sábado, 10 de dezembro de 2011

O Baloiço

Era um vulgar sábado de manhã e, como sempre, o cansaço de uma semana de aulas tinha feito das suas. Quando acordei já não era particularmente cedo.
Como já era hábito ao sábado de manhã depois de acordar, ia tomar o pequeno-almoço a casa de minha avó que morava a dois passos de minha casa. Foi nesse dia, percorrendo aquele caminho que já me era tão familiar, que dei comigo a olhar para aquele sobreiro, que deveria ser o maior e mais imponente que alguma vez vira em toda a minha vida! Não o fiquei a olhar por ele ser novo para mim, pois estava habituado a vê-lo todos os dias. Fiquei a observá-lo, sim porque achei que lhe faltava qualquer coisa. Passados alguns minutos a olhá-lo, voltei a caminhar em direção à casa da minha avó e, é claro, em direção ao meu pequeno-almoço. Enquanto estive sentado à mesa voltei a pensar no sobreiro e em como lhe faltava algo. Foi, então que me lembrei de que aquele sobreiro daria um ótimo baloiço. Corri à procura do meu avô para lhe pedir uma corda e um pneu velho que tinha lembrança de ter visto na arrecadação dele. Depois de recolher tudo o que precisava, deitei mão ao trabalho e, pouco depois, ali estava o baloiço! Apressei-me a experimentá-lo e logo fiquei encantado! Fazia-me sentir nas nuvens. Foi assim que passei o resto do meu dia, a baloiçar de um lado para o outro.
Só depois de o cair da noite e da minha mãe me ter chamado algumas vezes para regressar a casa, é que tive deixei aquele meu companheiro de brincadeiras, mas com a promessa de que, na manhã seguinte, voltaria a baloiçar naquele pneu que, apesar se toscamente amarrado, me tinha dado tanta alegria naquele dia.

Diogo Reis; 10º B

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