segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Campo avesso de Cidade

Viver na cidade é bom... Lá, temos tudo quanto precisamos: hospitais, ministérios e todos os tipos de serviços públicos.Temos uns maiores escolham a nível de escolas, Universidades e até melhores oportunidades de emprego. De igual modo, existe a parte cultural e de lazer: museus, exposições, teatros, bibliotecas, cinemas e os famosos centros comerciais, as "mini-cidades" dentro das próprias cidades. No entanto, isso não é tudo, pois falta algo muito importante: a natureza! Embora as cidades tenham espaços verdes, lindos e cuidados, não é a mesma coisa: falta-lhes o ar puro e leve, o chilrear dos pássaros, que, como quem respira liberdade, voam livremente sem se assustarem com os ruídos dos automóveis.
A vida no campo é mais pacata, mais calma... a vida é mais vida! Apesar de não existirem todas as facilidades que podemos encontrar numa cidade, certamente as pessoas, que vivem no campo, são mais felizes: conhecem quem vive perto e levam a vida num sorriso, respiram ar puro, têm o privilégio de estar em contacto com a Natureza. Contudo, muitas pessoas preferem a agitação das grandes cidades. Preferem não conhecerem ninguém. Preferem poderem ir a todo o lado e terem tudo por perto.
Porém, com o passar dos anos, a maioria das pessoas tende a isolar-se como é o caso das pessoas idosas. Vivem em apartamentos minúsculos, sem quaisquer condições e, não obstante o facto de terem filhos, vivem numa solidão profunda, sem ter quem se preocupe com eles, porque, nas cidades, ninguém tem tempo... Ou faz para não ter!
As pessoas que vivem no campo, embora estejam sós, têm sempre alguém conhecido que tenta saber como estão só pelo simples facto de não terem visto este vizinho ou o outro, num determinado local e que era habitual na sua rotina diária.
Chegada a idade da reforma e depois de muitos anos longe das suas vilas e aldeias, com a sensação de missão cumprida, muitas pessoas regressam ao campo para aí viver calmamente os anos que lhes restam. Outros porém, decidem ficar pelas cidades porque nada os liga aos lugares de onde vieram: já não têm as suas raízes, nem a casa de família, outros nem sequer recordações.
As cidades são como mundos com coisas novas para serem descobertas, a cada dia que passa, com oportunidades que surgem, e com modernices.
Há quem prefira acordar com o burburinho incessante de uma cidade cheia de novidades, do que passar uma noite calma e tranquila, ouvindo o silêncio e acordando sob o calmo cântico dos pássaros, na sua azáfama incessante, eles também agarrados ao progresso e à modificação dos seus ninhos, tentando adaptar-se às novidades que, aos poucos, chegam ao campo. Viver no campo é algo sempre renovador! Vale a pena acreditar ainda e só na Natureza!
Maria Granado; 12º D

1 comentário:

Carolina disse...

Estou completamente de acordo contigo. Hoje já não existe o "longe" de antigamente. As boas estradas e bons carros, fazem que tudo fique perto. Viver na província dá mais qualidade de vida, menos stress, mais saúde mental e física. Já há quem a prefira, fugindo ao grande bulício.