sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Perdas

"Memórias de um grande amor preenchem a vida, até que a amarga solidão se crava no peito como pequenas pedras."
Foram as suas últimas palavras, sussurradas num último fôlego.
Naquela noite de Inverno, no meio do gelo, cercados pala densa humidade do ar, vi os seus olhos perderem a luz, tornando-se globos vazios… Acariciei as suas mãos gélidas, sem pulsação.
Abracei aquele corpo quase sem vida, sentindo que, com ele, partia, também, parte de mim.
Margarida Andrade; 11º D

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