terça-feira, 12 de maio de 2009

O casamento e o adultério

A mulher no século XIX passava despercebida na sociedade porque praticamente não exercia nenhuma função social nessa altura, ou seja, nesses tempos as mulheres de fidalgos e burgueses e até de outros estratos sociais eram apenas acompanhantes dos maridos, não tinham qualquer profissão e dependiam deles para sobreviver.
Do ponto de vista de Eça, a maior parte das mulheres casam-se por interesse, ou seja, são umas fingidas, pelo menos a maior parte, porque a mentira que algum casais vivem é fruto de uma educação que os pais dão às suas próprias filhas.
A educação que os pais davam às suas filhas consistia em mostrar-lhes que se queriam ter uma vida bem sucedida, tinham que conhecer o homem certo, ideal.
Esse homem ideal eram homens de grande estatuto social,ou seja, eram ricos, e naquele tempo todas as mulheres queriam homens ricos porque estes lhes davam uma vida de luxo e não precisavam de trabalhar, em alguns casos pode-se dizer que algumas casaram por amor, mas o adultério apareceu pela falta de tempo que os maridos tinham para as suas esposas, pois eram homens de negócios, levando assim as mulheres a satisfazer as suas necessidades com outros homens com pouco tempo ocupado. Estes por vezes eram mais ricos levando-as a rescindir o seu casamento com o marido anterior ou até isso podia não acontecer, mas elas fugiam com amantes para outros países como Inglaterra e França.
Actualmente vê-se em alguns casos que este modelo educacional ainda é imposto e vê-se casamentos realizados por causa do dinheiro, apesar do modelo educacional actual já ser bastante diferente em muitos aspectos.

Daniel Ruben, 11ºA

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