domingo, 26 de setembro de 2010

Fim de Tarde

Fim da tarde, estaciono o carro e olho o mar. Está calminho, sereno, como se de um bebé se tratasse. Sinto-me bem aqui, mas ali em baixo, sentada sobre a areia devo sentir-me melhor.
Desço do carro, caminho pelo areal até à beira da água, molho os pés, esta frescura sabe tão bem, alivia-me o stress, acalma-me de tal forma. Sinto-me outra.
Olho o horizonte, vejo água. Mas não é só água. Vejo todos os meus problemas, todas as questões pessoais, familiares. Enfim, mergulham lá no fundo, muito longe de mim. Fecho os olhos, esfrego-os e volto a olhar, não os vejo mais. Morreram. Estou tão leve. Uma quantia infinita de felicidade nadou até mim, infiltrou-se-me.
Patrícia Silva, 10ºC

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