sábado, 9 de janeiro de 2010

Brrrr... Que Inverno!


Verão, ai que saudades que eu tenho de ti! Quem me dera estar, neste momento, na praia a sentir o calor abrasador do teu Sol, em vez de estar, aqui, sentindo-me triste por estar isolado dos outros de que mais gosto, deitado de pijama vestido e coberto com uma manta no sofá da sala, junto à lareira.
Quem me dera poder estar agora a comer um gelado, divertindo-me com os meus amigos na rua! Mas o Inverno chegou e impede-me de estar na rua, obrigando-me a ficar aqui tão só e aborrecido.
Lá fora, chove como se nunca mais parasse de chover; sente-se um frio de bater o dente. Nem a roupa quente me ajuda a superá-lo e, aqui, estou eu constipado e com febre a beber o meu chocolate quente.
Espreito pela janela e vejo as árvores a serem sacudidas pelo vento, sem qualquer folha, completamente nuas. O vento sopra de tal maneira forte que tudo leva, tanto estraga os guarda-chuvas das pessoas que vão na rua como consegue arrancar até algumas árvores.
São 17.00 horas e parece ser já umas 22.00 horas, com o céu todo coberto de nuvens e o Sol posto… e continua a chover desalmadamente.
O meu pai regressa do trabalho à hora do telejornal e janto um belo prato de sopa de feijão e de tão doente que estava, mal acabei de jantar, fui deitar-me a ver televisão no meu quarto e adormeci.
Quando acordei, no dia seguinte, reparei na maneira como estava o jardim do meu quintal. A relva, que é de um verde puro, estava como se fosse de neve, completamente congelada devido à geada da noite anterior; a minha piscina estava quase a transbordar de tanta água que tinha e coberta por uma pequena camada de gelo e havia cadeiras e algumas folhas espalhadas por todo o quintal devido à força tremenda do vento!
Eu continuo sozinho, aborrecido, deprimido. Nem sequer com vontade de ler Os Maias… Sem nada que possa fazer para impedir que a chuva entrasse em minha casa e na casa da outras pessoas da minha terra.
Por volta das 12.30 horas, o meu pai chegou a casa para almoçar e contou-me que a nossa terra está num caos total, com quase tudo inundado, sem electricidade e com um gigante prejuízo, pois tudo o que estava a ser cultivado nos grandes terrenos, fora perdido! Os postes de electricidade derrubados, dezenas de casas perderam quase tudo o que tinham no seu interior… enfim perdeu-se tudo.
No meio deste Inverno "horrível" eu só tenho um desejo: Verão, volta depressa!

Nuno Martins, 11ºC

2 comentários:

Isabel João disse...

Este saltinho é para todos os que participaram neste blog, especialmente os meus alunos....
uero dar-vos od parabés assim como á vossa guardaçletras que os põe a escrever, e que falta faz ter uma guardaçletras destas!!!!
Escrever não custa muito e é libertador, não acham?
Continuem. De vez em quando aqui darei um saltinho.
Isabel João

Carolina disse...

Mas não desanimes: tens sofá, tens lareira, tens chocolate quente...
Desejo-te rápidass melhoras.
Atchim!
;)