domingo, 4 de abril de 2010

Párem a violência nas Escolas!

Hoje em dia, a educação encontra-se em decadência. Os professores que, antigamente eram vistos como os segundos pais, alguém a quem se devia respeito, perderam toda a autoridade que tinham sobre os alunos.
Nos últimos meses só se ouviu falar em agressões entre alunos e professores; ouvimos falar no “bullyng”, que passa pelos maus-tratos psicológicos e físicos de alunos uns contra os outros.
Joana é irmã de Maria, uma amiga minha. Ela tinha apenas catorze anos, aluna do nono ano, quando começou a inventar desculpas para não ir à escola e quando os pais não aceitavam as desculpas e a obrigavam a ir à escola, eu e a Maria chegávamos a encontrá-la sozinha na rua, longe da escola, à espera que chegasse a hora de ir para casa.
A vinte e oito de Março de dois mil e oito, Joana desaparece, deixando apenas um bilhete aos pais aonde se podia ler “Vou tentar mudar para melhor. Um dia volto!”. Alguns meses depois, os pais de Maria descobriram que Joana era perseguida na escola, por um grupo de alunos mais velhos, que pelo, que colegas dela contaram aos professores, sempre que a encontravam, a deixavam envergonhada; faziam com que ela sentisse que a sua existência não era certa, que ela não pertencia ali, e até chegou a haver agressões físicas, das quais Maria e os pais de Joana nunca se aperceberam.
A polícia procurou Joana, mas nunca a encontrou, e só voltámos a ter notícias dela três anos depois, quando podemos ler nos cabeçalhos do jornal “Jovem de 17 anos encontrada morta numa lixeira”. Se não queremos que histórias destas voltem a invadir os jornais, é preciso tomar medidas; é necessário que os professores voltem a ter o mesmo poder de antes, que todos os alunos tenham direito à atenção da comunidade escolar e que qualquer alteração no comportamento do aluno seja comunicado aos seus pais para que seja possível tomar medidas e ajudá-lo!

Marina Duarte; 11º D

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