sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Uma tarde inesperada

Já há algum tempo atrás quando ainda era verão, acordei e a minha mãe já tinha o meu pequeno-almoço preparado. Disse-me para me despachar e vestir alguma coisa. Eu assim o fiz sem saber onde a minha mãe estava a pensar ir. Ela preparou o saco como se fosse para ir para a praia. De seguida, fomos para o carro. Até chegar ao carro, não lhe perguntei onde íamos porque, naquela altura, eu não gostava de ir à praia. Entrámos no carro e eu perguntei baixinho:

- Onde vamos, mãe? Ela sorriu e respondeu:


- Vamos a Beja ter com os tios.


Fiquei muito contente, já não os via há muito tempo. Durante a viagem, a minha mãe explicou-me que eles tinham comprado uma casa numa aldeia nos arredores de Beja. A viagem foi rápida; nem dei pelo tempo passar… Quando chegámos já era hora de almoço e fiquei logo surpreso, pois a aldeia e era mesmo pequena e a casa dos meus tios era a maior da aldeia. O caminho até lá era difícil; as estradas eram estreitas e a casa ficava mesmo no sítio mais alto da aldeia. Era uma casa muito grande com um jardim lindíssimo à volta da piscina. Almoçámos todos e eu já estava até preparado para ir para a piscina, mas tive de esperar para fazer a digestão. Enquanto esperava, vim um filme de ação com um actor muito bom. Quando o filme acabou, vesti os calções e dei logo um mergulho. Lembro-me bem: a água estava um gelo. Passei o tempo todo em cima de um castelo insuflável a imaginar os guerreiros do filme a tentarem invadir o meu castelo e, algumas vezes, caia dentro de água. Esta foi uma tarde em grande. Fiquei com pena de não poder ficar para jantar, pois fomos logo embora. Durante o caminho para a minha casa, vim a dormir, já que estava cansando de nadar e de dar os pulos naquele divertido castelo insuflável.


Agora vocês já sabem o que aconteceu da última vez que estive com os meus tios. Foi um dia muito bem passado.


César Baião; 10ºB;Nº8

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