
Desço do carro, caminho pelo areal até à beira da água, molho os pés, esta frescura sabe tão bem, alivia-me o stress, acalma-me de tal forma. Sinto-me outra.
Olho o horizonte, vejo água. Mas não é só água. Vejo todos os meus problemas, todas as questões pessoais, familiares. Enfim, mergulham lá no fundo, muito longe de mim. Fecho os olhos, esfrego-os e volto a olhar, não os vejo mais. Morreram. Estou tão leve. Uma quantia infinita de felicidade nadou até mim, infiltrou-se-me.
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