domingo, 26 de outubro de 2008

Este desejo sustenta um desconhecido sentimento, sedento de amar, que implora por um toque e por uma presença contínua.
Cada palavra, cada cruzar de olhares suporta uma fervorosa vontade de continuar, um devoto ânimo para dar continuidade à criação de um cativeiro de borboletas, algures dentro do corpo que tantas e tantas vezes faz de protagonista, de cada vez que a minha mente baila pela noite dentro amarrada ao desejo, ao tal desejo que ambiciona o que até agora não consigo segurar e unir a meu ser.
Por enquanto viverei como Cinderela, presa a uma utopia temporária que conhecerá o seu fim quando o tempo teimar em passar, e aí a severa realidade voltará a apoderar-se da minha alma. Sempre foi assim. É uma ligação oculta aos olhos de quem não a imagina.

Rita Sousa, 11ºA

1 comentário:

Coisas da Vida disse...

Lindíssimo texto... Tão sentido e tão poético. Parabéns pela tua imensa criatividade!
F. Beja