sábado, 10 de dezembro de 2011

Fim-de-semana Inesquecível

No final do meu quarto ano, toda a minha turma estava entusiasmada com a nossa viagem de finalistas. O nosso destino era um campo de férias perto de Óbidos e, apesar só termos lá passado três dias, foi uma experiência que nunca mais esquecerei.
O dia tão aguardado chegou finalmente. Para lá chegarmos tínhamos pela frente uma longa viagem de autocarro, desde Santo André até Óbidos, mas que me pareceu passar num instante, graças à grande animação que se vivia no autocarro. Nós cantámos, brincámos, jogámos às cartas, não parámos de falar, enfim, fizemos todas aquelas coisas que gostamos de fazer quando somos crianças, num autocarro, antes de um fim-de-semana diferente.
Depois, foi a tão esperada chegada ao campo. Que entusiasmo! Tanto para fazer e tanto para descobrir! Embora não estivéssemos sozinhos – os nossos pais acompanhavam-nos durante o dia, indo dormir num hotel em Óbidos – parecia-me estar a viver uma grande aventura. Logo na primeira noite no campo, fizemos um jogo de orientação noturno pelas suas instalações. Na altura, o campo parecia-me enorme e diverti-me imenso a correr para trás e para a frente à procura dos pontos que tínhamos de encontrar.
Apesar da diversão do primeiro dia, a noite trouxe também uma grande desilusão, pois era suposto termos ficado a dormir em tendas, como parte da nossa experiência índia, mas muitos dos meus colegas tiveram medo (não cheguei a saber se do frio ou dos bichos) e pediram aos pais para mudar. Sendo assim, fomos dormir nos camarotes com beliches, o que acabou por também ser muito divertido, mas como eu estava muito entusiasmado com a perspetiva de dormir nas tendas, confesso que fiquei muito desapontado.
As atividades foram espetaculares. Adorei o tiro com arco, apesar de ter falhado miseravelmente. Para minha grande surpresa, consegui subir toda a parede de escalada (embora, com alguma ajuda do monitor) e descer, depois, em rapel. Fiz também o slide, mas não gostei muito e, quando nos deram a oportunidade de repetir, preferi não o fazer. Mesmo quando não tínhamos atividades, não parávamos quietos, ou íamos jogar futebol, ou jogar matraquilhos, entre muitas outras coisas.
As noites eram demais. Apesar de parecer infantil, quando estávamos deitados nos nossos beliches, com as luzes já apagadas, agarrávamos nas nossas lanternas e fazíamos “lutas” com a luz que era projetada no teto do camarote.
Adorei todos os segundos que passei naquele campo e, para sempre, recordarei os bons momentos que lá vivi. Para mim, foi mesmo um fim-de-semana inesquecível.

André Campos;nº4;10ºB

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