domingo, 8 de março de 2009

Literatura e Cinema


Uma das coisas que mais gosto de fazer é ler. Leio todos os tipos de livros. Muitos dos que leio acabam por ser adaptados para o cinema. É destas adaptações que eu vou falar.
Quando começo a ler um livro, crio a história na minha cabeça, imaginando locais, pessoas e objectos. Geralmente a criação mental das histórias que leio é instantânea, outras vezes requer uma segunda leitura da história para ser criada. É esta criação que levo quando vou ao cinema ver uma história que tenha lido .
Muitas vezes saio do cinema um tanto ou quanto desiludida, mesmo que tenha achado o filme fantástico. Esta desilusão pode ter duas causas, sendo uma delas mais presente que a outra.
A mais presente é o facto de muitas partes do livro serem cortadas na sua adaptação para o cinema. Sei que não se pode adaptar a história integralmente pois, deste modo, o filme seria enorme. Mas se há algumas cenas que não afectam o desenrolar da acção, e logo não há grande importância se não forem introduzidas, há outras que são cenas que revelam algo por vezes fundamental ao desenrolar da acção.
A outra causa é o facto de mudarem partes da história e acrescentarem outras que não lhe pertencem. O facto de mudarem alguns elementos da história pode fazer com que o suspense ou a acção que tem o livro se perca no filme.
Eu sei que estas alterações tornam o filme mais curto e podem ter de ser feitas, mas quando se lê o livro antes de ver o filme, e muitas vezes até depois, acabamos sempre por ficar desiludidos. Isto não afecta o facto de eu gostar ou deixar de gostar dos filmes (o que não acontece), apenas afecta o modo como eu passo a ver a história do livro.
Temos de encarar o filme como a criação mental da história feita pelo realizador, e nunca esquecer a nossa, pois essa é a maneira como nós a encaramos.

Catarina Lopes (11ºA)

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