
Foi nesta cidade que eu cresci e aprendi, e foi esta vila que me deu tudo o que uma cidade grande não me pode dar. É verdade que é um meio pequeno, que todos se criticam uns aos outros, que toda a gente sabe o que fazemos, o que vestimos naquela dia ou simplesmente que arranjámos o cabelo. É ridículo, é verdade, mas por vezes, torna-se engraçado. É tão bom chegar a um café e perguntar “Então, vizinha, está boa?” e sentir um à vontade tão grande… E isto só nestes meios pequenos é que se pode sentir.
Lembro-me que, um dia, eu estava na rua com a minha irmã e vimos duas vizinhas paradas ao virar da esquina, com os seus sacos de compras e a palete de leite no chão a conversar. Fartámo-nos de rir e a minha irmã disse “Só em Alvalade é que isto acontece”. Sempre que me perguntam onde moro e eu respondo “Alvalade.” gozam comigo. Agora, com o passar do tempo, aprendi que as outras pessoas que vivem em cidades nunca irão ter a experiência que eu tive, por isso agora sempre que gozam eu respondo “Nunca irás ter a experiência que eu tive” e respondem-me “É verdade”.
Eu? Eu amo Alvalade, a minha terra!
Ana Martins; 11º C
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