domingo, 24 de outubro de 2010

E eu... quem sou?

Quem sou eu? Esta deve ter sido a pergunta que mais vezes me fez questionar a minha adolescência. Eu não sei quem sou, nunca ninguém me explicou quem eu era, mas muitas pessoas me ensinaram quem poderia vir a ser.
Ao longo da vida, fui-me formando como pessoa, fui crescendo, não apenas fisicamente mas, sobretudo, psicologicamente. Os meus pais, os meus amigos mais próximos, foram quem construiu a minha infância. Acredito que grande parte do que sou hoje é graças àquilo que foi a minha infância! No entanto, não sei definir-me por palavras, não sei dizer, concretamente, quem sou. Todavia, tenho consciência que hoje, com 17 anos, não sou a mesma pessoa que era quando tinha 10 anos, ou até mesmo 15 anos. Com o decorrer do tempo, fui mudando. Passei por muitas situações que me fizeram olhar para a vida de outro modo, conheci muitas pessoas que me ensinaram a lutar por aquilo que realmente quero, mas também me ensinaram que tenho de saber desistir no momento certo, quando é realmente preciso. Da mesma maneira que é preciso lutar quando é a hora!
Não gosto quando me pedem para me caracterizar a mim própria. Não sei dizer quem sou, apenas aqueles que me conhecem bem, sabem dizer o que sou. Eles são quem melhor me conhecem, alguns deles chego a pensar que me conhecem melhor do que eu me conheço a mim própria, o que chega a tornar-se rídiculo. No entanto, não ponho essa hipótese de parte. Será que os meus amigos mais próximos me conhecem melhor do que eu penso ser? É uma questão intrigante, mas deveras curiosa. Uma questão em aberto. Tal como eu. Quem sou eu?

Patrícia Pereira; 12º C

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