "descobertas", tal como as lapas que estão nas rochas. Não há o barulho da água a embater nas rochas, apenas o canto das gaivotas que já passeiam pela areia quente. Aproximam-se cada vez mais. Não há vento. É como se o tempo tivesse parado, excepto para mim e para aquelas pequenas gaivotas que me acompanham naquele fim de tarde, onde parece que tudo é perfeito. Nada parece tão mau, tão pessimista…. O mar tem destas coisas, acalma-nos e leva-nos a alma, como se fossemos uma daquelas gaivotas que passeiam no céu. Levanto-me e vou para perto do mar. Molho os pés, naquela água azul e fria, que embate nas minhas pernas como se me estivesse a dar vida. Traz-me recordações. Lembranças e pensamentos que me assaltam, algures nesta vida. Faz-me feliz e livre! Deixa-me sonhar e não me desilude. É por isso que eu gosto tanto dele!

Patrícia Santos; 12ºC