sábado, 26 de dezembro de 2009

Vida!

Vida há só uma, é necessário vivê-la ao máximo, é necessário não esquecer que há oportunidades únicas, que só se têm uma vez, por mais anos que se viva. Saborear a vida não é fácil, pois esta, à medida que avança, corrompe-nos e torna-nos, cada vez mais, impuros.
“Escolha o seu dia”, Magritte
Saborear a vida é o que faz uma criança quando pede para ficar mais um pouco na festa de um amigo ou no parque da cidade; é o que um adolescente faz quando pede para chegar mais tarde a casa naquela noite.
Este dom perde-se no tempo, porque, com a idade, vem a responsabilidade e os longos turnos; começa a escassear a paciência e o tempo, não há um sorriso puro pela manhã… Não há tempo para as crianças, para as educar e ver crescer! Muitas delas são atiradas para os braços de uma babysitter por meia dúzia de euros à hora… outras nem essa “sorte” têm!
Depois da idade adulta, da idade activa, é que as criaturas de Deus se lembram do que se esqueceram, mas aí já há pouco tempo para saborear, algum já se encontram mesmo em sofrimento profundo, e o melhor remédio é o “descanso perpétuo”.
A vida não é só dinheiro, trabalho e sofrimento, é também o “reverso da moeda”, é todo o convívio com os que nos são próximos; é rir no trabalho, no café e em casa, é abraçar quem gostamos e fazer companhia a quem precisa! Há tempo para tudo nesta vida, são as escolhas que as pessoas fazem que nem sempre são as mais correctas e que comprometem toda uma vida. E o pior é que nem sempre se comprometem só a si mesmos e arrastam “inocentes” consigo para o “buraco” do aborrecido, do vazio e do monótono.
Uma vida cheia de amor, de luz e de alegria, e o que eu peço para este Natal!
Vive a tua vida e não os teus problemas, aquilo que te preocupa. Olha que quem saboreia a vida, vive com mais intensidade!

Francisco Almeida; 11º C

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