segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Literatura e Matraquilhos


Ele era de regras, nunca podia fazer o que mais gostava; jogar matraquilhos.

De segunda a sexta, só tinha duas opções, casa e escola.
Em casa, o tempo que lhe restava após estudo era para ajudar o pai no laboratório. Seu pai era cientista e tinha entre mãos um estudo sobre gafanhotos verdes.
Na escola, onde ele tinha mais liberdade, havia um jogo de matraquilhos, que era a sua perdição.
Sabes o quanto um cão se perde por um osso? Assim era ele.
Até que um dia não ouve o toque de entrada para a aula de literatura e tem falta.
Os seus pais souberam do que se passava na escola e do gosto que o filho tinha por matraquilhos. Compraram-lhe um jogo de matraquilhos lembrando-lhe que a aula de literatura estava em primeiro lugar.

Leandra Miriam Fonseca
11ºB

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