domingo, 29 de março de 2009

Amor-Ódio

Confesso, tenho uma relação de amor-ódio com uma coisa sem a qual já não consigo viver. Acho que se perguntasse a todos os que me conhecem do que se trata, nenhum deles adivinharia. Acho até que a resposta certa, o voleibol, seria a última coisa a passar-lhes pela cabeça.
A verdade é que eu amo o voleibol, e que este tem uma importância fundamental no meu dia-a-dia. Mas, ao mesmo tempo, é o voleibol que não me deixa sentir completa. Isto porquê? Porque eu sinto que o voleibol que aprendi e joguei até hoje não me chega. Eu quero aprender mais, quero que exijam mais de mim, quero conseguir ter e agarrar outras oportunidades, mas não consigo…
Viver numa terra pequena nem sempre é fácil, principalmente quando se quer vingar num desporto que não tem muitos apoios.
É por isto que o voleibol provoca em mim dois sentimentos completamente opostos um ao outro, tal como o amor-ódio, porque me faz sofrer, ao mesmo tempo que me dá prazer.

Mariana Santos-11ºA

Os Maias - Experiência Divertida

A Obra Os Maias de Eça de Queiroz está em cena no Teatro da Trindade desde o mês de Fevereiro.
Para quem ainda não leu o romance, a peça ajuda bastante a compreender e a conhecer as personagens e do que trata a sua história de vida.
Na minha opinião, os actores (caras bem conhecidas da televisão portuguesa) foram bem escolhidos para esta representação, apesar de a personagem Pedro da Maia não ser tão bem interpretada como eu esperava.
A meu ver, a peça contém as partes principais da obra com algum humor pelo meio, o que ajuda a captar a atenção do público.
Concluindo, a ida ao Teatro da Trindade para ver a encenação d'Os Maias , foi uma experiência agradável, divertida e enriquecidora.

Rita Paulo - 11ºB

sábado, 28 de março de 2009

Amor - Ódio

A verdade é que eu tenho uma relação de amor-ódio com a escola. Confesso.
Por vezes é tão maravilhoso vir às aulas e ouvir os professores que nos ensinam e nos inspiram, mas, há momentos em que a falta de vida social consequente do excesso de trabalho me deixa infeliz e cansada.
Estou a passar por um desses momentos. O 2º período está mesmo a acabar e eu sinto que podia ter dado um pouco mais de mim à escola. E isso é uma frustração tremenda que se torna difícil de explicar. Eu adoro certas matérias, mas as notas (que infelizmente é o que mais interessa neste país da treta) não reflectem isso. E custa. Muito. Eu queria ser capaz de provar a mim mesma de que sou capaz de melhorar. Preciso disso. Mas só o tempo dirá.

Joana Cachapa-11ºA

“Os Maias no Trindade”

No passado dia 22 de Março de 2009, realizámos uma visita de estudo a fim de assistir a uma peça de teatro relativa à grande obra de Eça de Queirós: “ Os Maias”. A representação teve lugar no Teatro da Trindade, em Lisboa, e é de referir, desde já, a beleza deste lugar.
O elenco que interpretava esta excelente peça era riquíssimo. É de dar graças a quem produziu este texto, transformando-o para que fosse possível ser apresentado em teatro. Não é fácil transformar uma obra de mais de 700 páginas numa peça de teatro que dure cerca de duas horas, onde o mais importante foi salientado sem que nada fosse esquecido. O texto da peça seguia quase à linha o texto da obra de Eça, contendo apenas algumas cenas que não pertenciam à obra.
Para quem ainda não leu “Os Maias” esta sessão é importante, porque retrata o principal da obra, de forma resumida.
O trabalho dos actores foi excelente, pois alguns deles chegavam a interpretar mais de um personagem. Todos eles são excelentes actores, que demonstraram que ali havia muito trabalho empenhado.
Foi interessante ver o facto como os cenários mudavam consoante o espaço da acção, pois como esta se passa em diferentes espaços é difícil a sua apresentação na peça, principalmente os espaços exteriores, e assim foi possível ver o trabalho dos cenógrafos para que tudo fosse contornado e facilitado.
Juntando algum humor ao grande trabalho de todos os actores, o resultado só podia ser este: uma excelente encenação da obra, que eu recomendo a todos que vejam.

Flávia Freire-11ºA

quinta-feira, 26 de março de 2009

Os Maias no Trindade

Eça de Queiroz escreveu Os Maias em 1888. Actualmente, no Teatro da Trindade, esta obra encontra-se em cena.
António Torrado “pegou” na importante obra e levou-a à cena tendo como Carlos da Maia, José Fidalgo e Sofia Duarte Silva como Maria Eduarda, personagens principais.
No passado dia 22 de Março, fui juntamente com a minha turma, 11ºA, e o 11ºB à sessão de teatro e fazer um percurso pedonal na Baixa de Lisboa. Quanto ao passeio, foi óptimo e o teatro também.
Fiquei surpreendida por ver o José Fidalgo a fazer teatro; não sabia que o narizinho torto lhe dava um ar de Carlos! Deixando-me de ironias, achei que fez um bom trabalho, mas a voz baixa fez com que por vezes não lhe prestasse atenção.
A minha personagem preferida d’Os Maias é o Dâmaso e, no teatro, também o foi. Pedro Górgia fez rir, rir com prazer. A personagem que ele construiu, desde o andar à forma como posicionava a cabeça estava espectacularmente bem. As restantes personagens também estavam bem, apesar de algumas pequenas falhas, o que é normal em teatro.
Foi óptimo poder assistir a uma peça destas e foi igualmente bom poder conhecer a baixa de Lisboa. Fica o desejo de a professora de Português voltar a proporcionar mais bons momentos como este!

Cátia Horta-11ºA

Perfeito para o Preguiçosos!

Para quem ainda não leu Os Maias, aconselho a irem ver a peça Os Maias no Trindade!
Em apenas duas horas ficam a saber a história desta famosa família e as suas desventuras amorosas.
Temos de admitir que é um trabalho louvável conseguir resumir uma obra tão extensa em apenas duas horas e mesmo assim manter a intriga e tragédia desta.
Na minha opinião, todos os actores foram óptimos, até aqueles que não disseram uma palavra! Destaco o Carlos (claro! abençoado J.F.!) e o Ega (esta personagem está "demais"!). Mas todos fizeram um bom trabalho e vale mesmo a pena ver.
Mas tenho pena de não terem representado a infância de Carlos, gostava de ver o Eusebiozinho a levar uma tareia de vez em quando e ver as caras horrorizadas das senhoras e do Padre Custódio com as acrobacias do pequeno e a sua capacidade para as malandrices.

Alícia Ventura - 11º A

"Os Maias"

Vou falar sobre a peça de teatro "Os Maias", à qual tive a oportunidade de assistir recentemente e que está em exibição no Teatro da Trindade.
É uma peça extraordinária. A adaptação da obra de Eça de Queiroz para o teatro está muito boa, pois contém o essencial da história. Contém também algumas cenas muito divertidas, presentes na obra, por isso acho que é uma peça que vale a pena ver.
Esta é uma peça que recomendo a todas as pessoas que apreciam teatro.

Lénia Candeias, 11º A

Os Maias no Trindade

Há alguns dias assisti no Teatro da Trindade à peça Os Maias.
Gostei muito desta peça, achei-a muito interessante e ao mesmo tempo divertida, pois ao mesmo tempo que resumia de uma boa forma a obra de Eça de Queiroz, tirava partido de alguns dos momentos mais cómicos desta obra para captar a atenção do público.
Como resume a obra d'Os Maias, esta peça é um bom auxílio para quem ainda não a leu ou até mesmo para quem já a leu, pois permite que as ideias fiquem mais claras, pois visto que a obra é tão longa não é fácil lembrarmo-nos de tudo o que lemos, e como tal, podemos chegar ao fim e já não nos lembrarmos de algumas partes.
Quanto ao elenco, não tenho nada de especial a dizer, pois não sou nenhuma especialista, contudo, gostei especialmente da caracterização de Dâmaso, que provoca alguns dos momentos mais divertidos da peça e também da de Carlos da Maia que correspondeu ao que eu imaginava quando li Os Maias. Também gostei da actuação da actriz que representava Maria Monforte e Maria Eduarda, contudo, gostei mais da sua actuação como Maria Monforte, pois achei que na parte final da peça, enquanto Maria Eduarda, não estava muito à vontade no seu papel.
Sendo assim, achei que valeu a pena ter ido ver esta peça pois além de ter sido muito interessante e ao mesmo tempo divertida, também me vai ser muito útil para analisar a obra Os Maias na escola.

Alexandra Moreno -11ºA

Os Maias no Teatro

Não tinha qualquer perspectiva do que iria encontrar e por isso não fiquei desiludida pelo que assisti no Domingo passado.
A adaptação d’ Os Maias numa peça de teatro - trabalho que acho que foi árduo porque reduzir setecentas e tal páginas para uma peça de duas horas, dá trabalho – foi conseguida, porque apesar de se ter perdido alguns episódios da novela, as partes mais importantes do romance foram apresentadas em palco.
A disposição do cenário foi boa, apreciei o facto de terem encontrado uma forma de não andarem a “saltitar” de um cenário para outro - relacionando o presente com o passado.
Os actores eram na sua maior parte conhecidos de novelas portuguesas. Não gostei de nenhum actor em especial, mas no seu conjunto o elenco estava bom.
A maior parte das músicas eram tocadas em piano, algumas ao vivo, tocadas pela personagem “coruja”, o que também gostei, porque é um instrumento musical que aprecio.
Por todos estes factos, tenho uma opinião positiva quanto à peça a que assisti, mas partilho da mesma opinião que a professora de Português: “Não é das melhores peças a que assisti até hoje!”.

Sofia Santos - 11ºA

Ida ao Teatro Foi Óptima Experiência

Umas das obras mais conhecidas de Eça de Queirós é "Os Maias", tendo já sido adaptada para a televisão e para o teatro. Foi uma das adaptações teatrais que eu, no passado domingo, fui ver ao Teatro da Trindade, em Lisboa.
Quando se vai fazer uma adaptação de um livro para o teatro há vários factores que se têm de ter em conta, pois podem ser difíceis de superar. Estes factores são a falta de espaço num teatro, a necessidade de evitar o prolongamento do tempo de duração da peça, a dificuldade a nível da transição de cenários e a necessidade de evitar as quebras (tempos mortos) no decorrer da acção e entre a mudança de cenários. Todos estes factores estão interligados entre si já que a falta de espaço pode influenciar a transição entre cenários, e esta provoca a existência de tempos mortos, que, por sua vez, contribuem para o prolongamento do tempo de duração da peça.
Ora, nesta peça de teatro este problema foi superado sem grandes dificuldades. Apesar de ser um teatro pequeno, as transições foram bem sucedidas, já que o palco foi como que dividido em diferentes cenários e para mudarem de cena ou reconstituírem, recontarem, o que acontecera, os actores apenas tinham de mudar a sua posição no palco.
A nível da representação dos actores, considero que todos estiveram bem, havendo, como é óbvio, uns melhores que outros. Os actores conseguiram dar seguimento à história, sem a existência de tempos mortos, e até criar algumas situações engraçadas, que fizeram o público que assistia à peça descontrair e divertir-se. Creio que não houve falhas nem momentos de hesitação a nível das falas e das sequências da história, e se as houve conseguiram passar despercebidas e ser disfarçadas pelos próprios actores.
Tendo em conta tudo o que foi dito anteriormente, na minha opinião, a peça estava muito bem representada e organizada. Foi uma peça interessante e divertida de se ver.
A ida ao teatro foi uma óptima experiência, e espero voltar a vivê-la brevemente.

Catarina Lopes 11ºA

Os Maias no Trindade - Experiência para Repetir

No passado domingo fomos a Lisboa ver a tão falada peça de teatro “Os Maias”, no Teatro da Trindade, e a professora pediu para que escrevêssemos uma crítica sobre o que vimos e aqui está a minha!
A meu ver, a peça estava espectacular, a adaptação que António Torrado fez da grande obra estava muito criativa e engraçada, o que deteve a atenção do público do princípio ao fim.
O guarda-roupa estava bastante bom, pois permitiu ter uma percepção da maneira de vestir naquela época, coisa que com a leitura do livro, para nós que não vivemos nessa altura, se torna quase impossível de imaginar.
Os tão aplaudidos actores encarnaram perfeitamente as suas personagens, estavam todos bastante bem, mas os meus preferidos foram mesmo o Dâmaso (Pedro Górgia) que pela sua maneira de ser e pela maneira de falar é bastante cómico, e o João da Ega (José Airosa), que encantou com a sua personagem.
Assim sendo, adorei a experiência, posso até mesmo dizer que é para repetir.

Andreia Matos (11ºA)

Os Maias

A peça teatral tinha um bom elenco de actores, com algumas caras bastante conhecidas da televisão, outras nem tanto, mas era um elenco muito bem constituído pois juntava a experiência de actores mais velhos e mais conceituados à juventude e inexperiência de outros actores menos conceituados.
Muitos actores foram bem escolhidos para o papel que desempenharam, pois interpretaram muito bem a personagem pedida pelo encenador, porém o desempenho de outros actores ficou um pouco aquém do esperado.
O teatro segue fielmente as características originais do romance de Eça de Queiroz, Os Maias, mas nalgumas situações a peça não é completamente fiel ao romance, existindo cenas que não existem no livro mas foram representadas na peça teatral.
A peça é muito apelativa pois transmite para o público emoções, como o humor, que está representado nas várias personagens e que torna a peça mais convidativa, por fazer rir o público.
Luís Miguel Pinela-11ºA

Os Maias no Trindade

A peça de “ Os Maias “ no Teatro da Trindade surpreendeu-me pela positiva de uma maneira geral e em quase todos os parâmetros em que avaliação foi feita, apesar de haver determinados aspectos que não me agradaram, não por culpa dos actores mas talvez pela história, como é o caso do papel de Pedro.
Para fazer a minha crítica tive como base os seguintes aspectos: cenário, personagens, vestuário e cenas representadas.
Os cenários correspondiam à minha expectativa, estavam bem construídos e proporcionavam uma distribuição de espaço agradável e prática para movimentos em palco e desempenho dos actores. Nos diferentes cenários destaco o luxo e elegância do Ramalhete e do Hotel Central. De notar que todos os cenários representavam espaços interiores.
Os personagens estavam todos bem representados mas entre eles destaco de uma forma positiva Carlos, Afonso e Salcede, e Pedro com uma forma mais negativa, isto porque Pedro esteve pouco em cena, a meu ver, em relação aos outros três, talvez também por culpa da história em si.
O vestuário da peça estava de acordo com a época e com a obra, transmitindo uma boa visão da roupa que naquela época se usava.
Por fim, realço a cena de que mais gostei: foi entre Salcede e Carlos da Maia quando os dois cruzam armas, foi a cena que mais me cativou pelo bom trabalho dos dois actores e pelo cómico da situação.

João Martins (11ºA)

quarta-feira, 25 de março de 2009

Retalhos de Poesia


Não deixes o cansaço instalar-se.
Em vez disso,
Recomeça...
Numa doçura
A quem desejes
Ama como quem ama o amor,
Que se desprenda como um fruto.
Caiu
Fez-se em pedaços.
Nesse caminho duro

Quem amo?

Ana Martins; 10ºC

Naquela tarde quebrada
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Chamei por ti na minha solidão e deste-me a tua mão…
O meu coração bate
Creio que é do sorriso!
Queria dar-te a coisa mais pequena…
Troquei o céu azul pelos teus olhos
Troquei a sombra do meu nome pelo teu amor
Amor que não conheço, mas que cultivo como uma rosa branca…
Queria trazer-te uns versos muito lindos
Mas trago-te estas mãos vazias
Cheias de nadas, cheias de mim…
Nomeei-te no meio dos meus sonhos…
Serei eu a tua escolha?
Abre os olhos, que eu já me escolhi em ti.

Beatriz Lourenço; 10º C

Desejo o silêncio…
Nomeei-te no meio dos meus sonhos
De cada sonho.
Nem os meus olhos sabem que dizer
O que sonhei foi só água, impossível
Querer dar a quem recusa
Não me queres, porque me olhas?

Ana Sobral 10ºC


... Dei-te a minha mão...
Não te aventures por ela
Sê paciente; espera
Que queres que te diga?
Abre os olhos...
Se puderes, sem angústia.
Tua alma é lúcida e rica
Recomeça...
No bago de arroz
No grão de areia
Na semente do linho...
No meu sorriso!

Ana Silva


Quero dar-te a coisa mais pequenina que houver
Inatingível, sempre.
Que não se prova
E sem pressa
Que nem os olhos sabem que dizer
Serve-se de palavras
Por ignorar.
Numa doçura

Que queres que te diga,
Além que te amo, se o que quero dizer
É que te amo?

Asneira? Impossível? Sei lá!

Rita Mendonça; 10º C


Esta é a madrugada que eu esperava.
Creio que foi o sorriso lá dentro.
Espera…
Troquei o céu azul pelos teus olhos,
mas nem os olhos sabem dizer
porque te trago estas mãos vazias.
O essencial é saber ver:
Abre os olhos e olha,
que eu já me escolhi em ti.

Ana Laura Miranda; 10º C

Creio que foi o sorriso
A minha alma partiu-se como um vaso vazio
Nada me disseste, ao dizer-me tudo
…deste-me a tua mão…
…deste às romãs a cor do lume
E a cor do lume ao meu coração
Não vás!
Não quero mais as palavras tristes da solidão!
Passamos pelas coisas sem as ver…
Sem razão para amar
Amar!

Recomeça!
Quando puderes…

Marlene Silva; 10º C

Vejo-te.
Nem os olhos sabem que dizer.
Não têm voz.
Desejo
Correr, navegar, morrer no teu sorriso.
Tenho mais sensações do que tinha.
Querendo, quero o infinito.
Quero dar-te
O amor.

Beatriz Madeira; 10º C

O essencial é saber
As coisas que não têm cura.
Nenhuma rosa cabe nesta mágoa....
Não vejo
Quem é feliz infeliz.
O meu coração bate.
Nem os dias longos me separam da tua imagem...
Então, desejo que a palavra amadureça.
Asneira?
Impossível?
Sei lá!

Patrícia Santos; 10ºC

Sê paciente; espera
Recomeça…
Nem os dias longos me separam da tua imagem.
… Deste-me a tua mão…
Creio que foi um sorriso
… Não vejo
Quem amo?
AMO como ama o amor.

Patrícia Pereira:10º C

domingo, 15 de março de 2009

Genial(mente)

É impressionante a quantidade de temas aparentemente aparvalhados com os quais nos deparamos nestas habituais e chatas composições de trabalho de casa. Primeiro vieram os miseráveis matraquilhos literários, a seguir a publicidade barata, agora? Agora já não há adjectivação possível para tamanha maldade, escrever sobre algo que nem existe, sublinhe-se, algo que nem existe! Oriundo da mais profunda malvadez de que um ser humano dispõe.
Obviamente que a senhora professora adora a provocação. Imagino as gargalhadas que não deve dar, ao ver de que forma cada um à sua maneira se desenvencilha dos temas mais estranhos que se possa imaginar.
Claro que há algo de positivo nisto tudo: daqui a uns quantos meses, seremos todos geniais na escrita; ou geniais ou idiotas. Espero bem ficar do lado do geniais, que se divertem tanto a escrever os textinhos, como a senhora professora se diverte na leitura dos mesmos. É que idiota ninguém quer ser, e se quiser, mais idiota é!
Portanto, o melhor mesmo é deixar-me de “escríticas” que não levam a lado algum e continuar a tentar, com alguma genialidade. Até porque seria idiota continuar a criticar algo que no fundo, no fundo, até me dá um certo gosto em fazer.

André Calado (11ºB)

domingo, 8 de março de 2009

"A Escrítica do Tempo Português"




A necessidade de nos situarmos no tempo é, hoje em dia, tão evidente, que para qualquer compromisso a marcação da hora tornou-se fundamental. Não se compreende, portanto, porque é que os atrasos acontecem, cada vez com mais frequência, e a falta de pontualidade se apodera do mundo louco dos hábitos do homem, em especial do tradicional português.
As costuras das salas de espera dos hospitais rebentam com a quantidade absurda de utentes e doentes que esperam, ansiosamente, pela chegada do médico. Grande parte destes utentes tinha, previamente, agendada a sua consulta, mas, porque o médico se atrasou justamente naquele dia, resta-lhe permanecer sentada, rastejando os olhos, languidamente, pelas revistas interessantes do ano passado que permanecem nas mesas hospitalares.
Obviamente que, nem sempre, a culpa se deve à falta de pontualidade dos médicos, mas está mais que sabido que, em Portugal, a percentagem de pessoas que chega, diariamente, atrasada ao emprego (ou à escola) é relativamente alta. Isso só demonstra o quão interessados estão os portugueses pelo cumprimento das suas obrigações e deveres. Na verdade, é um desleixo de tal ordem, uma tamanha displicência, que se traduz numa falta de respeito para com todos. Não é apenas um pormenor, na medida em que a falta de pontualidade contínua leva a uma diminuição significativa do número de horas de trabalho, resultando na perda de produtividade.
O nosso cinema não vende por aí além, os nossos grandes descobrimentos científico-tecnológicos contam-se pelos dedos, a nossa economia não evolui... Já todos sabemos que estamos atrasados em relação aos outros países da Europa. Sugiro, antes de mais, que comecemos por respeitar os nossos relógios.

Frederico Bonito (11ºA)

A Espontaneidade dos Professores...

O alvo da crítica desta composição é a espontaneidade que alguns professores demonstram no que toca ao envio de trabalhos de casa com curto espaço de entrega e em alturas do ano pouco propícias à sua elaboração.
Estes professores correm o risco de ficar desiludidos com a baixa produtividade e assiduidade dos seus alunos dado que estes, não por não quererem fazer os trabalhos, mas por terem tarefas escolares mais importantes e interessantes a realizar, não os fizeram ou fizeram com pouca qualidade, uma vez que a sua disponibilidade de tempo não era a melhor.
Um bom exemplo de tipo de trabalhos que possam ficar afectados pelo défice de tempo disponível para os efectuar são as composições que podem demonstrar alguma falta de imaginação…
É necessário que os professores entendam que os seus alunos não frequentam apenas as suas disciplinas mas sim mais seis ou sete e que a maior parte dos professores que leccionam essas disciplinas também são alvo deste síndrome de espontaneidade e que, portanto, abusam nos trabalhos e nos seus prazos de entrega o que, tudo junto, representa uma imensidão de trabalho e somado aos testes ( que nesta altura do campeonato exigem alguma dedicação, principalmente os das disciplinas específicas) deixa os alunos sem tempo para mais nada senão para a escola. Que fique registado que não sou contra o envio dos trabalhos de casa desde que possuam um prazo de entrega razoável.
Tal como os professores gostam de corrigir os trabalhos com tempo, os alunos também gostam de ter esse tempo para os efectuar.

Tiago Mesuras (11ºA)

Radiante Escrítica - Aversão Insuportável


Poderia começar esta radiante escrítica desmontado as sílabas do título, interrogando a origem do neologismo imaginventado ou até esforçando-me por construir uma palavra apenas com aquelas letras, em jeito de scrabble. Mas não.
As palavras não são tão fáceis de domar quanto, pateticamente, julgamos. Quando é preciso escrevê-las bem, dar-lhes um bom uso, impregná-las com um perfume para que deixem disseminar os nossos pensamentos criam-se alguns obstáculos. No entanto, comummente, sabemos bem utilizar as palavras no nosso quotidiano.
A meu ver, a dificuldade da escrita não reside na ortografia nem na sintaxe, mas sim no tema sobre o qual se redige. Cérebros mecanizados pelos hábitos ressentem-se se lhes é exigida imaginação para divagar em algo que não lhes proporciona qualquer prazer. Isto é tal qual como tomar um xarope intragável, mas que espelhará, mais tarde ou mais cedo, os seus efeitos.
A vida é dura e criticar não é canja. Escrevinhar uma opinião num pedaço de papel, coisa que se diz fazer enquanto o diabo esfrega o olho, torna-se monstruoso quando o tema nos provoca uma aversão insuportável.

Mariana Gabriel (11ºA)

Ao Ataque!

Uma das muitas “armas” que a literatura possui, é a de poder ser usada para criticar algo que à partida não está bem do ponto de vista de uma ou mais pessoas. E é essa arma que vou utilizar para “atacar” a maneira como o futebol é vista no nosso País.
Apesar de possuirmos uma selecção galardoada quer a nível europeu, quer a nível mundial, isso não é mais do que a sua obrigação, tendo mais de 90% de uma nação fanática por este desporto, que chega quase a ser uma religião. Todos os fins-de-semana e por vezes às quartas-feiras à noite, não pode estar a dar outro programa na televisão e ninguém pode fazer barulho nas redondezas, porque os comentadores estão a proferir a “sagrada escritura”.
Se quisermos ver, ou estar informados sobre uma modalidade “extra-futebol”, ou bem que vamos ver ao estádio/pavilhão, ou então podemos ler nas últimas duas/três páginas dos jornais supostamente desportivos, mas quase exclusivamente feitos à base do mundo do futebol.
Em suma, não estou com isto a querer desvalorizar o futebol, ou a querer sobrevalorizar outro desporto qualquer, mas sim a relembrar que existem mais desportos para além do futebol, que necessitam de apoio, atenção, para se desenvolverem no nosso país tal e qual como o futebol, e que muitas vezes são esquecidos.

Tiago Gonçalves (11ºA)

“O Mundo do Futebol”

Pensamos em futebol, e logo pensamos em “desporto-rei”. “Desporto-rei” entre quais outros? Em Portugal, é difícil saber responder a esta pergunta, uma vez que os meios de comunicação o impuseram como tal, quase sem mostrar a imensa variedade de desportos que existe. É certo que as pessoas, obrigadas ou não, são levadas a assumir que o futebol é, de facto, o “desporto-rei”, mas será que não vale a pena questionarmo-nos sobre a origem desta proposição que tomamos como certa?
A maioria das pessoas considera que a razão para os meios de comunicação darem tanta importância ao futebol é o facto de este ser o “desporto-rei”.
E porque é que é o “desporto-rei”? Porque move mais pessoas, e movimenta mais dinheiro.
E porque é que move mais pessoas? Porque é o desporto mais publicitado pelos meios de comunicação.
Ora, voltamos ao ponto de partida, sem ter realmente chegado a uma conclusão. Então, qual é a verdadeira razão que justifica a grande importância do futebol na nossa sociedade?
A meu ver, é necessário ter esta consciência nos dias de hoje, porque o futebol está a tornar-se um poço de corrupção cada vez mais fundo, escondendo-se atrás do seu trono e, principalmente, porque os outros desportos devem ser tão passíveis de ser respeitados como o futebol, e estão, pelo contrário, a perder a força e a autonomia, devido à centralização do poder no “Mundo do Futebol”.

Mariana Santos (11ºA)

Interminável Ensino


A escola é uma perda de tempo.
A pouco e pouco, a dificuldade e a idiotice crescem. Vamo-nos tornando mais restritos, mais unificados. Já ninguém pergunta porquê. Já toda gente sabe que deve haver uma boa explicação para as coisas. Só que ninguém se dá ao trabalho de a procurar. E com razão, o interesse e a curiosidade são completamente retirados (e impossibilitados) por esse circundante, incessante e aborrecido método que está encarregue do nosso ensino, e que nos levará, supostamente, mais cedo ou mais tarde, a compreender o que nos rodeia.
A verdade é que isto nunca mais acaba. Somos obrigados a entrar neste jogo para poder vencer. Somos forçados a enfrentar marés e marés de inutilidades contínuas para poder alcançar alguma utilidade futura, enquanto podíamos restringir-nos àquilo que nos interessa, e poupávamos o trabalho de uma eternidade a uns míseros anos.
Claro que o essencial é sempre necessário, mas não é disso que se trata, mas sim de verdadeiras especificações, pormenores, que somos obrigados a decorar – porque é isso que fazemos – para poder ultrapassar esta fase que temos de enfrentar. Mas o que ainda consegue ser pior é que às vezes, por não nos querermos dedicar à “arte do decorar” destas coisas que não nos dizem respeito, não conseguimos alcançar os nossos objectivos na área que realmente nos interessa, por “não nos termos dedicado o suficiente à escola”.
Resumindo, concluindo, terminando, e sem mais demoras, ter que estudar uma vastidão de disciplinas para poder ter sucesso numa única é algo que me parece desnecessário.
Restrinjamo-nos àquilo que gostamos, que a diversidade humana trata do resto.

Bruno Balthazar (11ºA)

A Escrítica como Reacção

A escrítica é algo bastante comum e apreciado nos dias de hoje .
Há alguns anos atrás não se podia escriticar, pois quem o fizesse era perseguido, devido à existência de censura.
Mas actualmente a escrítica é mais livre. Escritica-se sobre um pouco de tudo, ciência, cinema, música, política, livros, entre muitos outros temas.
Eu gosto de uma boa escrítica, com um bom fundamento, um pouco de humor à mistura, algo criativo e bem original. Às vezes é necessário brincar um pouco com os problemas, pois enfrentá-los de uma forma séria não adianta muito mais do que brincar um pouco com a situação. Pelo menos assim pode ser que se consiga rir um pouco e fazer rir. Embora o problema não desapareça nem diminua, pelo menos houve um momento um pouco mais agradável do que se nos tivessemos estado a exaltar, a chatear ou a ter outro tipo de reacção negativa que se costuma ter aos problemas.

Sandra Candeias (11ºB)

Mentalidade Humana


Decidi escriticar sobre um assunto que sempre esteve presente desde o início dos tempos e em que todos nós vamos sempre bater. Mentalidade humana! Como é óbvio, não vou tratar do assunto todo! Apenas vou expressar a minha opinião sobre um pequeníssimo ponto desse monstruosamente grande problema que temos de aturar todos os dias.)
Divina providencia e a obra de Belzebu!
Desde que o homem é conhecido como gente, temos a tendência de culpabilizar os outros por tudo o que nos acontece, bom ou mau. Mas neste caso, o papel dos outros, é desempenhado pelo "além". Quando uma coisa boa nos acontece inesperadamente, muitas das vezes o primeiro pensamento que nos ocorre é: Milagre! E quando nos acontece algo de mau: foi obra do Demo!Mesmo que os acontecimentos fossem previsíveis, nunca é por nossa causa, são sempre resultado da obra de mãos alheias.
Mas afinal somos algumas marionetas cuja vida é decidida pela intervenção das forças divinas e infernais?!
A meu ver, nós é que temos a culpa de tudo o que nos acontece! Mas como somos aquele tipo de bichinho que lhe custa muito admitir que a culpa é dele, então lá vamos nós juntar os outros ao barulho e dizer que os culpados disto tudo são eles! É como se fosse uma necessidade inconsciente, uma doença fantasmagórica da qual todos sofremos e o pior - pior, é que não tem cura.
Pois cá na minha vida, quem manda sou eu! O que me faz (obviamente) a culpada do que me acontece! Se eu seguir por um caminho obscuro e duvidoso, é normal que me aconteçam coisas más.
Se seguir o "caminho da luz", me aplicar em certas coisas e fizer boas acções, então acontece algo de bom. Mas quem decide sou eu!Por isso, deixem lá os outros em paz. Se vos acontecem coisas boas, óptimo. Se vos acontecem coisas más, temos pena! A culpa é vossa! Orientem-se!

Alícia Ventura (11ºA)

Os Imortais


Há inocentes que por mero acaso são atraiçoados e têm que lutar pela vida, nem que seja por apenas mais algumas horas, enquanto que outros, nessas horas que podem ser as últimas de muitos inocentes, desperdiçam a sua vida e tentam constantemente o suicídio.
Serão essas pessoas imortais? É claro que não, porque ninguém é imortal! Mas de certeza que se acham como tal, pois pessoas que brincam constantemente com a vida e a morte só se podem achar assim.
Enquanto que uns imploram pela vida, outros choram pela morte dos que mais gostam, e outros inocentes, que nada fizeram para uma trágica morte e sempre tentaram preservar a vida ao máximo, vivem o seu último minuto, os imortais brincam com a vida como egoístas que são!
Mas será que eles pensam que são mais do que os outros? Que nada os afecta? Quer dizer, muitas pessoas sofrem imenso por doenças que nada fizeram para ter (sim, porque as pessoas não imploram por doenças, a não ser os imortais!) e os imortais, passam a vida a tentar tê-las! É preciso ser-se especial…
Infelizmente a sociedade de hoje não descredibiliza a forma de diversão praticada por eles, censurando-a ou proibindo-a.
E quem são os imortais? Existem vários tipos de imortais, mas aqueles a quem eu me refiro nesta crítica são os fumadores pois são os que me fazem mais confusão, devido ao modo como a sociedade trata o tabagismo, como se fosse uma coisa banal, mas que não o é, pois o tabaco também é uma droga e mata milhares de pessoas todos os anos!

Alexandra Moreno (11ºA)

Uma (es)Crítica Bíblica

Jorge nunca se enquadrou na aldeia em que vivia. Era pequena,conservadora, numa zona interior do país. Aí, ele andou à escola, foi educado, e até brincava com os amigos nos tempos livres, mas, à medida que o tempo ia passando, deu conta que estava constantemente a discutir com as pessoas. Isto devia-se em grande parte a não compreender porque é que a vida dos aldeões se regia de acordo com as leis da Igreja.
Jorge, que, secretamente, sempre fora um interessado pelas ciências, fazia experiências e testava teorias nos campos por trás da casa em que vivia. Tentou, por várias vezes, pedir ao seu professor que lhe explicasse como toda a Natureza funcionava, mas era nessa altura que o seu grande professor retirava a Bíblia de dentro do bolso e lhe recitava algumas passagens. Isto deixava Jorge furioso, ele que gritava a impossibilidade de a Bíblia justificar tudo com a mesma resposta.
Quando finalmente ganhou a sua independência mudou-se para outra cidade, na qual, por sua vontade, repetiu os estudos.
Alguns anos maistarde, estava irreconhecível. Não era mais o rapazinho que esmagava papoilas e abria sapos às escondidas da família que o via como um desgraçado. Não.
Foi a partir do momento em que se tornou um Cientista que se sentiu feliz consigo e foi também aí que a vontade de querer perceber o Mundo se tornou ainda maior.

Joana Cachapa (11ºA)

Os “Pseudo-Poderosos” de Hoje em Dia

Criticar a nossa sociedade não é coisa fácil! Não porque não existam muitas críticas a fazer-se, mas sim pela variedade de críticas que se poderiam fazer. Sendo assim, decidi criticar aqueles que, na nossa sociedade, gostam de mostrar a todos o quão “poderosos” e “ricos” são, mesmo quando ao final do mês os bolsos teimam em permanecer vazios: aqueles a que eu chamo de “pseudo-poderosos”.
Um pseudo-rico é aquele género de pessoa que tenta inferiorizar os outros que, por infelicidade, têm muitos problemas financeiros, chegando mesmo, por vezes, a não terem dinheiro para alimentar a família. É triste hoje em dia, cada vez mais, observar esta situação, mas a cruel verdade é esta!
É também triste quando se julgam os outros, se faz troça, quando realmente aquilo que está espelhado é a sua própria situação. É triste, mas é a realidade da nossa sociedade.
Hoje em dia, apenas os poderosos conseguem subir na vida e ser alguém. Ou ao menos é isso que eles pensam ser. Tentam transparecer ser alguém que não são. Tentam ser superiores a todos, mesmo quando não o são, mesmo quando a pobreza rompe por entre as costuras para desnudar a verdadeira situação.
É pena que muitos se façam grandes só para impressionar os amigos influentes ou para continuar a fazer parte dos super-poderosos, e que o que acabem por fazer seja mesmo destruirem as suas vidas.
Infelizmente, na actualidade é cada vez mais isso o que acontece. Todos tentam comer os mais fracos. Pior é mesmo se um dia aquele que irão comer estiver envenenado. Quem irá morrer será certamente o mais forte.
É triste, mas é a força dos “pseudo-poderosos” na nossa sociedade.

Flávia Freire (11ºA)

O tal texto escriticriticador... =)‏

Um país...Uma nação...Uma selecção...
Desde a fracana Suíça, que a selecção portuguesa tem andado num processo de renovação de jogadores e é actualmente que este processo se faz sentir mais fortemente, e que tem recebido muitas críticas de muita gente.
No cargo de seleccionador nacional está actualmente Carlos Queirós, antigo treinador-adjunto do Manchester United. Carlos Queirós não tem tido um trabalho nada fácil à frente da selecção, visto que os bons resultados e as boas exibições não têm aparecido, o que tem deixado os adeptos muito impacientes e alguns deles até revoltados.Muitos desses adeptos já criticaram o seleccionador, dizendo que os maus resultados e as fracas exibições provêm do processo de renovação de jogadores já referido anteriormente.
Apesar de todos saberem que para o seleccionador conseguir encontrar uma equipa base, tem de ver jogar muitos jogadores para saber como estes se adaptam, e depois fazer uma escolha que não tem sido do agrado de muitos portugueses. Aliás, todas essas escolhas do seleccionador fazem com que a selecção não esteja num lugar muito bom na qualificação para o Mundial de 2010, a realizar na África do Sul, classificação esta que pode condicionar ou mesmo impedir a participação de Portugal no mesmo, um facto que iria deixar ainda mais desiludido o povo português e que, do meu ponto de vista, iria também pôr em risco o lugar do seleccionador que, apesar de estar nesse cargo há pouco tempo, não parece conseguir ter a confiança por parte dos adeptos para dar continuidade ao mesmo.
Depois de tudo o que foi dito, eu penso seriamente que o seleccionador se devia reunir com a sua equipa técnica e começar a escolher os jogadores certos para representarem a equipa das quinas e tentarem alcançarem importantes títulos internacionais.

Ricardo Santos (11ºA)

Escrítica à Comissão de Arbitragem

A Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol é responsável pela nomeação dos árbitros, que constam nos quadros de arbitragem, para os jogos que se realizarão.
Para os chamados grandes jogos ou derbies são nomeados os considerados melhores árbitros nacionais, mas pelo que se tem visto isso não serve de nada, pois continuam a acumular erros atrás de erros e muitos destes são muito graves.
Antigamente ninguém sabia das classificações que eram atribuídas aos senhores do apito, mas actualmente estas avaliações já são públicas e o mais incrível é que os árbitros que mais erros cometem são os que melhor nota têm.
Agora percebo, porque fiz uma pequena investigação e percebi que os árbitros portugueses são avaliados por economistas, comerciantes, cabeleireiros ou até professores. Assim não se chega lá, é preciso mudar muita coisa, a começar por nomear árbitros de renome europeu para os chamados grandes jogos, e é urgente ter-se uns avaliadores que percebam de arbitragem, como por exemplo ex-árbitros portugueses, comentadores ou mesmo jornalistas desportivos.
Muitos erros ocorrem mesmo com o intuito de ajudar alguém e de prejudicar outrém, provas disso são os vários casos em tribunal relacionados com a arbitragem.
Mas o que é ainda mais vergonhoso é que estes processos levam anos a ser resolvidos e muitos acabam com o arquivamento.

Luís Pinela - 11ºA

Literatura e Cinema


Uma das coisas que mais gosto de fazer é ler. Leio todos os tipos de livros. Muitos dos que leio acabam por ser adaptados para o cinema. É destas adaptações que eu vou falar.
Quando começo a ler um livro, crio a história na minha cabeça, imaginando locais, pessoas e objectos. Geralmente a criação mental das histórias que leio é instantânea, outras vezes requer uma segunda leitura da história para ser criada. É esta criação que levo quando vou ao cinema ver uma história que tenha lido .
Muitas vezes saio do cinema um tanto ou quanto desiludida, mesmo que tenha achado o filme fantástico. Esta desilusão pode ter duas causas, sendo uma delas mais presente que a outra.
A mais presente é o facto de muitas partes do livro serem cortadas na sua adaptação para o cinema. Sei que não se pode adaptar a história integralmente pois, deste modo, o filme seria enorme. Mas se há algumas cenas que não afectam o desenrolar da acção, e logo não há grande importância se não forem introduzidas, há outras que são cenas que revelam algo por vezes fundamental ao desenrolar da acção.
A outra causa é o facto de mudarem partes da história e acrescentarem outras que não lhe pertencem. O facto de mudarem alguns elementos da história pode fazer com que o suspense ou a acção que tem o livro se perca no filme.
Eu sei que estas alterações tornam o filme mais curto e podem ter de ser feitas, mas quando se lê o livro antes de ver o filme, e muitas vezes até depois, acabamos sempre por ficar desiludidos. Isto não afecta o facto de eu gostar ou deixar de gostar dos filmes (o que não acontece), apenas afecta o modo como eu passo a ver a história do livro.
Temos de encarar o filme como a criação mental da história feita pelo realizador, e nunca esquecer a nossa, pois essa é a maneira como nós a encaramos.

Catarina Lopes (11ºA)

Contrastes na Sociedade

Como discutimos em filosofia o ano passado: se Deus é perfeito, omnipotente e bondoso, então porque que há tanto mal no mundo?
Se há deus ou não há, não sei responder, mas de facto há muito mal no mundo.
Um deles é, para mim, os contrastes existentes na sociedade, principalmente nas cidades grandes, onde as pessoas se desviam sem sequer partilhar um olhar, como se passassem lá muitas vezes e já conhecessem aquela “barreira”. Ou então, preferem ignorar, porque têm problemas pessoais para tratar, acham que o Estado é que tem obrigação de ajudar, e não acreditam que o dinheiro dado fosse somente para a alimentação. Ou simplesmente, porque são egoístas ou insensíveis.
Claro que acredito que haja também quem ajude, não necessariamente com dinheiro, mas com alimentos (o que tira logo a hipótese de que o dinheiro sirva para drogas, tabaco ou álcool) ou fazendo voluntariado.
Por fim, perante estas diferenças, agradeço a quem ajuda a tornar este mundo um pouco melhor; a quem não ajuda, só peço que reflicta sobre o assunto.

Sofia Santos (11ºA)

Amuos

Pronto. Já fiquei amuada.
Apesar de já saber que isto ia acontecer, não gostei nada que acontecesse. Às vezes acontece, mas normalmente a culpa é minha, por isso não é tão desagradável.
Parece que para a próxima vez vou entregar os textos escritos à mão… É horrível quando aparece o tracinho vermelho por baixo de uma palavra quando estamos a escrever qualquer coisa no Word.
E pronto, aqui está uma escrítica à própria escrítica.

Milene Cardoso (11ºB)

Selecção Nacional

Ora vejamos: foi-me pedido pela minha professora de Português para fazer algo estranho mas ao mesmo tempo cómico, “escriticar”...
Vamos a isso!
Há um assunto que é muito falado pelos amantes do futebol e por aqueles que gostam que o seu país fique bem visto de qualquer maneira - trata-se da nossa selecção nacional, pois com tantos jogadores de nível (pelo menos recebem como se fossem), não conseguem demonstrar o que valem em campo, preocupam-se em ir bem penteados, bem arranjados, com botas novas, e em jogar, ... nada!... Sinceramente, é uma vergonha.
Outro ponto que causa discussão neste assunto é o novo seleccionador nacional, Carlos Queiroz, que era apontado como um grande treinador, mas isso não tem sido visível, pelo menos à vista desarmada. Será preciso telescópio ou lupa?! Acho que não.
Porquê rodar tanto as convocatórias?! Sinceramente, não percebo. O Filipão, sim, esse mexeu com os nossos corações, levou-nos (praticamente) à glória.
Bem fica aqui uma pequena crítica às decisões da nossa Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

Rafael Passos (11ºA)

Critérios de Exames

Recentemente, o Ministério da Educação alterou os critérios dos exames de Português e de Biologia e Geologia. Essa alteração ocorre nas questões de verdadeiro/falso. Anteriormente as cotações dessas questões eram atribuídas por níveis, sendo cada nível caracterizado por um determinado número de afirmações classificadas correctamente.
Após esta alteração, o aluno obtém a cotação total se classificar correctamente todas as afirmações, porém, caso erre uma única afirmação a cotação é zero pontos.
Esta nova medida é injusta, pois um aluno que erre somente uma afirmação tem automaticamente zero pontos e as restantes afirmações que foram classificadas acertadamente não são tidas em conta. O facto de o aluno falhar uma afirmação não significa que não tenha conhecimento da matéria, pois pode haver muitas razões que o levaram a errar.
Esta nova medida deveria ser anulada e os critérios de correcção deveriam voltar a ser os anteriormente estipulados.
As novas medidas para os exames de Português e Biologia e Geologia são injustas para os alunos, pelo que deveriam ser invalidadas.

Lénia Candeias (11ºA)

Um futuro comprometido

O tempo passa, a mentalidade muda, as tecnologias avançam, a liberdade é cada vez maior, mas será que isso é bom? Será que toda esta mudança não é um problema para o futuro da Humanidade?
As mentalidades de muitos jovens, nos dias de hoje, são um problema a ter em conta para o futuro.
Quantas vezes vemos grupos de adolescentes bêbados e drogados em plena rua a cair para o lado? Quantas vezes olhamos para adolescentes de 14/15 anos e os vemos com facas e soqueiras? Quantos desses adolescentes são bons alunos e felizes? Muito poucos!
A juventude de hoje está mais preocupada com os computadores ou com as Playstations em vez de se preparar para um futuro risonho, estudando.
Será que é este o futuro da Humanidade?

Andreia Matos (11ºA)

Escriticar

Há quem tenha o objectivo de viver a vida ao máximo, há quem tenha o objectivo de ter isto ou aquilo e ainda há o objectivo de quem quer chegar ao seu limite, e Cristiano Ronaldo afirmou que o seu limite era o céu, mas será que ele consegue ultrapassar o solo no mínimo?
É certo que Cristiano ganhou tudo ou quase tudo o que tinha para ganhar e deixou o mundo a seus pés com os seus dotes desportivos, mas no meio de tanta fama e sucesso onde fica o carácter e personalidade de uma pessoa?
Pois bem, é isso que venho criticar, porque penso que Ronaldo tem de crescer muito como jogador e antes de tudo como homem e humano, pois certas atitudes levadas a cabo por ele não assentam bem no seu sucesso.
Venho também lembrar lhe dois pequenos pormenores que importam, dois relevantes factos: Primeiro, que tanto ele é um símbolo (com uma transmissão de imagem positiva para o mundo), como também pode obter o reverso da moeda, ou seja, passar uma má impressão, desonrando a nossa pátria.
Em segundo e último lugar, a conquista de uma vida pode ser destruída em 1 minuto. Fazendo uma simples analogia, imaginemos que toda a carreira de Ronaldo é simbolizada por uma pirâmide feita de cartas; se um gesto ou um acto dele for suficiente para retirar uma carta, tudo o resto se desmorona com esta acção, portanto deixo uma mensagem a Ronaldo e que serve de exemplo para muitos outros:
"O músculo mais importante é a massa cinzenta que possuis dentro da tua cabeça"

João Martins (11º A)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Um sorriso vale mais que mil palavras


Francisco Almeida, com 5 anos.
Média estatura, desdentado, bem vestido e sempre sorridente, excepto no momento em que o “flash” da câmara disparava. Por sorte, desta vez, tinha ficado bem! Adorava jogar à bola, correr pelos campos e passear tal como as borboletas; mas tirar fotografias não era com ele!
Tinha sempre o cabelo curtinho, como o pai gostava, os olhos brilhantes e escuros e andava sempre de camisa como a mãe lhe recomendava todas as manhãs.
Cresceu no seio de uma família de classe média, tinha acabado de entrar para a escola e ainda se estava a ambientar aos novos colegas. Era cristão desde que nasceu, tal como toda a família frequentava a igreja ao fim de semana. Tinha dois sonhos: ser agricultor para poder brincar com os animais e ter um telemóvel para poder falar com os amigos como via o pai fazer; mas com o tempo tudo mudou, especialmente a sua perspectiva da realidade.
Sempre alegre e extrovertido, estava sempre pronto a fazer o que os adultos mandavam. Contudo, tinha um problema, tinha mau perder e julgava ter sempre a certeza das suas palavras. Como a maioria, não passava de uma criança simples e inocente que não tinha noção da maioria dos actos que praticava.
Nunca baixou os braços perante as dificuldades, mas vontade de trabalhar, nos dias de sol, também não era o seu forte.
Dizia que queria ser adulto para não ter que se levantar cedo e ir para a escola e toda a sua vida viveu num dilema: não entendia o porquê dos adultos dizerem que é, em criança, que se vivem os melhores anos de uma vida! E era na esperança de encontrar a resposta a esta pergunta que se levantava todas as manhãs para ir para a escola.

Francisco Almeida; 10ºC