segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Adeus

Um beijinho, muitas recomendações e aquele abraço do amor maior que existe entre pais e filhos.
Aquele dia, deixou-lhe uma sensação de estar a perder algo e pensou: " Ele volta brevemente ".
Tentou convencer-se sem nunca esperar verdadeiramente que a ausência durasse... Até hoje!
Mas a falta daquele abraço e daquele carinho, da cumplicidade que sempre existira, provocara-lhe uma dor no peito, a sensação de que estava " incompleta ".
E ele não se preocupou! Era, vítima, coitado, da verdade pouco sincera em que transformara a sua vida! AHHH! Lá tinha tempo para ela!
Sendo bastante jovem e apercebendo-se da triste realidade, conseguiu ser serena e crescida o suficiente (porque ele a obrigara) para ser capaz de entender uma vida que desconhecia, um pai que julgava ser outro tipo de pessoa. Assim sendo, a revolta vive com ela... pela falta de sinceridade, pela falta de verdade mas, principalmente, pela falta de amor...
Assim, com toda esta mágoa, ela será forte o suficiente para lhe mostrar que, apesar dos erros, das mentiras e da ausência, continuará a amá-lo... Embora não da mesma forma... Só da mesma maneira!
Maria Granado; 12º D

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