domingo, 24 de outubro de 2010

Resposta

Quem sou eu? A pergunta é, a meu ver, retórica e, por isso mesmo, cada resposta é pessoal. Na minha opinião, não há dois seres humanos iguais, cada um tem uma marca sua, uma característica que o distingue, uma pigmentação ocular distinta, um timbre vocal diferente, etc.
Eu não sou excepção já que, apesar de uns olhos comuns e de uma estrutura física habitual, tenho um feitio especial. Há dias de “sol” em que animaria um morto mas há, também, dias de “chuva” em que mataria um desenho animado. Posso ser o teu melhor amigo ou o teu pior pesadelo; podes achar que tenho um brilho especial ou podes achar esse mesmo brilho irritante. Mas eu sou eu, e não podes negar que brilho, porque eu sou o que tu não és e sei ser quando não o sabes.
Ainda assim, e apesar da minha aparente objectividade, responder a esta pergunta não é tarefa fácil; o que se é, é uma resposta que apenas se descobre com o tempo, é uma resposta que só a vida e a experiência de vida nos podem dar.
Por fim, somos o que fazemos e agimos de acordo com aquilo que somos, o que nos vai, ao longo do tempo, garantindo acesso à resposta, ainda que de forma indirecta. Reflectir é a melhor forma de a irmos “destapando” ao longo da vida.

Francisco Almeida; 12º C

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