quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Paixão



Tudo começou numa linda manhã de Agosto, em que fui passear pela Costa Vicentina, para desfrutar de um belo dia de praia em São Torpes. Quando lá cheguei, o mar estava calmo, sentia-se a brisa e ouviam-se muitas gaivotas. Estendi a minha toalha e fui a correr para o banho e foi aí que me deparei com uma rapariga, que posso dizer ser algo invulgar. Olhei para ela durante alguns minutos, até que ela percebeu que eu estava a olhá-la. Eu desviei o olhar embaraçado.
Senti-me tão estranho, ela era uma rapariga que apenas tinha visto uma vez no Facebook! Do nada, mexera comigo de uma maneira que nunca antes sentira. Ela era especial, possuía uma personalidade que me agradava e o que é certo é que me conquistou!
Tentei aproximar-me dela mais algumas vezes, mas era quase sempre interrompido pelos seus amigos. Houve um momento em que tive oportunidade de falar com ela e hesitei, porque meti na cabeça que ela ainda me chamava parvo ou algo do género. Pensei não ter hipóteses.
Ao final do dia, sentei-me à beira mar, na areia, a olhar o vasto horizonte em que apenas se via um lindo pôr-do-sol, até que ouvi uma voz doce, posso dizer até, inesquecível de rapariga : “ Olá!”
Quando olhei era aquela rapariga que tanto desejara, fiquei feliz! Falámos um pouco, até que lhe pedi o seu número de telemóvel.
Até que num dia de Setembro lá voltei. Àquela praia. E lá estava ela. Parecia esperar-me! Reencontrei-me com a rapariga, mas agora não só conhecida, também amiga. Como eu tanto sonhei, ela aceitou ser minha namorada.
A praia é, então, um sítio que mais bem me faz para relaxar e para AMAR! E se tivermos a ajuda do pôr-do-sol, tudo será ainda mais completo, mais perfeito!

Nuno Martins; 12ºC

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