domingo, 24 de outubro de 2010

À Sombra da Solidariedade

A sociedade, dos nossos dias, é individualista, ambiciosa, gananciosa. Assim sendo, só pensa no dinheiro como sinónimo de bem-estar e qualidade de vida. Olha apenas para o seu espelho e esquece o que a rodeia-a.
Quantos de nós são realmente solidários? Lembramo-nos da solidariedade como nos lembramos que temos frio porque saímos à rua sem casaco, ou seja, só nós lembramos que há pessoas desfavorecidas quando somos confrontados com um exemplo dessa vasta realidade. Depois, genericamente, agimos de dois modos diferentes, doamos porque nos “fica bem” ou não doamos argumentando de variadas formas: “não tenho tempo, ando muito ocupado (a)”; “…e a mim, alguém me ajuda!?”; “a vida é difícil para todos…”. Logo, a solidariedade é um acto adiado!
A prática da solidariedade não passa só pelas doações monetárias, consiste também em simples acções: ouvir os outros sem os julgar; saber perdoar; dar apoio. É, no fundo, dar sem esperar nada em troca.
Portanto, Ser Solidário é sermos nós próprios, respeitando o que nos rodeia e contribuindo com um pouco de cada um de nós na construção de um mundo melhor.
Marlene Silva; 12º C

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