segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Literatura e Matraquilhos

À partida poderemos pensar que literatura e matraquilhos nada têm em comum, mas como nem tudo é o que parece, vamos debruçar-nos sobre o assunto apesar de no final chegarmos à mesma a conclusão a que chegámos no início do texto.
Ora... matraquilhos… O jogo que nos faz agarrar a bocados de madeira, executar movimentos bruscos com os braços, quiçá com o resto do corpo, nos momentos em que o jogo se torna mais empolgante, com o objectivo de fazer com que um dos onze bonequinhos que constituem a nossa equipa marque o tão desejado golo; nesse momento somos assaltados por uma imensa sensação de júbilo e gritamos. Gritamos tanto que nem reparamos que já está outra bola em jogo, bola essa de que só damos conta que lá está (ou esteve) quando entra na nossa baliza… Bem, isto é mais o que acontece comigo (mas marquei antes, por isso cala-te) não é grave, grave é os vinte cêntimos que se gastam por um jogo, que dariam para comprar quatro pastilhas de menta.

Na Literatura a história é outra (viram só o trocadilho? Não? Tudo bem.) Os bocados de madeira são na verdade lápis, as bolas são palavras, o objectivo é interpretar e escrever bem e não podes gritar, tens é que estar calado. Lado positivo? Podes comprar as pastilhas de menta.
Posto isto, quem é que pode condenar alguém por preferir os matraquilhos? Podemos concluir então que bater às portas e fugir é uma coisa feia de se fazer... alguém se poderia questionar neste momento, ‘’espera lá, o que é que isto tem a ver com o resto do texto?’’ ao que eu responderia: exactamente o mesmo que Literatura tem a ver com Matraquilhos.
Vou ver se tenho vinte cêntimos.

Sílvia Gonçalves
11.ºB

Sem comentários: