domingo, 8 de março de 2009

Interminável Ensino


A escola é uma perda de tempo.
A pouco e pouco, a dificuldade e a idiotice crescem. Vamo-nos tornando mais restritos, mais unificados. Já ninguém pergunta porquê. Já toda gente sabe que deve haver uma boa explicação para as coisas. Só que ninguém se dá ao trabalho de a procurar. E com razão, o interesse e a curiosidade são completamente retirados (e impossibilitados) por esse circundante, incessante e aborrecido método que está encarregue do nosso ensino, e que nos levará, supostamente, mais cedo ou mais tarde, a compreender o que nos rodeia.
A verdade é que isto nunca mais acaba. Somos obrigados a entrar neste jogo para poder vencer. Somos forçados a enfrentar marés e marés de inutilidades contínuas para poder alcançar alguma utilidade futura, enquanto podíamos restringir-nos àquilo que nos interessa, e poupávamos o trabalho de uma eternidade a uns míseros anos.
Claro que o essencial é sempre necessário, mas não é disso que se trata, mas sim de verdadeiras especificações, pormenores, que somos obrigados a decorar – porque é isso que fazemos – para poder ultrapassar esta fase que temos de enfrentar. Mas o que ainda consegue ser pior é que às vezes, por não nos querermos dedicar à “arte do decorar” destas coisas que não nos dizem respeito, não conseguimos alcançar os nossos objectivos na área que realmente nos interessa, por “não nos termos dedicado o suficiente à escola”.
Resumindo, concluindo, terminando, e sem mais demoras, ter que estudar uma vastidão de disciplinas para poder ter sucesso numa única é algo que me parece desnecessário.
Restrinjamo-nos àquilo que gostamos, que a diversidade humana trata do resto.

Bruno Balthazar (11ºA)

Sem comentários: